O prefeito Luciano Agra se reuniu no fim da tarde desta
terça-feira, 14, com o secretário das Comunicações, Genildo Lins. A audiência
foi para discutir a transmissão da TV Cidade de João Pessoa em um canal com
sinal de TV aberta. Ficou acordado que o Ministério das Comunicações
encaminhará o pedido para a Anatel e a previsão é que a transformação ocorra
até 2012. Na reunião, também esteve presente a secretária de Comunicação de
João Pessoa, Marly Lúcio.
Luciano explicou que o canal local de João Pessoa possui um
caráter educativo e se destaca pelo seu produto cultural, que retrata os
valores do nordeste. "Todos os processos que fizemos até agora para que a
concessão fosse liberada, para termos o canal aberto, foram aprovados, saio
desta reunião de hoje, muito feliz”, comemorou o prefeito.
A Câmara Municipal de João Pessoa aprovou por unanimidade o
projeto do Executivo extinguindo a STTrans e criando a Secretaria de Mobilidade
Urbana. Logo em seguida, os vereadores também foram unânimes ao aprovar a
criação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos servidores do órgão de
trânsito.
Em clima de festa, agentes de trânsito e funcionários da
STTrans ocupavam as dependências da Câmara. Com faixas, bandeiras do Brasil e
‘apito na mão’, os presentes esperavam ansiosos pelo momento que marcaria um
fim de uma luta que já se arrastava por dois anos.
A cada declaração de aprovação das matérias, os servidores
aplaudiam com fervor.
Não ‘testemunharam’ a festa, pois faltaram a sessão de hoje,
os vereadores: Sandra Marrocos, Luiz Flavio, Felipe Leitão e Jorge Camilo.
O prefeito de João Pessoal, Luciano Agra, se reuniu na tarde
desta quarta-feira (14), com a Ministra de Relações Institucionais, Ideli
Salvatti, no Palácio do Planalto. O prefeito solicitou a liberação de emendas
de bancada relativas a obras de infraestrutura e desenvolvimento turístico para
a Capital, totalizando R$ 103 milhões em investimentos.
Também Participaram da reunião o sub-chefe de Assuntos
Federativos, Olavo Noleto; o deputado federal, Damião Feliciano ; a secretária
municipal de Comunicação Social, Marly Lucio e o secretário estadual de
Desenvolvimento Turístico, Renato Feliciano.
A foto de Dilma Rousseff sendo interrogada por funcionários
da ditadura tem se prestado a várias leituras. A cena dos dois homens
escondendo o rosto com a mão assemelha-se muito à imagem de criminosos
escondendo a face para não serem reconhecidos. Eles são autores de crimes que
definem a verdadeira impunidade que ainda precisa ser enfrentada no Brasil.
No dia 3 de dezembro, a revista Época publicou uma foto de
Dilma Rousseff sendo interrogada por delinquentes oficiais depois de 22 dias de
tortura. A foto é extraordinária sob muitos aspectos e um deles é a sua
expressividade como história, como fato histórico. Uma jovem altiva mira o ou
os interrogadores e dois dos delinquentes que participavam da barbárie
esconderam o rosto para o fotógrafo (a história desse ato fotográfico mereceria
por si só uma análise detida, não tanto da intenção do fotógrafo, mas da função
desse tipo de foto, numa ditadura, em sessões de interrogatório). Dilma, como
todos podem saber, foi torturada. Os torturadores de Dilma, não.
Strauss-Kahn era o mais bem cotado nas pesquisas para
impedir a reeleição de Nicolas Sarkozy e foi vítima de um espetáculo fantasioso
e criminoso
O canal de televisão francês BFMTV divulgou na última semana
pela primeira vez imagens internas do hotel Sofitel, em Nova York, no dia em
que Dominique Strauss-Kahn foi acusado pela camareira Nafissatou Diallo de
abuso sexual.
O canal francês exibiu um resumo de cinco minutos das
gravações, feitas em 14 de maio e minutos depois do horário em que a camareira,
de origem guineense, afirmou ter sido violentada por Strauss-Kahn, então
diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional. Na época, ele chegou a ser
preso,permanecendo durante semanas em prisão domiciliar. No entanto, acabou
inocentado pela promotoria norte-americana, que acusou Diallo de ter mentido em
seu depoimento.
A TV francesa afirma que as imagens reforçariam a inocência
de Strauss-Kahn, na época um dos homens mais poderosos do planeta e favorito
para se tornar o candidato do Partido Socialista nas eleições presidenciais
francesas de 2012. Ele era o mais bem cotado nas pesquisas para impedir a
reeleição de Nicolas Sarkozy. DSK, como é conhecido pela imprensa francesa,
afirma ter sido vítima de um complô.
As imagens
No vídeo, Strauss-Kahn deixa o hotel sem nenhuma pressa,
após pagar sua conta, por volta das 12h27. Sorridente, cumprimenta os
funcionários e sai para pegar um táxi ao lado de um carregador de malas. Diallo
afirma ter sido agredida aproximadamente vinte e um minutos antes (12h06).
Já fora do hotel, na rua, ele deixa um táxi passar, e
tranquilamente acena para outro em seguida e entra no veículo.Todos esses fatos
teriam ocorrido em menos de três minutos.
Após sair do hotel, ele ainda teria almoçado com sua filha, que mora na
cidade. Ele só foi preso dentro do avião, quando embarcava de volta para a França.
Por sua vez, às 12h51, Diallo desce o elevador até o andar
térreo acompanhada por uma de suas supervisoras que, por sua vez, chama um
segurança, Derek Mai, que dá um telefonema. Dois minutos depois, Brian
Yearwood, engenheiro e responsável pela vídeo-segurança do hotel, sai de sua
sala. Os dois homens encontram Diallo e sua supervisora.
Naquele momento, a camareira estava sentada, aparentando
tranqüilidade. Ela não chorava. Demorou mais oito minutos para que os
seguranças começassem a escutar seu testemunho. Já mais agitada, Diallo
gesticula muito aos fazer o relato para os dois homens e mais um terceiro
segurança, localizado em uma guarita e que não aparece nas imagens.
A supervisora pede que ela conte mais detalhes de côo teria
sido a agressão e as duas reproduzem a cena, com Diallo interpretando o que
seria DSK.
Em seguida, Diallo se encontra novamente sozinha por mais
vinte minutos. Às 13h33, o terceiro agente liga para a polícia.
Um minuto depois da ligação, Yearwood e Mai se isolam em um
depósito onde estão sozinhos,e sem testemunhas. De repente, começam a pular e
se abraçar de alegria. Mai chega a ensaiar uma dança. A imprensa francesa
cogitou a celebração como se os dois estivessem comemorando o sucesso da
suposta fraude. O jornalista norte-americano Edward John Epstein já havia indicado a mesma suspeita.
Defesa
Após a divulgação das imagens, a rede hoteleira Accor, dona
do Sofitel, foi acusada de envolvimento no suposto complô por parte da imprensa
francesa. A multinacional negou a acusação veementemente.
O grupo disse que "a ideia de que esses vídeos provam o
envolvimento da Accor em um complô é um disparate" e que os seguranças
"não tinham conhecimento do status político de Dominique Strauss-Kahn
antes dessa fita" e "reafirmaram que não se lembram exatamente das
razões para essa 'atitude de comemoração'".
No vídeo, a TV francesa afirma que o grupo Accor, dono do
Sofitel, teria apurado a comemoração de um resultado esportivo, mas nenhum
partida ocorria naquele momento.
Deputado Protógenes Queiroz tenta criar CPI com foco nas
privatizações. Diante de fatos gravíssimos, líderes na Câmara e Senado mostram
disposição para guerra com PSDB. Serrista, Roberto Freire (PPS) exalta-se ao
ser questionado
Roberto Freire defende tucanos com unhas e dentes
A Privataria Tucana, livro recém lançado com denúncia de
corrupção na venda de estatais de telefonia no governo Fernando Henrique e de
lavagem de dinheiro pela família do ex-ministro José Serra, motivou um pedido
de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados.
E, no Congresso, opôs os dois principais partidos envolvidos
e interessados, PT e PSDB. Enquanto líderes petistas defenderam investigar o
conteúdo do livro - embora com cautela, já que a cúpula do partido ainda busca
uma forma de lidar com o assunto -, tucanos classificaram-no como “requentado”
e de autor sem credibilidade.
A abertura de uma CPI foi solicitada pelo deputado
Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), delegado da Polícia Federal (PF). Às 18 horas
desta terça-feira (13), ele disse à reportagem que já havia coletado 27
assinaturas – precisa de ao menos 177. Por volta das 20h, em discurso na
tribuna da Câmara, afirmou que já teria mais de 100.