sábado, 3 de setembro de 2011

Dilma nega herança maldita de Lula e diz que combate à corrupção é sua obrigação


Em congresso do PT, presidente recusou termo “faxina” para se referir a mudanças
Gustavo Gantois, do R7, em Brasília
  
A presidente Dilma Rousseff rebateu, nesta sexta-feira (2), as críticas de que teria recebido uma herança maldita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo a presidente, que discursou na abertura do 4º Congresso Nacional do PT, em Brasília, o legado recebido por ela foi o de 40 milhões de brasileiros retirados da miséria.

- Uma herança é pouco. É como se fossem aquelas camadas que fundamentam o solo, que garantem que as pedras tenham vários graus de solidez. Estou firmada sobre uma pedra muito sólida, que é a experiência de oito anos de um governo que eu tive a honra de participar. Não é herança, porque eu ajudei a construir essa pedra. Os erros e acertos dela são meus erros e acertos.

As declarações de Dilma foram direcionadas a 2.000 militantes petistas que foram a um centro de convenções da capital federal para participar do evento. Diante dos partidários, a presidente também rebateu as críticas de que não teria traquejo político para governar.

- Especulam muito sobre minha suposta inapetência política. Dizem que eu sempre fui uma gerente tecnocrata despreparada para o exercício da Presidência. Eles esquecem que eu tenho muito orgulho de ter feito, quando era muito difícil de fazer política no Brasil porque dava cadeia ou morte. Eu tenho orgulho de ter feito política no Brasil.

À frente de José Dirceu, ex-presidente do partido e réu no processo do mensalão, Dilma aproveitou para reafirmar que não está se dedicando a uma "faxina" contra a corrupção. Segundo ela, combater desvios é uma obrigação de todo governo.

- Eu acredito na justiça e que ela não se faz nem com caça às bruxas e nem com colocação de pessoas à execração pública, retirando seus direitos de cidadania. O meu governo não tem como meta o combate à corrupção. Isso é inerente ao governo. É obrigação zelar pela coisa pública. Ninguém pode dizer que meu governo possa ter uma meta dessas. Meta é eliminar pobreza, fazer o Brasil crescer.

Lula

Principal estrela do congresso, Lula foi saudado a gritos de "olê, olê, olê, olá, Lula, Lula" pela militância. Bem humorado, disse que não poderia falar sobre o PT porque o presidente do partido, Rui Falcão, já havia falado. Tampouco poderia falar sobre o Brasil, pois a presidente Dilma ainda discursaria.

Em clara sintonia com o discurso de Dilma, o ex-presidente afirmou que o atual governo está apenas no início e que ainda não pode ser julgado. Contudo, previu que a petista será reeleita em 2014.

- Tenho convicção de que ninguém pode cobrar de você [referindo-se a Dilma] aquilo que o tempo não permitiu fazer. Oito meses de governo é muito pouco para quem vai governar esse país por oito anos. É apenas 10% do tempo que você vai ter.

Ainda levantando a bola para a sucessora, Lula elogiou a condução da economia em meio à crise internacional.

- O Brasil não é pequeno, não é um país pobre. Esse país trabalha para ser a quinta economia do mundo daqui a uns anos. A quarta, dizem alguns. O dado concreto é que nosso Brasil tem de ser o indutor do crescimento de vários países da América Latina. Eu estou muito orgulhoso de viver esse momento.

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Secretaria apresenta dados que comprovam melhorias no Hospital de Trauma de JP


O secretário de Estado da Saúde, Waldson Dias de Souza, fez uma avaliação positiva do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, de João Pessoa, nos dois primeiros meses da gestão pactuada com a Cruz Vermelha. Na avaliação do secretário o quadro no hospital é de lotação completa e não de superlotação: “A situação hoje é de todos os leitos ocupados, mas bem melhor do que estava”, destacou.

O secretário lembrou que o Estado, para começar a melhorar as condições no Trauma contratou 90 leitos em outros hospitais da cidade para servirem de retaguarda, e o Ministério da Saúde está ajudando financeiramente o Estado na contratação desses leitos.

Ele ressalta que o hospital precisa resgatar sua referência de unidade voltada para o atendimento de emergência e trauma. O Hospital de Emergência e Trauma hoje funciona com cerca de 1.800 funcionários entre médicos e demais categorias.
 Melhorias – Waldson de Souza apresentou estatísticas que comprovam melhoria no Hospital nesses dois meses da gestão pactuada com a Cruz Vermelha. O atendimento na porta de emergência do hospital já é em torno de 10% a 15% acima do número de atendimentos feitos anteriormente. A taxa de reoperação (pacientes operados, liberados e que voltam por alguma complicação para nova cirurgia) atualmente é de 0%, apesar desta meta ser estabelecida em até 15%.

Sobre a Cruz Vermelha gerenciar outros hospitais da rede estadual de saúde o secretário Waldson disse que a gestão pactuada não atingirá toda a rede, talvez mais alguns hospitais.

O secretário também informou que a taxa de tolerância de óbitos operatórios baixou de 0.75% para 0.44%. Nesses dois últimos meses o hospital realizou 458 cirurgias. A meta de suspensão de cirurgias por algum tipo de problema no hospital é de 15% e hoje está em apenas 4%.

O número de profissionais de enfermagem para cada leito foi de 4,6 entre julho e agosto, superior à meta estabelecida de 3 profissionais para cada leito. “Esses dados demonstram que o hospital está operando dentro da sua capacidade, do seu limite”, avaliou o secretário. Nos 10 anos de funcionamento do Trauma foram realizados mais de 500 mil atendimentos, entre períodos regulares e períodos deficitários.

Reconhecimento – Recentemente, o hospital conquistou duas comendas. Uma de Selo Verde, pela instituição está utilizando uma tecnologia ecologicamente correta para esterilização de materiais da área médica e estéreis e a Certidão de Responsabilidade Técnica dos Profissionais da Enfermagem.

Reduzido tempo de espera – O Hospital de Trauma conseguiu diminuir em 39 minutos a média do intervalo de tempo para a realização de cirurgia de emergência, cujo limite máximo é de 60 minutos, e reduziu em 50% o número de acidentes de trabalho em relação a junho de 2011. Trinta dias após o início da gestão pactuada, o hospital atendeu 4.650 pacientes, cem a mais do que no mês anterior.

O rame rame da Assembleia


Já estamos no começo de setembro, lá se vão nove meses, e até agora a nossa Assembleia não sai do rame rame, do moído, do oito. Ou é o Shopping de Mangabeira ou a Cruz Vermelha . Os nossos deputados, especialmente aqueles de oposição, esqueceram que a Paraíba é maior que tudo isso e os outros 222 municípios esperam por ações dos parlamentares que foram eleitos por seu josé, dona maria, pelo povo. Povo de Coxixola, ZabeLê, Triunfo, Cacimba de Dentro e outras dezenas de cidades, que parece que foram esquecidas, banidas do mapa paraibano.

Enqunato o governo de Ricardo Coutinho avança com o Pacto Social, levando ações a estas e outras cidades, o nosso Legislativo parece que parou no tempo e no espaço. Acredito e torço para que eles mudem de postura e pense positivamente, em ações para os pequenos municípios, pois a Paraíba não se resume a João Pessoa.

Não é demerito algum reconhecer que está errado. Fazer oposição, por oposição, não leva a lugar algum. Acho que eles não vão mudar de postura, pois já avizinha-se uma CPI para apurrar quem pagou pelos outdoors. E sabe-se que uma Comissão Parlamentar de Inquérito leva tempo, muito tempo. E tradicionalmente não dá em nada e geralmente acaba em pizza.

Daí é fácil dedduzir, lá se vai 2011, no primeiro ano de uma nova legislatura o que ficou marcado e será lembrado pelos jornais de final de ano em suas retrospectivas em relação a Assembleia vai ser o Shopping de Mangabeira e a Cruz Vermelha. 2011: o ano do rame rame do legislativo.

Quem pagou

Jair Soares, um dos lideres, do Fórum em Defesa da Economia da Zona Sul, deu nome aos bois, ou melhor as pessoas que ajudaram pagar os outdoors com fotos dos deputados que votaram contra o Shopping de Mangabeira. “Até amigo do deputado Gervásio Maia fez doação”. É mole.

Vai recorrer

Jair também confirmou que vai recorrer da decisão judicial, que determinou a retitada de um dos outdoor com a foto da deputada Daniela Ribeiro. A parlamentar ganhou na justiça o direito de não ter sua foto estampada dizendo que ela foi contra o Mangabeira Shopping. Pense numa pegada de ar da deputada. “Vamos recorrer contra Daniela e os demais que também quiserem”.

Vice de quem

O suplente de vereador Nório Guerra (PT), da cidade do Conde, disse ter três convites para ser vice nas eleições de 2012. Segundo Guerra, ele já foi sondado por Tatiana Lundgren, vai conversar com Branco Mendes, e já recebeu o convite de Quintino Régis, candidato do prefeito Aluísio Régis. Pense num vice disputado.

Vice do norte

Já do litoral da outra extremidade, o norte, o deputado estadual Trocolli Júnior tenta convencer Lúcia Braga a ser a sua vice, em chapa encabeçada pelo peemedebista na cidade de Cabedelo. Se conseguir esta proeza, a candidatura de Trocolli certamente ganhará musculatura.


Secretário justifica medidas ‘duras’ aplicadas pelo Governo RC contra quem recebia sem trabalhar: “Essa esculhambação tinha que ter um fim!”


AJUSTES NA MÁQUINA: secretário justifica medidas ‘duras’ aplicadas pelo Governo Ricardo Coutinho contra quem recebia sem trabalhar: “Essa esculhambação tinha que ter um fim!”


Uma mudança de paradigmas, assim definiu o secretário de Comunicação da Paraíba Nonato Bandeira durante entrevista nesta sexta-feira (2). "As medidas aplicadas pelo Governo Ricardo Coutinho (PSB) nos ajustes da máquina pública são extremamente necessárias".

Inicialmente, Nonato justificou a mudança de postura adotada pela gestão socialista na Paraíba.

“Quem gosta de contenção de gastos? Ninguém! Na gestão passada vários funcionários foram colocados como cabos eleitorais”, desabafou.

Nonato se lembrou que vários funcionários fantasmas ou mortos recebiam na folha do Estado.

“Eram salários altíssimos com cinco, seis ou sete mil reais. Tinha gente que estava fazendo mestrado na Europa, ou morando nos Estados Unidos sem trabalhar e só fazia receber. Essa esculhambação tinha que ter um fim ”, recapitulou.

Bandeira justificou seu raciocínio afirmando que o eleitor paraibano optou pela mudança de postura e de mentalidade, ao eleger Ricardo Coutinho.

“Os convênios que eram feitos só eram concretizados se o município declarasse apoio ao governador e hoje os convênios são feitos com todas as cidades da Paraíba”, enumerou; 

Sobre as criticas feitas pela oposição, Nonato mandou um recado.

“A eleição acabou e Ricardo é o governador de todos e não se faz mais política com enrolação!”

Ricardo Coutinho também disse que a pior coisa é ocorrer uma promessa que não venha a ser concretizada no futuro.

“Ele quando promete cumpre, você nunca vai pegar ele em contradição! Ele só vai realizar concurso público quando tiver condições de pagar!”, concluiu.


Henrique Lima

PB Agora