quarta-feira, 9 de março de 2011

O novo entorno da Lagoa

   

O bem humorado Lucius Fabianni (PT, na foto acima, à esquerda), secretário de Desenvolvimento e Controle Urbano da prefeitura municipal de João Pessoa, costuma dizer que sua pasta é uma espécie de “Delegacia de Polícia” da população, já que serve para resolver quaisquer tipos de conflitos que por ventura apareçam pela frente.

Projeto radical na cidade

Embora ele negue, fontes ligadas ao setor de planejamento urbanístico da PMJP, confidenciam que o prefeito Luciano Agra (PSB, na foto acima, à direita), tem projetos bastante ousados para a área localizada nos anéis interno e externo da lagoa do parque Solon de Lucena, que fica no centro da Capital paraibana.

Excluindo “donos” da área

Por sua vez, Lucius explica que ninguém tem licença para administrar a Lagoa de maneira privada, com usufruto particular de sua área e equipamentos já instalados no entorno do parque. Ele faz questão de deixar claro que esta é prerrogativa apenas – única e exclusivamente – da Sedurb.

Sanitários serão retomados

– Apenas os banheiros localizados em frente à agência do Unibanco, quase na saída do túnel Damásio Franca, são gerenciados de forma terceirizada há anos, através de concessões feitas por ex-prefeitos e que não deverão ser renovadas pela gestão atual, assim que os respectivos contratos de exploração comercial ou termos de comodato forem sendo encerrados.

Acesso gratuito aos banheiros

Sobre esse aspecto em particular, o titular da Sedurb fala que os WC’s serão utilizados gratuitamente pela população, uma vez que o contrato celebrado na gestão do ex-prefeito e atual senador Cícero Lucena (PSDB) não será renovado, após seu vencimento, que está próximo de acontecer.

Associação perdeu na Justiça

Ele rebate as insinuações de que foi dada uma concessão pública pelo município a uma Associação de Comerciantes para administrar a tal área em questão. Muito pelo contrário: Fabianni explica que alguns advogados dos barraqueiros da Lagoa induziram o juiz titular da 7ª Vara da Fazenda Pública da Capital, João Batista Vasconcelos, que concedeu medida liminar em favor da Associação dos Comerciantes e Ambulantes do parque Solon de Lucena, para manter os 21 integrantes do “Contrato de Permissão Para Uso de Área Pública” que exploram o comércio de bares e restaurantes naquela localidade.

Sedurb deslegitima decisão

– Esses advogados cometeram a imprudência jurídica de induzir um magistrado da Comarca da Capital a praticar um equívoco legal, dando recentemente ganho de causa ao lado errado. Essa prática nefasta poderá ser entendida, no futuro, como tendo sido um crime premeditado de natureza grave, gravíssima.

Diálogo deve melhorar

Lucius acha que o relacionamento da PMJP com os vendedores ambulantes e comerciantes donos de quiosques que ainda estão instalados no entorno da Lagoa deverá melhorar bastante, com a posse dos novos diretores da associação representativa deles, recentemente substituídos em seus respectivos cargos.

Quem saiu não volta mais

– Eu só tenho uma certeza: quem já saiu da Lagoa não voltará mais para o seu antigo lugar, de forma nenhuma. Não podemos obedecer uma liminar que manda permanecer no local aqueles que já foram removidos e – portanto – não estão mais nem lá...

Procura é muito grande

Somente na lista de espera por uma vaga no Centro de Comercialização do Varadouro (antigo prédio da Empa) existem mais de 1.500 vendedores cadastrados numa enorme relação, apenas aguardando o surgimento de uma simples vaga para se estabelecerem no novo local de trabalho.

Quadras esportivas no Centro

Embora Lucius não confirme, sabe-se que no setor de Paisagismo da prefeitura (que foi deslocado da Sedurb, passando para a responsabilidade da Semam – Secretaria Municipal de Meio Ambiente) existem estudos para implantação de quadras esportivas no lado oposto aos pontos de ônibus da lagoa.

Revitalizando o “Cassino”

Os futuros equipamentos esportivos serão colocados nas proximidades do restaurante Cassino da Lagoa, justamente pra cumprir a estratégia de revitalizar as áreas consideradas “mortas” hoje em dia – urbanisticamente falando – onde se amontoam barracas de sem-teto, moradores de rua, travestis, etc, servindo de palco para inúmeros crimes de morte, inclusive.

Remoção de mato e sem-teto

Tanto na área à direita, quanto à esquerda do “Cassino” onde existem terrenos sombreados pela copa de árvores, entregues às ervas daninhas, muitas folhas secas caídas no chão e mato, deverão ser construídas pistas de Cooper para caminhantes, jardins com espécimes nativas de flores originárias da Mata Atlântica e muitos canteiros com vegetação nativa da região nordestina.



Outra reforma na praia

Em relação à orla marítima da cidade, Lucius Fabianni explica que o prefeito Luciano Agra já autorizou o início do processo de reforma das barraquinhas onde são vendidos cocos verdes, logo após a conclusão das obras de padronização dos quiosques, que já está em sua fase final.

Toque pessoal do prefeito

– Como arquiteto, o layout das novas barraquinhas de côco verde foi concebido na prancheta pelo próprio prefeito, que teve uma idéia genial para presentear a cidade, em relação à sua paisagem à beira-mar.

Protegendo as tartaruguinhas

Fabianni também revelou que a calçadinha a ser construída na areia da praia entre o final da avenida João Maurício, em Manaíra, até o Clube dos Médicos, no Bessa, terá uma iluminação especial, para não ofuscar as tartarugas marinhas que atravessam a faixa das marés, à noite, para desovar em ninhos terrestres, na época da procriação da espécie.

Ninhos urbanos no Bessa

– A praia mais famosa em termos de local de desova das tartarugas marinhas é Intermares, em Cabedelo, mas, porém – estatisticamente – os cientistas e biólogos sabem que esses animais preferem as dunas do Bessa, que registra uma quantidade bem superior, em termos de ninhos.

Reconstruindo a calçadinha

Por fim, o secretário me disse que tem a mais absoluta convicção de que a destruição da outrora Praça de Iemanjá pela ação da força das ondas, durante sucessivas marés altas, não deve ser debitada meramente ao aquecimento global, mais sim à ocupação irregular feita pelo próprio homem, ao longo dos anos, invadindo áreas costeiras de maneira totalmente errada, resultando nesses efeitos devastadores no litoral paraibano, como os verificados no final do Cabo Branco.

Cássio vai assumir

Já dizia Magalhães Pinto: Política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou. Será que com o Judiciário é igual? No caso do senador eleito Cássio Cunha Lima, parece que sim. Se há poucas semanas atrás a situação jurídica de Cássio não estava boa, hoje ele já respira confiante.

A posse do 11º ministro do STF, Luiz Fux, que já deu pistas de que é contra a retroatividade da Lei da Ficha Limpa, só faz aumentar as chances do ex-governador no STF. Aliado a isso, o presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, admitiu que o Supremo pode reverter o atual entendimento de que a Lei da Ficha Limpa seja aplicada às eleições de 2010.

O placar no STF tende a ser 7x4 favorável a Cássio. Se Lewandowski – que já votou no TSE contra a Ficha Limpa no caso de Cássio – manter o voto e ser acompanhado do ministro Luiz Fux, a Paraíba terá um senador de fato e de direito. Vale ressaltar que tomo como ponto de partida o julgamento de Joaquim Roriz, quando prevaleceu o empate em 5x5.

Sendo assim, o jogo virou a favor de Cássio. E Wilson Santiago pode estar prestes a protagonizar um belo mico, deixando o Senado como um dos parlamentares com menor tempo de mandato.


Cúpula do DEM se prepara para ‘enquadrar’ Major Fábio; ex-deputado corre risco de ser expulso

Cúpula do DEM se prepara para ‘enquadrar’ Major Fábio; ex-deputado corre risco de ser expulso Cúpula do DEM se prepara para ‘enquadrar’ Major Fábio após o carnaval; ex-deputado corre risco de ser expulso por insubordinação

O líder do Governo Ricardo Coutinho na Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba, deputado Lindolfo Pires (DEM), decidiu ignorar, pelo menos durante o carnaval, as atitudes do colega correligionário Major Fábio (DEM) após a polêmica greve da polícia deflagrada na última semana.

Apesar de pôr ‘panos quentes’ no imbróglio, especulações dão conta que Pires está se preparando para provocar, já na próxima semana, uma reunião com a cúpula do seu partido para ouvir as explicações do ex-deputado federal a respeito das ações desenvolvidas contra o Governo Ricardo Coutinho.

A expectativa é que, como líder do Governo na Casa de Epitácio Pessoa, Lindolfo Pires chame ‘o feito a ordem’ e peça punição ao filiado de acordo com o estatuto do partido.

O DEM faz parte da base que elegeu o governador Ricardo Coutinho e o deputado Major Fábio é o filiado que mais diverge da postura do partido, sendo inclusive um dos assuntos mais comentados na rede social twitter. A postura de insubordinação ao partido nos últimos dias não parou pelas criticas ao Governo. Fábio também, em uma postura independente, anunciou que iria se candidatar a prefeito de João Pessoa, mesmo sem o aval da sigla.

Apesar de defender uma punição, Pires preferiu não se antecipar sobre uma possível expulsão. “Vamos esperar o carnaval passar e deixar a poeira baixar para ver o que será necessário fazer”, falou.

Desafio no Congresso, Código Florestal divide até governo

Antes da votação, Dilma Rousseff terá de acalmar os ânimos na Esplanada dos Ministérios; na Câmara, partidos tentam aparar arestas

A senadora Kátia Abreu: "Estamos vivendo uma insegurança jurídica no campo" A senadora Kátia Abreu: "Estamos vivendo uma insegurança jurídica no campo" (Moreira Mariz/Agência Senado)
Após passar pelo teste de resistência no Congresso na definição do valor do salário mínimo, o governo enfrentará em breve novo desafio por causa de um debate que se arrasta há quase 12 anos na casa: o Código Florestal. Além de dividir opiniões entre ruralistas e ambientalistas, o assunto não é consensual nem no próprio governo. O texto do deputado Aldo Rebelo (PC do B – SP) está pronto para entrar em pauta na Câmara. Mas, para que isso ocorra, será preciso acalmar os ânimos na Esplanada dos Ministérios. Nesta quarta-feira, será instalada uma câmara de negociação para debater os pontos que causam mais divergência. Clique aqui para saber o que está em discussão.
Apesar de o projeto que está no Congresso ter sido aprovado em uma comissão especial que durou mais de um ano e fez 67 audiências públicas, ainda é alvo de críticas. O governo quer evitar que, ao ser votada, a proposta seja obstruída por divergentes, o que empacaria a discussão por mais tempo.
A presidente Dilma Rousseff exigiu consenso - Meio Ambiente e Agricultura estão em campos opostos. O primeiro passo em busca do ajuste foi encomendar a técnicos das duas pastas uma análise técnica. O Planalto não pretende enviar um projeto alternativo ao Congresso, o que levaria a discussão para a estaca zero, e sim sugerir mudanças no texto que já existe. “A presidente deixou claro que vai respeitar a decisão do Congresso”, diz o deputado Aldo Rebelo.
O parlamentar foi consultado pelo governo sobre a possibilidade de flexibilizar seu texto. “Estou aberto a sugestão dos ministérios, desde que tragam soluções aos problemas que causam divergência. Vou examinar os pontos passíveis de alteração. Minha tentativa é proteger o meio ambiente e a atividade agrícola, tirando 100% das propriedades rurais que estão na ilegalidade”, afirma o relator.
Negociação - Outra medida adotada pelo governo foi buscar consenso no Congresso. Com exceção do PV e do PSOL, ambientalistas convictos, praticamente nenhuma outra bancada – nem a governista - tem posição fechada sobre o tema.
A solução encontrada pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), para levar a proposta ao plenário o quanto antes foi criar o que batizou de “câmara de negociação”, instalada nesta quarta-feira. "Eu tenho um compromisso com a bancada ruralista de colocar o projeto em votação na segunda quinzena de março e pretendo cumprir esse prazo. Se até lá houver acordo para votar antes ou o pedido de postergar esse prazo para continuar negociando, nós vamos analisar num segundo momento", diz Maia.
Contagem regressiva - A pressa de agricultores e pecuaristas em aprovar o novo código deve-se ao que eles chamam de “dia da derrama”, estabelecido pelo decreto 7.029/2009. A partir de 12 de junho, propriedades rurais que não registrarem em cartório a existência de uma reserva legal com o percentual mínimo exigido pela legislação em vigor serão consideradas irregulares e ficarão sujeitas a multa diária.
Segundo ruralistas, 90% das propriedades do país não conseguiram se adequar à regra porque já haviam desmatado mais quando a lei assim permitia e, com o decreto, a produção rural irá diminuir, causando prejuízos. Se aprovado, o substitutivo de Rebelo reduz esse risco, já que desobriga pequenos proprietários de ter uma reserva legal e isentaria de punições os que desmataram além do permitido até julho de 2008, data da primeira versão do decreto.
Com o prazo cada vez mais apertado, alguns ruralistas aceitam a aprovação do código exatamente como foi proposto por Aldo Rebelo para acelerar o processo, o que irrita os ambientalistas. “Queremos mais tempo para mobilizar a sociedade civil. Chegar a uma negociação não é uma coisa que se fará a toque de caixa como os ruralistas querem”, argumenta o deputado Ivan Valente (PSOL-SP). O governo não descarta a possibilidade de prorrogar o prazo do decreto.
Ciência - Ambientalistas trataram de reavivar o debate sobre o assunto na Câmara em um seminário, na semana passada, com a presença de ONGs e cientistas. Com o relatório favorável apresentado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o grupo se diz respaldado para defender os pontos que pretende mudar no texto de Rebelo.
Em contrapartida, os ruralistas anunciam que também vão fazer um seminário em março, com cientistas favoráveis a seu ponto de vista. “Estamos vivendo uma insegurança jurídica no campo porque o Código Florestal impede a legalidade dos produtores rurais. Não são eles que não podem esperar, é o Brasil que não pode ter mais propriedades irregulares”, rebate a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA).
Divisão – No Congresso, os partidos tentam aparar arestas. No PSDB, a estratégia foi indicar um ruralista, Reinado Azambuja, e um ambientalista, Mendes Thame (SP), para a câmara de negociação. "Vamos conversar com os dois para tentar construir uma posição única do partido", explica o líder da minoria, Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG).
No PMDB, o deputado e ex-ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes (PMDB-PR), diz que a legenda votará unida a favor do texto de Aldo Rebelo. “Praticamente não há divergências”, afirma. Mas há dissidentes, como o deputado Paes Landim (PI), secretário-geral da frente parlamentar ambientalista.
O PT está dividido. O líder na Câmara, Paulo Teixeira (SP), faz parte da mesma frente parlamentar que Landim, mas concorda com pontos defendidos pelos ruralistas, como o fato de que o texto do novo código poderá comprometer a produção agrícola brasileira. “O que nós estamos querendo é construir uma proposta que consiga um resultado que contemple o tema da preservação ambiental e faça as modificações necessárias na agropecuária, sem que o país perca a liderança ambiental e agrícola que possui”, comenta.
O DEM deve liberar o voto de seus parlamentares. "Isso não é uma questão partidária. É como a reforma política, não dá para fechar questão sobre esse assunto", diz o vice-líder na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO).
Em uma coisa os parlamentares concordam: se não for possível chegar ao consenso em todos os pontos de divergência, a hipótese mais provável, o ideal é votar os itens em que não houver acordo em separado.
Essa saída favoreceria os ruralistas, que têm maioria para aprovar o texto. O relator Aldo Rebelo está confiante. “Quanto maior for o consenso, mais fácil de o texto ser aprovado, mas tenho a segurança de ter a maioria para aprová-lo como está”, diz.

Arcebispo lança “Campanha da Fraternidade 2011” nesta quarta-feira







As comemorações que antecedem a chegada da Semana Santa terão início nesta quarta-feira, 9, quando o Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, celebrará a Missa de Cinzas. A celebração começará a partir das 18h, na Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves, no Centro de João Pessoa.
Na ocasião será feito o lançamento da Campanha da Fraternidade 2011 que tem como tema: “Fraternidade e a Vida no Planeta” e como lema “A criação geme em dores de parto”. “Contribuir para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá-las a participar dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta”. Esse é o objetivo da Campanha neste ano.
Quarta-feira de cinzas - É na Quarta-feira de Cinzas que começa a Quaresma (40 dias antes da Sexta-feira Santa). Com a imposição das cinzas, o cristão começa a se preparar para viver o Mistério Pascal: a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus. Ele recebe uma cruz na fronte com as cinzas obtidas da queima das palmas usadas no Domingo de Ramos do ano anterior. É um tempo de muita conversão, de muita oração, de arrependimento - um tempo de voltarmos para Deus.

Paraíba tem 146 municípios na "lista negra" do governo federal






 Dos 223 municípios paraibanos, 146 possuem pendências e estão impossibilitados de se habilitarem para firmar convênio e parcerias com o governo federal. Do total de cidades, apenas, 77 estão em dia com a União e assim constam como livres de pendências no Cauc (Cadastro Único de Convênio). Isto significa que, baseado no Cauc da última sexta-feira (4), 65% das cidades paraibanas precisam atualizar seus cadastros para poder aprovar projetos/convênios com o governo federal. O Cauc consta no Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal (Siafi), que é gerenciado pela Secretaria do Tesouro Nacional.
O município de Santana dos Garrotes, no Sertão paraibano, um cidade com 7.266 habitantes, segundo o IBGE, por exemplo, possui dez pendências: não pagamento de INSS, falta Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), não recolheu FGTS, deixou de pagar tributos federais, consta no cadastrado da dívida ativa da União e está no Cadin (Cadastro de Informação dos Créditos não Quitados do Setor Público Federal). O que se pode concluir que para conseguir convênio com a União, o gestor público de Santana dos Garrotes precisa atualizar o Cauc.
Depois, com oito ocorrências, vêm os municípios de Pitimbu, Puxinanã e Santa Inês. Contra essas cidades constam pendências no INSS, FGTS, CRP e na regularidade na prestação de contas de convênios. Com sete pendências estão os municípios de Alhandra, Bom Jesus, Boqueirão e Cubati. Esses municípios estão em divída, principalmente, com o INSS e com o FGTS e não possuem CRP e regularidade na prestação de contas de convênios.
Vinte e quatro municípios estão no Cadin (Cadastro de Informação dos Créditos não Quitados do Setor Público Federal): Baía da Traição, Bom Jesus, Boqueirão, Caldas Brandão, Cubati, Curral de Cima, Diamante, Itabaiana, Itapororoca, Itatuba, Juarez Távora, Junco do Seridó, Mamanguape, Marcação, Natuba, Nova Floresta, Pitimbu, Puxinanã, Santa Inês, Santana de Mangueira, Santana dos Garrotes, São José de Piranhas, São José dos Ramos e Solânea.
Pelo menos, 47 cidades possuem apenas uma pendência no Cauc. São os municípios de: Água Branca, Alagoa Grande, Alagoa Nova, Amparo, Araçagi, Areial, Barra de Santana, Barra de São Miguel, Bonito de Santa Fé, Borborema, Brejo do Cruz, Cacimba de Areia, Cacimba de Dentro, Catolé do Rocha, Conceição, Coxixola, Curral Velho, Damião, Dona Inês, Esperança, Ingá, Lagoa, Lastro, Logradouro, Mãe D´Água, Manaíra, Matinhas, Natuba, Nova Olinda, Olivedos, Patos, Pedra Branca, Pilar, Pilões, Pilõezinhos, Queimadas, Remígio, Riacho de Santo Antônio, Salgado de São Félix, Santo André, São João do Cariri, São José do Bonfim, São Sebastião de Lagoa de Roça, Serra Grande, Serraria, Soledade e Tavares. A maioria desses municípios falta a regularidade na prestação de contas de convênios.
A capital - João Pessoa - e Campina Grande não têm pendências no Cauc. Junto com elas, mais 75 cidades estão aptas a fazer qualquer tipo de convênio federal.
Analista minimiza - A analista de Finanças e Controle da Secretaria do Tesouro Nacional, Isamara Caixeta explicou que o Cauc não é um cadastro de inadimplência nem tem poderes ou atribuições legais para tornar qualquer ente inadimplente.
“O Cauc é um instrumental facilitador disponível às partes, ao concedente e ao convenente, no momento da formalização do convênio e do recebimento dos respectivos recursos. Sem essa ferramenta, o convenente teria que apresentar toda a documentação comprobatória na forma impressa, em papel, dificultando o trabalho dos gestores”, apontou Isamara Caixeta.
A servidora do Tesouro Nacional ainda informou que o cadastro é mutável, sendo renovado diariamente. E a atualização não é feita pelo Tesouro Nacional e sim pelos órgãos responsáveis por cada item, como por exemplo, quando o prefeito salda a dívida com o FGTS, a Caixa Econômica Federal quem dá baixa e automaticamente atualiza o Cauc.
“Como se vê, o subsistema Cuac, portanto, apenas copia as informações e as consolida num só lugar. Informações essas que resultam do traslado, via interação informatizada, dos registros mantidos, nos bancos de dados ou sistemas dos órgãos ou entidades federais certificadores e/ou responsáveis pelo controle e acompanhamento acerca da situação das cidades e estados”, comentou a servidora.
Isamara Caixeta deixou claro que os registros no CAUC são muito dinâmicos. Eles podem sofrer alterações a qualquer momento, devido à observância ou não da temporalidade da legislação pertinente a cada item.
Por isso, é preciso observar o que dispõe a legislação para cada um desses itens. Então, os estados e municípios, para garantir o cumprimento da lei, devem realizar consultas periódicas ao Cauc, disponível na internet, para monitoramento de sua situação e caso haja pendências procurar o órgão competente para saná-las. Assim, estará apto a realizar qualquer convênio com o governo federal”, alertou a funcionária da Secretaria do Tesouro Nacional.

MUNICÍPIOS COM PENDÊNCIAS NO CAUC
ÁGUA BRANCA
ALAGOA GRANDE
ALAGOA NOVA
ALCANTIL
ALGODÃO DE JANDAIRA
ALHANDRA
AMPARO
ARAÇAGI
ARARA
ARARUNA
AREIA DE BARAÚNAS
AREIAL
BAIA DA TRAIÇÃO
BARRA DE SANTA ROSA
BARRA DE SANTANA
BARRA DE SÃO MIGUEL
BAYEUX
BELÉM DO BREJO DO CRUZ
BERNARDINO BATISTA
BOM JESUS
BONITO DE SANTA FÉ
BOQUEIRÃO
BORBOREMA
BREJO DO CRUZ
CAAPORÃ
CABEDELO
CACIMBA DE AREIA
CACIMBA DE DENTRO
CACIMBAS
CAIÇARA
CAJAZEIRAS
CALDAS BRANDÃO
CAMPO DE SANTANA
CAPIM
CASSERENGUE
CATINGUEIRA
CATOLÉ DO ROCHA
CONCEIÇÃO
CONDADO
CONGO
COXIXOLA
CUBATI
CUITÉ DE MAMANGUAPE
CUITEGI
CURRAL DE CIMA
CURRAL VELHO
DAMIÃO
DESTERRO
DIAMANTE
DONA INÊS
DUAS ESTRADAS
ESPERANÇA
FAGUNDES
GADO BRAVO
GUARABIRA
GURINHEM
GURJÃO
IBIARA
IMACULADA
INGÁ
ITABAIANA
ITAPORANGA
ITAPOROROCA
ITATUBA
JUAREZ TAVORA
JUAZEIRINHO
JUNCO DO SERIDÓ
JURIPIRANGA
JURU
LAGOA
LASTRO
LOGRADOURO
LUCENA
MÃE D´ÁGUA
MALTA
MAMANGUAPE
MANAIRA
MARCAÇÃO
MATINHAS
MOGEIRO
NATUBA
NAZAREZINHO
NOVA FLORESTA
NOVA OLINDA
NOVA PALMEIRA
OLHO D ÁGUA
OLIVEDOS
OURO VELHO
PASSAGEM
PATOS
PEDRA BRANCA
PEDRA LAVRADA
PEDRAS DE FOGO
PEDRO REGIS
PIANCÓ
PICUI
PILAR
PILÕES
PILÕEZINHOS
PITIMBU
POÇO DE JOSÉ DE MOURA
PRATA
PRINCESA ISABEL
PUXINANÃ
QUEIMADAS
REMIGIO
RIACHÃO
RIACHÃO DO POCO
RIACHO DE SANTO ANTÔNIO
RIACHO DOS CAVALOS
SALGADO DE SÃO FELIX
SANTA HELENA
SANTA INÊS
SANTA LUZIA
SANTA RITA
SANTANA DE MANGUEIRA
SANTANA DOS GARROTES
SANTO ANDRÉ
SÃO BENTINHO
SÃO DOMINGOS DO CARIRI
SÃO JOÃO DO CARIRI
SÃO JOÃO DO RIO DO PEIXE
SÃO JOSÉ DE CAIANA
SÃO JOSÉ DE ESPINHARAS
SÃO JOSÉ DE PIRANHAS
SÃO JOSÉ DE PRINCESA
SÃO JOSÉ DO BONFIM
SÃO JOSÉ DOS RAMOS
SÃO SEBASTIÃO DE LAGOA DE ROÇA
SÃO SEBASTIÃO DO UMBUZEIRO
SAPÉ
SERRA BRANCA
SERRA GRANDE
SERRA REDONDA
SERRARIA
SOBRADO
SOLÂNEA
SOLEDADE
SOUSA
TAVARES
TEIXEIRA
TENORIO
TRIUNFO
UMBUZEIRO
VIEIRÓPOLIS
VISTA SERRANA

Estadão garante que Dilma vetou José Maranhão na Caixa Econômica

Presidente quer nomes técnicos na Caixa. Outro cargo deverá ser escolhido para Maranhão.

O Jornal Estado de São Paulo divulgou a informação neste início de semana que o ex-governador José Maranhão (PMDB) dificilmente assumirá a vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal, conforme indicação de seu partido em nível nacional. Isto não quer dizer, no entanto, que ele não poderá assumir uma nova função ainda a ser negociada.

O motivo do veto a Maranhão na Caixa é porque a presidente Dilma Rousseff (PT) estaria irredutível e não aceitaria de forma nenhuma que cargos técnicos dos bancos públicos como Caixa e Banco do Brasil fossem ocupados por indicações políticas.

Segundo o jornal, Dilma quer ocupar estas funções exclusivamente com “nomes técnicos que entendam de assuntos financeiros”, o que não é o caso do ex-governador paraibano. Na mesma situação que Maranhão está o ex-ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) e o ex-governador Iris Rezende (Goiás), também do PMDB e indicados para outras vice-presidências da Caixa.

A reportagem destaca, no entanto, que as negociações serão retomadas após o carnaval e que outras funções serão encontradas para estes peemedebistas. O ministro Antônio Palocci seria o responsável pelas negociações com o PMDB, que antes insistia sem sucesso a conversar diretamente com a presidente.

Dirigente nacional do PT diz que Couto é liderança e derruba tese de dissidência na Paraíba

Fratesche disse que seria um problema para o PT mover uma ação contra Couto
Paulo_Frateschi_20110225_150035O secretário nacional de organização do PT derrubou a tese de dissidência levantada pelo diretório da Paraíba desde as eleições passadas. Paulo Fratesche disse que não pode haver discussão dentro da legenda sobre dissidência principalmente no que diz respeito ao deputado Luiz Couto que, segundo ele, é uma das maiores lideranças do PT. O secretário disse que mover uma ação contra Couto causaria problemas ao partido.
“O PT deve olhar para frente, deve seguir caminhando junto pensando no futuro. Não há espaço para essa discussão sobre dissidência”, afirmou o secretário nacional Paulo Fratesche.
Sobre Luiz Couto, Fratesche disse que seria um problema para o PT mover uma ação contra o deputado por ele não ter seguido a orientação do partido no ano passado.
“Mover qualquer ação contra o deputado Luiz Couto pode ser um problema, porque ele é uma grande alternativa para o partido. Couto tem um grande espaço na legenda e é muito ouvido por todos”, ressaltou.

PMDB perde espaço na Câmara Municipal de João Pessoa e na Assembleia Legislativa

O PMDB agora está perdendo a ajuda dos deputados eleitos que estão saltando de bancada
pmdb-rachado_20110120_131423O fantasma da crise continua assombrando os corredores do PMDB na Paraíba. Quando se esperava que o partido fosse começar a se refazer do racha sofrido nas eleições passadas a bruxa da dissidência voltou a sobrevoar a legenda que a cada dia vem perdendo mais espaço no legislativo mostrando que os presidentes da sigla no estado e em João Pessoa, respectivamente, Antônio Souza e Benjamim Maranhão, terão muito trabalho pela frente.
Como se não bastasse ter perdido o apoio de nomes importantes durante a campanha eleitoral de 2010, o PMDB agora está perdendo a ajuda dos deputados eleitos que estão saltando da bancada de oposição para a de situação aumentando o poder de reivindicação e de votação da base aliada do governador Ricardo Coutinho (PSB) na Assembleia Legislativa da Paraíba.
Dois desses parlamentares já confirmaram sua adesão ao socialista e um terceiro já dá sinais de que também pode mudar de lado. Wilson Braga e Doda de Tião que mostraram não temer o julgamento do Conselho de Ética do partido que já se prepara para decidir o destino dos dissidentes do ano passado, a exemplo de Iraê Lucena, Quinto de Santa Rita e Marcus Odilon, e correram para os braços do governador. Márcio Roberto, o terceiro peemedebista, ainda não confirmou, mas dá sinais claros de que pode ser mais um na lista dos dissidentes.
Mas, os problemas do PMDB não são restritos a Assembleia Legislativa. Na Câmara de Vereadores de João Pessoa a bruxa também se soltou e não tem dado trégua ao partido. Tanto que os únicos dois vereadores peemedebistas existentes na Casa, Mangueira e Fernando Milanez já estão espalhando aos quatro cantos as suas insatisfações com a legenda e prometem até deixar a sigla caso os rumos do partido não sejam modificados.
Mangueira diz que não concorda com a forma que os deputados e os senadores peemedebistas estão tratando o restante do grupo. Já Milanez pretende voar alto e quer se candidatar a prefeito. No entanto, ele sabe que outros nomes de peso do PMDB também querem entrar na briga e, por isso, já especula sair do partido.