sexta-feira, 18 de novembro de 2011

“O Brasil se encontra consigo mesmo”, diz Dilma ao sancionar Comissão da Verdade


A presidenta Dilma Rousseff sancionou, em solenidade realizada nesta sexta-feira (18), no Palácio do Planalto, os projetos de lei que criam a Comissão Nacional da Verdade e a Lei do Acesso à Informação, que regula o acesso às informações públicas em âmbito federal, estadual e municipal, nos três poderes.
O ato contou com a presença de ministros, como José Eduardo Cardozo, da Justiça, Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, e Celso Amorim, da Defesa, além de senadores, deputados e deputadas federais, diplomatas, autoridades internacionais, como o secretário de Direitos Humanos da Argentina, Eduardo Duhalde, e militantes de direitos humanos.

Brutal massacre na Comunidade Kaiowá nessa sexta (18) é ignorado pela mídia


Por CIMI, indicação de Natalia Forcat

Cacique Nísio Gomes (no centro da foto abaixo) foi executado com tiros de calibre 12 e seu corpo foi levado pelos pistoleiros. Até agora, nenhuma nota na grande mídia


No início da manhã desta sexta-feira (18), por volta das 6h30, a comunidade Kaiowá Guarani do acampamento Tekoha Guaiviry, município de Amambaí, Mato Grosso do Sul, sofreu ataque de pistoleiros, cerca de 40, fortemente armados.

O massacre teve como alvo o cacique Nísio Gomes, 59 anos, (centro da foto) executado com tiros de calibre 12. Depois de morto, o corpo do indígena foi levado pelos pistoleiros – prática vista em outros massacres cometidos contra os Kaiowá Guarani no MS.


As informações são preliminares e transmitidas por integrantes da comunidade – em estado de choque. Devido ao nervosismo, não se sabe se além de Nísio outros indígenas foram mortos. Os relatos dão conta de que os pistoleiros sequestraram mais dois jovens e uma criança; por outro lado, apontam também para o assassinato de uma mulher e uma criança. 

“Estavam todos de máscaras, com jaquetas escuras. Chegaram ao acampamento e pediram para todos irem para o chão. Portavam armas calibre 12”, disse um indígena da comunidade que presenciou o ataque e terá sua identidade preservada por motivos de segurança.



Massacre ocorrido na manhã dessa sexta (18/11)
Conforme relato do indígena, o cacique foi executado com tiros na cabeça, no peito, nos braços e nas pernas. “Chegaram para matar nosso cacique”, afirmou. O filho de Nísio tentou impedir o assassinato do pai, segundo o indígena, e se atirou sobre um dos pistoleiros. Bateram no rapaz, mas ele não desistiu. Só o pararam com um tiro de borracha no peito.

Na frente do filho, executaram o pai. Cerca de dez indígenas permaneceram no acampamento. O restante fugiu para o mato e só se sabe de um rapaz ferido pelos tiros de borracha – disparados contra quem resistiu e contra quem estava atirado ao chão por ordem dos pistoleiros. Este não é o primeiro ataque sofrido pela comunidade, composta por cerca de 60 Kaiowá Guarani. 

Decisão é de permanecer

Desde o dia 1º deste mês os indígenas ocupam um pedaço de terra entre as fazendas Chimarrão, Querência Nativa e Ouro Verde – instaladas em Território Indígena de ocupação tradicional dos Kaiowá.

A ação dos pistoleiros foi respaldada por cerca de uma dezena de caminhonetes – marcas Hilux e S-10 nas cores preta, vermelha e verde. Na caçamba de uma delas o corpo do cacique Nísio foi levado, bem como os outros sequestrados, estejam mortos ou vivos.

“O povo continua no acampamento, nós vamos morrer tudo aqui mesmo. Não vamos sair do nosso tekoha”, afirmou o indígena. Ele disse ainda que a comunidade deseja enterrar o cacique na terra pela qual a liderança lutou a vida inteira. “Ele está morto. Não é possível que tenha sobrevivido com tiros na cabeça e por todo o corpo”, lamentou.


A comunidade vivia na beira de uma Rodovia Estadual antes da ocupação do pedaço de terra no tekoha Kaiowá. O acampamento atacado fica na estrada entre os municípios de Amambaí e Ponta Porã, perto da fronteira entre Brasil e Paraguai.  

O outro lado da história no caso Lupi: hora de vergonha na cara


A imprensa tem um lado, já escolheu o lado que defenderá e é intransigente neste aspecto. À internet cabe contrabalancear esse método impositivo


Miguel do Rosário, do blog Cafezinho, reproduziu texto da esposa do ministro Carlos Lupi, que começou a circular de maneira viral nesta quinta-feira (17) na rede. Abaixo, o texto de Angela Lupi:

Você tem direito de ter a sua verdade. Para isso você precisa conhecer todas as versões de uma história para escolher a sua. A deles é fácil, é só continuar lendo a Veja, O Globo, assistindo ao Jornal Nacional. A nossa vai precisar circular por essa nova e democrática ferramenta que é a internet.

Meu nome é Angela, sou esposa do Ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi. Sou jornalista e especialista em políticas públicas. Somos casados há 30 anos, temos 3 filhos e um neto. Resolvi voltar ao texto depois de tantos anos porque a causa é justa e o motivo é nobre. Mostrar a milhares, dezenas ou a uma pessoa que seja como se monta um escândalo no Brasil.

Nillo Ramalho emite voto vista e opta pela legalidade da Greve do Fisco; placar é de 2x2


O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba retomou hoje, às 9h, o julgamento do pedido do Governo do Estado pela ilegalidade da Greve do Fisco na Paraíba. O julgamento havia sido suspenso ontem após um pedido de vista do desembagador Nilo Ramalho.

Na manhã de hoje, o desembargador Nilo Ramalho proferiu o voto vista  e decidiu seguir o voto do relator, optando pela legalidade da greve dos agentes fiscais do Estado. Com o voto vista, o placar agora ficou empatadado em 2 x 2.

Diversos setores da economia estão preocupados com o cenário do final do ano em razão da paralisação dos agentes fiscais desde o dia 5 de outubro


TAPAJÓS E CARAJÁS: FURTO, FURTEI, FURTAREI


 José Ribamar Bessa Freire
 09/10/2011 - Diário do Amazonas
 
   Essa foi a vaia mais estrondosa e demorada de toda a história da
Amazônia. Começou no dia 4 de abril de 1654, em São Luís do Maranhão,
com a conjugação do verbo furtar, e continuou ressoando em Belém, num
auditório da Universidade Federal do Pará, na última quinta-feira, 6
de outubro, quando estudantes hostilizaram dois deputados federais que
defendiam a criação dos Estados de Tapajós e Carajás.
 A vaia, que atravessou os séculos, só será interrompida no dia 11 de
dezembro próximo, quando quase 5 milhões de eleitores paraenses irão
às urnas para votar, num plebiscito, se querem ou não a criação dos

Estudante posa nua em blog e provoca indignação no Egito; confira fotos


A estudante universitária de 20 anos Aliaa Magda Elmahdy postou fotos de si mesma nua em seu blog para protestar contra restrições à liberdade de expressão e provocou indignação no Egito, sendo condenada tanto por conservadores como por liberais.
Alguns liberais temiam que a atitude poderia prejudicá-los aos olhos dos muito conservadores antes das eleições parlamentares de 28 de novembro em que eles estão concorrendo com partidos fundamentalistas islâmicos. A nudez é extremamente rejeitada pela sociedade egípcia, mesmo como uma forma de arte.
Aliaa escreveu em seu blog que as fotos - que mostram a ativista de pé usando apenas meias - são "gritos contra uma sociedade de violência, racismo, sexismo, assédio sexual e hipocrisia". O blog já teve 1,5 milhão de acessos desde que ela colocou as fotos no início da semana. As informações são da Associated Press.

Agência Estado

Maitê quer se livrar de Dilma, mas não dos R$ 13 mil que embolsa da Previdência


Saiba como a  Srta. Proença conseguiu provar que é uma excelente atriz, pelo menos na encenação do papel de feminista


A atriz, apresentadora e pretensamente feminista Maitê Proença (aquela que conclamou os "machos selvagens" para que salvassem o Brasil de Dilma Rouseff) tem uma pensão vitalícia de 13 mil reais por ser filha de funcionário público e solteira. Está na lei, e, friamente, ela tem direito ao nosso dinheiro de contribuinte.

A SPPrev, autarquia vinculada à Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo, tentou suspender o benefício em 2009, com base em um trecho de um livro de Maitê dizendo que tinha vivido em relação estável por 12 anos. A declaração deveria ser suficiente para excluí-la da categoria "solteira", no entendimento da SPPrev. Numa decisão em meados do ano passado, a Justiça brasileira suspendeu a decisão da autarquia e concedeu o direito à pensão para a Srta. Proença.

Beijo na boca entre políticos e religiosos gera polêmica em nova campanha


A Benetton, em sua nota, afirmou que "o sentido desta campanha é exclusivamente combater a cultura do ódio sob todas as formas"


Uma fotomontagem em um outdoor em Roma mostra o papa Bento 16 e o imã sunita Almed el Tayyeb, da universidade egípcia de Al-Azhar, se beijando na boca.

Trata-se da nova campanha da Benetton cujo slogan é “Neste mundo, o ódio nunca é apaziguado pelo ódio. Só o não odiar pode apaziguar o ódio”.

A campanha mostra outras personalidades mundiais antagônicas ou rivais se beijando, como o presidente americano Obama e o líder chinês Hu Jintao e a chanceler da Alemanha Merkel e o presidente da Franca Sarkozy. Obama e o presidente venezuelano Chaves também trocam carinho entre si.

Desespero compreensível? Imprensa intensifica esforços para varrer a 'era Lula'


O projeto, agora, é varrer a “era Lula”, preferentemente destruindo o político Lula, ainda que seja ao preço de destruir a democracia, para poder destruir o que ele representa

O ponto de partida dessas reflexões é uma obviedade: a crise dos partidos, que no Brasil não é maior nem menor do que a crise dos partidos europeus e norte-americanos. No velho e exausto continente desapareceu a esquerda socialista e os socialdemocratas se confundem com os conservadores, e todos se afundam de braços dados na crise do capitalismo. Nos EUA, o bipartidarismo tacanho é construtor de impasses institucionais, de que é exemplo a negociação do teto da dívida. Em nosso país reproduz-se o esgarçamento ideológico dos partidos de esquerda e é crescente a distância entre a vontade do eleitor e o titular do mandato, construindo a falência do sistema representativo, de que a desmoralização do Legislativo e da vida parlamentar é exemplo acachapante.  Ainda no caso brasileiro, talvez nos separando da crise europeia, identificamos perigoso desdobramento, a saber, a desconstituição da política, com a desmoralização do seu fazer e o anúncio de sua desnecessidade.