domingo, 19 de junho de 2011

EX-PREFEITO DE APARECIDA É PRESO POR MANDADO DE PRISÃO FEDERAL


O Ex – prefeito do Município de Aparecida José Alves de Sousa, mais conhecido por ‘’Zé de Boi Velho’’, foi preso na noite desta sexta-feira (17), em cumprimento a um mandado de prisão expedido pela 8ª Vara Federal de Sousa.



‘’Zé de Boi Velho’’, se encontrava na casa de amigos quando a Polícia Militar de posse de um mandado de Prisão Federal fez cumprimento, e imediatamente o Ex - prefeito foi encaminhado à Colônia Penal Agrícola de Sousa.



O Ex – Prefeito responde por desvio de verbas Federais no período em que ele ocupou a função de Gestor em 1996 – 2000 na Prefeitura Municipal de Aparecida. Segundo as informações, o ex-gestor deixou de comparecer a algumas audiências, o que possivelmente ensejou na expedição do mandado de prisão contra a sua pessoa.



Os advogados de ‘’Zé de Boi Velho’’, já estão tomando as providências necessárias, para buscar junto à 5ª Vara Federal em Recife, a revogação de sua prisão, para que o mesmo possa continuar a responder as acusações de desvio de verbas Federais em liberdade.


Sem carta branca de Dilma, Ideli faz figuração


Nova articuladora do governo se limita, por enquanto, a um trabalho de relações públicas
Ideli Salvatti se elegeu senadora pela primeira vez em 2002 e agora assumiu a coordenação política do governo Dilma



Como ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti é ótima figurante. Pelo menos na sua primeira semana de trabalho na nova função, a ministra frustra a expectativa de quem esperava dela mais agilidade, diligência e alguma carta branca no processo de articulação política. Até aqui, Ideli se limitou ao trabalho de relações públicas de alto nível, e assim mesmo, de forma quase protocolar.

Se de um lado o governo ganhou com acachapante maioria duas votações importantes de medidas provisórias polêmicas no Congresso, por outro lado permaneceu no centro de intenso bombardeio político, motivado por novas dúvidas éticas: as preocupantes regras para contratações de obras da Copa, e a defesa do sigilo eterno sobre documentos oficiais. Nos dois casos, a defesa do governo não teve efeito, nem quando feita pela ministra nomeada para isso. Ideli deu declarações que não calaram as críticas nem à presidente nem ao governo. E sequer contiveram os próprios petistas, que, do Senado, entraram em nova rota de colisão com o Planalto ao defenderem a abertura de todos os papéis.

O resultado é que a própria Dilma, na sexta-feira (17), teve de sair em campo para, indiretamente, responder, por exemplo, ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que chamou de “absurda” a medida provisória que estabeleceu o sigilo para o orçamento das obras da Copa. Irritada, na mesma entrevista, a presidente também abordou a segunda polêmica. Lançou mão da proposta enviada por Lula ao Congresso para explicar que o sigilo sobre documentos de Estado dizia respeito apenas a certos papéis, cuja publicidade pode significar ameaça à soberania nacional, por exemplo, e não a registros de violação aos Direitos Humanos.

Diante das câmeras, Dilma leu parte do texto enviado pela Casa Civil, que ela comandava no governo de Lula. O gesto soou como uma espécie de resposta ao ex-presidente, que praticamente desautorizou o próprio texto ao se declarar, agora, favorável à abertura de todos os papéis.

A presidente tenta nova afirmação da própria autoridade, mas presta esclarecimentos outra vez tardios, depois de o estrago já feito, exatamente como no caso Palocci [ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci]. Sinal de que Dilma ou reluta em ouvir seus auxiliares mais tarimbados na política e na comunicação de governo, ou esses auxiliares, incluindo a nova ministra Ideli, não ousam dizer-lhe que é preciso reagir mais rapidamente.

Um auxiliar de Dilma, visivelmente agastado com as cobranças, diz que a presidente não vai comentar.

- A presidente não vai sair comentando tudo, alimentando esse tipo de noticiário, senão vira comentarista de telenovela.

É para isso que existe a ministra Ideli, para ir além da telenovela das verbas e dos cargos, sob os quais, aliás, já ficou claro que não tem carta branca para agir. Corre o risco de ganhar apelido pior que o do antecessor, Luiz Sérgio, batizado de “garçom”, por só anotar pedidos que eram levados a Palocci. Ao que tudo indica, na lanchonete do Planalto a vaga de garçom foi ocupada. Só mudou o destinatário dos pedidos.

Veja os deputados da PB que votaram a favor de orçamento sigilosoRegime Diferenciado de Contratações foi aprovado pela Câmara.


Começou no Congresso Nacional uma manobra para a aprovação da Medida Provisória 527, que cria o Regime Diferenciado de Contratações para a Copa do Mundo de 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016.

Com a desculpa de se dar maior agilidade às obras, que precisam ficar prontas a tempo, a MP permite que as autoridades públicas tenham certas “facilidades” na execução das que estão sendo feitas para estes dois eventos esportivos.

E entre outros absurdos, atropela a Lei das Licitações e autoriza “orçamentos sigilosos” até o término da concorrência para as obras.

Especialistas dizem que a MP é uma “mão na roda” para o superfaturamento. E num país de corruptos como o Brasil, é quase certo que a farra seja mesmo grande.

Prática muito diferente da que garantiram o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a então ministra e hoje presidente Dilma Rousseff, o presidente da CBF Ricardo Teixeira e o presidente do COB Carlos Arthur Nuzman.

Na época das candidaturas, a promessa era de um show de transparência, com a fiscalização das contas sendo divulgadas em tempo real em sites oficiais dos eventos.Entre os parlamentares paraibanos, cinco votaram a favor, dois votaram contra e cinco não estavam presentes na Câmara durante a votação.

Os cinco que votaram a favor da MP e contra uma transparência maior foram Damião Feliciano (PDT), Benjamin Maranhão (PMDB), Manoel Júnior (PMDB), Nilda Gondim (PMDB) e Luiz Couto (PT). Contra votaram apenas Efraim Filho (DEM) e Ruy Carneiro (PSDB).

Os ausentes foram Romero Rodrigues (PSDB), Wilson Filho (PMDB), Wellington Roberto (PR), Hugo Motta (PMDB) e Aguinaldo Ribeiro (PP).

Dirceu convoca blogueiros contra 'grande mídia'


Ex-ministro defendeu a urgente regulamentação dos meios de comunicação


Ao participar do Segundo Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, em Brasília, o ex-ministro José Dirceu convocou os blogueiros a se mobilizarem e somarem forças para o embate contra os grandes veículos de comunicação. De acordo com o ex-ministro - que se considera "o grande alvo da mídia" nos últimos dez anos -, existe uma "disputa política do direito de informar" e uma disputa comercial pela verba publicitária do governo.

 - É reserva de mercado, não querem nos dar o direito de informar, querem desqualificar os blogs.

Dirceu falou a um auditório lotado por cerca de 200 blogueiros e defendeu a urgente regulamentação dos meios de comunicação, a concretização do programa nacional de banda larga e a aprovação do projeto de lei 116/10, que institui novas regras para o mercado de tevê por assinatura.

 - É uma vergonha que isso (a regulamentação) não seja realidade. Não é de interesse de alguns grupos (de comunicação) que estão sendo contra o progresso, eles querem manter o monopólio da informação. Se o Poder Legislativo é soberano e autônomo, ele fará a reforma (dos meios de comunicação).

Num tom que lembrava o ex-líder estudantil que lutou contra a ditadura militar, Dirceu prometeu unir-se aos blogueiros no embate contra os grandes meios de comunicação.

- Se não travarmos essa batalha, ela não será travada. É hora de dar um grande salto, partir pra mobilização. Estou disposto a travar essa luta junto com vocês.

Petista cobra Dilma sobre PEC do Trabalho EscravoParlamentar quer agilidade do Governo para votar nova lei.

Domingos Dutra

Em seus cinco primeiros meses de governo, a presidenta Dilma Rousseff fez da erradicação da miséria sua principal bandeira política. Mas não se posicionou claramente sobre uma das faces mais visíveis da pobreza: a exploração do trabalho escravo. Agora chegou a hora de se manifestar. A cobrança é feita por um deputado do partido da própria presidenta Dilma, o também petista Domingos Dutra (MA), vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos. Um dos coordenadores da Frente Parlamentar pela Erradicação do Trabalho Escravo, Dutra quer o aval da presidenta para a retomada da votação da PEC do Trabalho Escravo na Câmara, engavetada há sete anos no plenário da Casa.

“Queremos que o governo se empenhe nisso. Dilma colocou o combate à pobreza no centro de seu governo. Não há nada que represente melhor a pobreza do que o trabalho escravo”, diz o deputado. “Queremos conversar com a presidenta e com o ministro Gilberto Carvalho para saber da posição do governo. Não podemos passar este ano sem aprovar essa PEC”, acrescenta. Domingos Dutra e outros parlamentares envolvidos na discussão da PEC do Trabalho Escravo vão pedir uma audiência com Dilma e o secretário-geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho, para cobrar uma posição do Executivo sobre o assunto. A proposta expropria a terra onde for constatada a submissão de trabalhadores à condição análoga à de escravo. Ele disse não se lembrar de a presidenta ter se posicionado sobre o tema durante sua campanha eleitoral.

Posição de governo

Os parlamentares também se mobilizam para realizar uma audiência pública sobre o assunto com quatro ministros na Comissão de Direitos Humanos do Senado, presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS). A ideia, explica o deputado, é chamar os ministros da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairros, e do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, para que eles esclareçam o que o governo pensa em relação à expropriação de terra de escravagistas contemporâneos. Os convites, segundo Domingos Dutra, devem ser propostos na reunião do próximo dia 7, quando será definido o novo comando da Frente Parlamentar pela Erradicação do Trabalho Escravo. Para o deputado, não basta criar apenas programa de transferência de renda, a exemplo do recém-lançado Brasil sem Miséria. “Temos de nos pegar nas questões estruturais. Erradicar o trabalho escravo é medida duradoura para enfrentar esse problema. Se não enfrentarmos isso, continuamos com a causa do problema aberta”, defende o petista.

Divergência com Maia

O deputado admite que outro petista tem resistido a incluir PEC do Trabalho Escravo na pauta, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). “Ele tem nos dito que não basta botar na pauta, que tem de ter garantia de aprovação. Discordamos. Não pode ficar esse lengalenga. Queremos botar na pauta e que cada um cada um coloque sua digital lá”, critica Domingos Dutra. “A gente quer botar na pauta, porque aí todo mundo se mexe. Ou dá consequência ao que se deseja, ou ficam palavras ao vento. Vamos saber quem é a favor da escravidão”, emenda. Maia tem dito aos colegas que só pautará uma proposta de emenda à Constituição que tiver consenso entre os deputados, o que não ocorre com a PEC 438/01.

Primeiro parlamentar de origem quilombola, o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos considera vergonhoso o fato de a “sétima economia mundial” ainda não ter erradicado a escravidão 123 anos após a abolição da escravatura. “Vamos bater palma para a princesa Isabel e para o Congresso do Império, que aprovou a Lei Áurea em dez dias. Nós passamos mais de dez anos para tentar eliminar essa chaga. E não conseguimos nada até agora”, compara.

O deputado defende a instalação da CPI do Trabalho Escravo, proposta pelo também petista Cláudio Puty (PA), para investigar denúncias no campo e pressionar a Câmara a aprovar a proposta de emenda constitucional.

Medo da PEC

Para ele, a crise na base aliada deflagrada com a aprovação do Código Florestal há menos de um mês não pode servir de desculpa para que a PEC do Trabalho Escravo continue na gaveta. Em entrevista ao Congresso em Foco, um dos coordenadores da bancada ruralista, Moreira Mendes (PPS-RO), disse não acreditar na existência de trabalho escravo no Brasil contemporâneo. Na visão dele, há abuso por parte da fiscalização e falta clareza na definição do crime, o que abriria margem para “subjetividades”.

“Se não existe trabalho escravo, por que eles têm medo da PEC? Eles não podem querer tudo. Acabaram de impor um Código Florestal devastador. Querem agora devastar e manter escravo? Aí é marcar dois a zero. Temos de responder com mobilização popular”, defende Domingos Dutra. “Agora que o governo está com a articulação política azeitada, nas mãos das mulheres, pode ser que haja mais sensibilidade”, avalia o deputado, em alusão às ministras Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, e Ideli Salvatti, das Relações Institucionais.

Como mostrou o Congresso em Foco, com receio de um novo embate com a bancada ruralista, o governo resiste a retomar a votação da PEC do Trabalho Escravo. No momento, três parlamentares (os deputados João Lyra e Beto Mansur e o senador João Ribeiro) respondem no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de trabalho escravo.

Secretário Geral do PSDB reage as defecções de prefeitos do partido para o PSB: “estão tirando lideranças de Cássio”


Para João Fernandes, infelizmente nada muda na política paraibana 
O secretário Geral do PSDB reagiu nesta sábado (18) ao saber que quatro (4) prefeitos do seu partido estão deixando as hostes da legenda e migrando para o PSB. 

Os nomes dos gestores foram divulgados hoje pelo próprio presidente estadual do PSB, Edvaldo Rosas, durante encontro estadual do partido, em João Pessoa. 

Para João Fernandes, é lamentável que infelizmente a política paraibana não muda, pois mal acaba de se instalar um Governo e já começa o processo de cooptação de lideranças políticas. 

João Fernandes alega que como o pronunciamento ainda é unilateral, o partido vai ouvir cada prefeito para saber os reais motivos deles estarem se desligando do PSDB, visto que sempre foram bem tratados dentro do partido. 

Ele alegou que Cássio Cunha Lima (PSDB) também deveria se pronunciar sobre o assunto, visto que estão tirando lideranças que seguem o comando do ex-governador. "Estão tirando lidranças dele", destacou. 

Para finalizar, o ex-deputado disse ainda que na política esse tipo de mudanças de partidos é a coisa mais normal, pois segundo ele, no Brasil não se faz política e sim negócios. “Mas a porta de saída é mesma porta de entrada. Do jeito que sai um entra outro”, concluiu. 

Os prefeitos ex-tucanos que foram anunciados como novos pessebistas são: Fernando Marcos de Queiroz; prefeito de São José dos Cordeiros, Itamar Mangueira; prefeito de Poço Dantas, Lúcio Flávio Bezerra de Brito; prefeito de São Sebastião de Lagoa de Roça e Roberto Florentino Pessoa - Santa Cecília. 

Além destes, mas oitos prefeitos e um vice-prefeitos anunciaram filiação ao PSB. Sendo quatro do DEM, dois do PTB, um do PRP e outro do PDT. O vice-prefeito era filiado ao PTB.

Confira dos as outras filiações:

Haroudo Firmino Batista (ex – DEM) - Água Branca;

José Severiano Bezerra da Silva (ex-DEM) – Tavares;

João Elias Azevedo (ex-DEM) - Nova Floresta;

Francisco Alípio Neves (ex – DEM) - São Sebastião do Umbuzeiro;

Aristeu Chaves  Sousa (ex-PRP) - Camalaú;

Inácio Amaro dos Santos Filho (ex-PDT) - Ouro Velho;

Nobson Pedro de Almeida (Nobinho) (Ex-PTB) – Esperança;

Luiz Gonzaga Bezerra Duarte (Ex-PTB) - Serra da Raiz ;

Sebastião Plácido de Almeida (Ex-PTB), vice prefeito de Cabelelo.

Trauma promove campanha “Quem brinca com fogo acaba se queimando”


O período junino sempre desperta atenção no quesito segurança, principalmente no que diz respeito aos perigos com fogueiras e fogos de artifícios. Para alertar a população sobre os riscos de queimaduras, o Hospital de Trauma de Campina Grande lançou a campanha “Quem brinca com fogo acaba se queimando”.

De acordo com a médica Isis Lacerda, coordenadora da campanha, o objetivo é conscientizar as pessoas para que tomem cuidado ao fazer fogueiras ou soltar fogos de artifícios.

O trabalho já está surtindo efeito. Segundo Isis, o número de casos diminuiu em relação ao ano passado. Entre os dias 01 e 17 de junho 2010 foram registrados 30 atendimentos, já este ano o número caiu para 21.

A campanha também se expande às escolas, onde palestras estão sendo realizadas no intuito de alertar as crianças do perigo que os fogos e fogueiras têm.

A médica Isis disse que caso alguém sofra algum tipo de queimadura deve-se seguir um procedimento simples.

- Basta lavar com água fria e corrente, e em seguida conduzir a um hospital – explicou a coordenadora da campanha.

No Parque do Povo a equipe distribui panfletos em forma de cordel com todas as orientações e alertas sobre o assunto.

Os casos de queimadura estão sendo atendidos no Hospital Regional, e caso haja necessidade de internação o paciente será transferido para o Hospital de Trauma.