quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

TV Cidade João Pessoa pode ter sinal aberto até 2012


O prefeito Luciano Agra se reuniu no fim da tarde desta terça-feira, 14, com o secretário das Comunicações, Genildo Lins. A audiência foi para discutir a transmissão da TV Cidade de João Pessoa em um canal com sinal de TV aberta. Ficou acordado que o Ministério das Comunicações encaminhará o pedido para a Anatel e a previsão é que a transformação ocorra até 2012. Na reunião, também esteve presente a secretária de Comunicação de João Pessoa, Marly Lúcio.

Luciano explicou que o canal local de João Pessoa possui um caráter educativo e se destaca pelo seu produto cultural, que retrata os valores do nordeste. "Todos os processos que fizemos até agora para que a concessão fosse liberada, para termos o canal aberto, foram aprovados, saio desta reunião de hoje, muito feliz”, comemorou o prefeito.

FIM DE UMA LUTA - CMJP aprova PCCR dos servidores da STTrans e acata criação Secretaria de Mobilidade Urbana


Projetos foram aprovados por unanimidade 
A Câmara Municipal de João Pessoa aprovou por unanimidade o projeto do Executivo extinguindo a STTrans e criando a Secretaria de Mobilidade Urbana. Logo em seguida, os vereadores também foram unânimes ao aprovar a criação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos servidores do órgão de trânsito.

Em clima de festa, agentes de trânsito e funcionários da STTrans ocupavam as dependências da Câmara. Com faixas, bandeiras do Brasil e ‘apito na mão’, os presentes esperavam ansiosos pelo momento que marcaria um fim de uma luta que já se arrastava por dois anos.

A cada declaração de aprovação das matérias, os servidores aplaudiam com fervor.

Não ‘testemunharam’ a festa, pois faltaram a sessão de hoje, os vereadores: Sandra Marrocos, Luiz Flavio, Felipe Leitão e Jorge Camilo.


MaisPB 

Prefeito se reúne com Ministra Ideli Salvatti e pede liberação de R$ 103 milhões para Capital


O prefeito de João Pessoal, Luciano Agra, se reuniu na tarde desta quarta-feira (14), com a Ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, no Palácio do Planalto. O prefeito solicitou a liberação de emendas de bancada relativas a obras de infraestrutura e desenvolvimento turístico para a Capital, totalizando R$ 103 milhões em investimentos.
Também Participaram da reunião o sub-chefe de Assuntos Federativos, Olavo Noleto; o deputado federal, Damião Feliciano ; a secretária municipal de Comunicação Social, Marly Lucio e o secretário estadual de Desenvolvimento Turístico, Renato Feliciano.

Por que os torturadores de Dilma escondem os rostos na foto que se tornou emblema?


Katarina Peixoto (*)

A foto de Dilma Rousseff sendo interrogada por funcionários da ditadura tem se prestado a várias leituras. A cena dos dois homens escondendo o rosto com a mão assemelha-se muito à imagem de criminosos escondendo a face para não serem reconhecidos. Eles são autores de crimes que definem a verdadeira impunidade que ainda precisa ser enfrentada no Brasil.


No dia 3 de dezembro, a revista Época publicou uma foto de Dilma Rousseff sendo interrogada por delinquentes oficiais depois de 22 dias de tortura. A foto é extraordinária sob muitos aspectos e um deles é a sua expressividade como história, como fato histórico. Uma jovem altiva mira o ou os interrogadores e dois dos delinquentes que participavam da barbárie esconderam o rosto para o fotógrafo (a história desse ato fotográfico mereceria por si só uma análise detida, não tanto da intenção do fotógrafo, mas da função desse tipo de foto, numa ditadura, em sessões de interrogatório). Dilma, como todos podem saber, foi torturada. Os torturadores de Dilma, não.

Imagens inéditas de Strauss-Kahn e camareira no dia do 'abuso sexual' revelam armação


Strauss-Kahn era o mais bem cotado nas pesquisas para impedir a reeleição de Nicolas Sarkozy e foi vítima de um espetáculo fantasioso e criminoso


O canal de televisão francês BFMTV divulgou na última semana pela primeira vez imagens internas do hotel Sofitel, em Nova York, no dia em que Dominique Strauss-Kahn foi acusado pela camareira Nafissatou Diallo de abuso sexual.

O canal francês exibiu um resumo de cinco minutos das gravações, feitas em 14 de maio e minutos depois do horário em que a camareira, de origem guineense, afirmou ter sido violentada por Strauss-Kahn, então diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional. Na época, ele chegou a ser preso,permanecendo durante semanas em prisão domiciliar. No entanto, acabou inocentado pela promotoria norte-americana, que acusou Diallo de ter mentido em seu depoimento.

A TV francesa afirma que as imagens reforçariam a inocência de Strauss-Kahn, na época um dos homens mais poderosos do planeta e favorito para se tornar o candidato do Partido Socialista nas eleições presidenciais francesas de 2012. Ele era o mais bem cotado nas pesquisas para impedir a reeleição de Nicolas Sarkozy. DSK, como é conhecido pela imprensa francesa, afirma ter sido vítima de um complô.

As imagens

No vídeo, Strauss-Kahn deixa o hotel sem nenhuma pressa, após pagar sua conta, por volta das 12h27. Sorridente, cumprimenta os funcionários e sai para pegar um táxi ao lado de um carregador de malas. Diallo afirma ter sido agredida aproximadamente vinte e um minutos antes (12h06).



Já fora do hotel, na rua, ele deixa um táxi passar, e tranquilamente acena para outro em seguida e entra no veículo.Todos esses fatos teriam ocorrido em menos de três minutos.  Após sair do hotel, ele ainda teria almoçado com sua filha, que mora na cidade. Ele só foi preso dentro do avião, quando embarcava de volta para a França.

Por sua vez, às 12h51, Diallo desce o elevador até o andar térreo acompanhada por uma de suas supervisoras que, por sua vez, chama um segurança, Derek Mai, que dá um telefonema. Dois minutos depois, Brian Yearwood, engenheiro e responsável pela vídeo-segurança do hotel, sai de sua sala. Os dois homens encontram Diallo e sua supervisora.

Naquele momento, a camareira estava sentada, aparentando tranqüilidade. Ela não chorava. Demorou mais oito minutos para que os seguranças começassem a escutar seu testemunho. Já mais agitada, Diallo gesticula muito aos fazer o relato para os dois homens e mais um terceiro segurança, localizado em uma guarita e que não aparece nas imagens.

A supervisora pede que ela conte mais detalhes de côo teria sido a agressão e as duas reproduzem a cena, com Diallo interpretando o que seria DSK.

Em seguida, Diallo se encontra novamente sozinha por mais vinte minutos. Às 13h33, o terceiro agente liga para a polícia.

Um minuto depois da ligação, Yearwood e Mai se isolam em um depósito onde estão sozinhos,e sem testemunhas. De repente, começam a pular e se abraçar de alegria. Mai chega a ensaiar uma dança. A imprensa francesa cogitou a celebração como se os dois estivessem comemorando o sucesso da suposta fraude. O jornalista norte-americano Edward John Epstein  já havia indicado a mesma suspeita.

Defesa

Após a divulgação das imagens, a rede hoteleira Accor, dona do Sofitel, foi acusada de envolvimento no suposto complô por parte da imprensa francesa. A multinacional negou a acusação veementemente.

O grupo disse que "a ideia de que esses vídeos provam o envolvimento da Accor em um complô é um disparate" e que os seguranças "não tinham conhecimento do status político de Dominique Strauss-Kahn antes dessa fita" e "reafirmaram que não se lembram exatamente das razões para essa 'atitude de comemoração'".

No vídeo, a TV francesa afirma que o grupo Accor, dono do Sofitel, teria apurado a comemoração de um resultado esportivo, mas nenhum partida ocorria naquele momento.

Questionamento sobre 'A Privataria Tucana' irrita o "socialista" Roberto Freire

André Barrocal

Deputado Protógenes Queiroz tenta criar CPI com foco nas privatizações. Diante de fatos gravíssimos, líderes na Câmara e Senado mostram disposição para guerra com PSDB. Serrista, Roberto Freire (PPS) exalta-se ao ser questionado


Roberto Freire defende tucanos com unhas e dentes
A Privataria Tucana, livro recém lançado com denúncia de corrupção na venda de estatais de telefonia no governo Fernando Henrique e de lavagem de dinheiro pela família do ex-ministro José Serra, motivou um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados.

E, no Congresso, opôs os dois principais partidos envolvidos e interessados, PT e PSDB. Enquanto líderes petistas defenderam investigar o conteúdo do livro - embora com cautela, já que a cúpula do partido ainda busca uma forma de lidar com o assunto -, tucanos classificaram-no como “requentado” e de autor sem credibilidade.

A abertura de uma CPI foi solicitada pelo deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), delegado da Polícia Federal (PF). Às 18 horas desta terça-feira (13), ele disse à reportagem que já havia coletado 27 assinaturas – precisa de ao menos 177. Por volta das 20h, em discurso na tribuna da Câmara, afirmou que já teria mais de 100.