segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Anselmo Castilho garante que vai ocupar vaga que atualmente é do PDT

Dirigente do PT já fala como futuro superintendente e traça estratégias.

O ex-secretário do Governo Maranhão, Anselmo Castilho (PT), confirmou nesta segunda-feira (21) que ele deve ser confirmado em breve no comando da Superintendência do Patrimônio da União na Paraíba, no cargo que atualmente é ocupado pelo PDT.

Segundo Castilho, que no passado já foi presidente do PT de João Pessoa, o atual superintendente Wellinson Araújo (que foi indicado no Governo Lula pelo deputado federal Damião Feliciano) faz atualmente um “excelente trabalho”, mas ao mesmo tempo diz que o PT paraibano tem interesse em ocupar o órgão no Governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

Já falando como futuro superintendente, mesmo que o Governo Federal não tenha feito ainda nenhuma nomeação, ele diz que vai dar continuidade ao Projeto Orla, que em parceria com os municipais faz a regularização fundiária das terras da União.

MaisPB

Bancada ausente! Foi descaso?

Antônio Barbosa, presidente do PT em João Pessoa
A visita do Ministro da Saúde, Alexendre Padilha à Paraíba na última sexta-feira, parece que não teve a mesma repercussão nas bancadas do partido dos trabalhadores, nem um dos três representantes do partido na Assembléia Legislativa e Câmara Municipal compareceram para recepcionar o companheiro representante do Governo Federal e, portador de excelentes programas para serem implantados em nosso estado, mas para alguns isso parece que é irrelevante.
Desafios – Alexandre Padilha fez questão de falar aos presentes que são muitos os desafios encontrados pelos governantes que assume uma nova gestão. "Sabemos das dificuldades de um novo governo. Ter que arrumar a casa e buscar as prioridades, além de solucionar os problemas que já existiam. São tarefas difíceis e que precisam de tempo", comentou. 
Único petista ao encontro que ocorreu  no Auditório da Estação Cabo Branco, Ciência, Cultura e Artes, Antônio Barbosa, presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores em João Pessoa, lamenta que nenhum representante do PT no parlamento tenha comparecido, e que só quem pode falar sobre essa ausência são os próprios parlamentares ou suas assessorias para situação tão incômoda.

Deputado critica resolução do PT de João Pessoa

“Pensar que só o municipal deve participar das discussões sobre as eleições de 2012 é um equívoco"
lucianocartaxo_20100128_130236O deputado estadual Luciano Cartaxo afirmou que não concorda com a resolução do PT de João Pessoa sobre as decisões para as eleições do próximo ano sem a interferência dos diretórios estadual e nacional do partido. Segundo ele, a sigla está buscando o fortalecimento e por isso, os dois diretórios vão participar das discussões sobre a prefeitura da Capital.
“Pensar que só o municipal deve participar das discussões sobre as eleições de 2012 é um equívoco. Uma coisa é ele coordenar o debate, outra coisa bem diferente é a não participação das outras instancias do PT. Todos têm o direito de participar das discussões, e não apenas, mas também interferir, tanto o PT estadual como o PT nacional vai interferir em todo o processo, pois o PT busca o fortalecimento”, disse o parlamentar.
Cartaxo é um dos petistas favoráveis ao lançamento de uma candidatura própria do PT em 2012 na Capital, bem como em outros importantes municípios do Estado.

Colunista - Joanildo Mendes
Profissionais da imprensa são buchas de canhão?

A disputa pela audiência dos programas radiofônicos, principalmente no horário do almoço, está servindo de pano de fundo para esconder, de certa forma, o que realmente vem acontecendo nos bastidores dos veículos de comunicação da Paraíba, em particular os que estão sediados em João Pessoa: O poder pelo poder.
Logo que acabou a eleição o discurso de alguns dirigentes de emissoras de rádio e também de televisão, mudou radicalmente e eles começaram a disputar a peso de ouro aqueles determinados profissionais que “vestiram a camisa” e passionalmente defenderam o vencedor da batalha eleitoral.
Por outro lado, os que “vestiram a camisa” das empresas, pensando que eram intocáveis e que estavam fazendo um trabalho digno e profissional, “um jornalismo com ética e paixão”, acabaram sendo preteridos e descartados como objetos obsoletos.
Mas por trás de toda essa disputa, o que realmente existe é a tentativa de conquistar uma fatia maior do bolo comercial do governo que se instala. Não é de hoje que isso acontece, mas nesses últimos anos a disputa pela verba governamental extrapolou todas as previsões de quem ao menos tem bom senso.
A dança das cadeiras na radiofonia paraibana nada mais é do que o interesse dos dirigentes de abocanhar a verba da prefeitura e do governo do Estado. Tanto é assim que tem porta-voz do poder que se acha no direito de “pedir a cabeça” de profissionais que não se curvam aos caprichos dos mais poderosos.
Profissional da imprensa é para noticiar fatos e não ser o foco da notícia. Isso é assim em qualquer lugar do mundo. Mas aqui na Paraíba, ultimamente, a regra se transformou em exceção e o que mais se noticia nos portais e no Twitter é a saída de fulano e a entrada de sicrano em determinada emissora.
Acompanho quase que diariamente todos os programas radiofônicos transmitidos na Grande João Pessoa e sei muito bem o que estou falando. Desde o final da campanha, quando Ricardo derrotou Maranhão nas urnas, que a radiofonia mudou de tom.
O radialista sertanejo Fabiano Gomes, recém-chegado de Cajazeiras com o seu amigo Nilvan Ferreira, fizeram praticamente o mesmo percurso dos seus conterrâneos Gutemberg Cardoso, Josival Pereira (ambos de Cajazeiras) e Rui Dantas (que veio de Sousa). Em pouco tempo alcançaram o sucesso destronando um profissional antigo fundador e idealizador do Rádio Verdade, o jornalista Giovanni Meireles.
Fabiano Gomes rapidamente, após a vitória de Ricardo com o apoio de Cássio, galgou o cargo mais importante do radiojornalismo do Sistema Correio de Comunicação, ocupando o lugar do veterano Gutemberg Cardoso.
Josival Pereira me disse na época das mudanças, em conversa no Twitter, que não estava sabendo de nada, pois se encontrava de férias. Pois é. Esse não voltou mais a ocupar os microfones do Sistema Correio.
Nilvan Ferreira foi afastado do programa que fazia no Rádio ao meio-dia e na TV Arapuan no começo da manhã. Mas ele foi rapidamente chamado de volta por que Samuka Duarte (Aquele que fez a campanha de rádio de Maranhão no 1° turno e a de Ricardo Coutinho no 2°) deixou a empresa do “Sistema Gregoriano de Comunicação” para se instalar no Sistema Correio, apresentando o Correio Verdade no lugar de Ruy Dantas e Heron Cid.
Ruy Dantas ainda continua no Sistema do ex-senador Roberto Cavalcanti, mas sem tanta atenção e destaque que tinha antes, a exemplo do jornalista Helder Moura, crítico feroz do grupo Cunha Lima, em especial do ex-governador Cássio. Já o experiente jornalista Rubens Nóbrega, um dos profissionais mais respeitados da Paraíba, não dobrou o dorso e deixou o Sistema Correio.
Agora as peças no tabuleiro de xadrez estão totalmente modificadas de como estavam antes das eleições. Nilvan e Gutemberg agora estão juntos na 101.7 FM, do Sistema Paraíba de Comunicação, juntamente com o jornalista e radialista Marcelo José, que sempre esteve na equipe de primeira linha das batalhas contra o grupo Cunha Lima, a mando do Sistema Correio.
Já Josival Pereira, afastado do Correio debate, e Cláudia Carvalho, que perdeu o posto para a dupla Nilvan e Gutemberg na 101.7, embarcam nas ondas da nova programação da Tambaú FM. As contratações foram oficializadas pelo executivo Cacá Martins, superintendente do Sistema Tambaú de Comunicação.
Por fim, O jornalista Luis Torres, que durante toda o processo eleitoral comandou um blog linkado no site do Jornal da Paraíba onde detonava a campanha do então governador José Maranhão, foi convidado para o sistema de comunicação comandado pelo empresário João Gregório para assumir a direção de jornalismo da TV Arapuan. Ele também apresenta o programa Rede Verdade em substituição ao jornalista Giovanni Meireles, que hoje comanda um programa radiofônico nas tardes da CBN.
Como se pode ver/ler, os profissionais de imprensa na Paraíba apenas servem de “bucha de canhão” para os dirigentes dos veículos de comunicação. Só interessam enquanto estão dando lucro. Um advogado amigo meu uma vez foi incisivo: “Toda pena tem seu preço”. Até hoje me questiono com relação a essa afirmativa.
Já um cunhado sempre me lembra da época em que eu era estudante do Curso de Comunicação Social da UFPB e que era cético com relação a ética do profissional de imprensa. Ele me dizia: “O jornalista não vale pelo o que escreve, mas sim pelo o que não escreve”.
Ele fazia uma referência às matérias que nós jornalistas suamos para fazer, mas que os dirigentes das empresas determinam se vão sair ou não. Na maioria das vezes negociando com a parte interessada a publicação, ou não, da referida matéria.

Partidos de esquerda trocam experiências no Fórum Social Mundial


A realização do Fórum Social Mundial na África, de 6 a 11 de fevereiro, aconteceu em um momento de efervescência política, especialmente em países do norte daquele continente e do Oriente Médio. Assim, com uma avaliação das lutas democráticas em países como Egito, Argélia, Tunísia, Líbia, Iêmen e Bahrein, o secretário nacional de Movimentos Populares do PT, Renato Simões, conta no programa TVPT Entrevista, um pouco do que foi a presença dele e da delegação oficial do Partido no Fórum.
A precariedade da estrutura e da logística em Dakar não chegou a atrapalhar a agenda de contatos com partidos de esquerda da África e da Europa, também presentes ao evento. O acúmulo político resultante desses contatos deve ser exposto e discutido em breve, em atividade do Partido, anuncia Simões. Ele também representou o Foro de São Paulo, que reúne organizações e partidos de esquerda de toda a América Latina, no Conselho Internacional do Fórum Social Mundial.

Principal programa do Ministério do Esporte turbina caixa e políticos do PCdoB

Recursos são entregues a entidades ligadas ao partido que não tocam projetos
Principal programa do Ministério do Esporte, comandado por Orlando Silva, o Segundo Tempo, além de gerar dividendos eleitorais, transformou-se em um instrumento financeiro do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), legenda à qual é filiado o ministro.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo aponta irregularidades envolvendo núcleos do Segundo Tempo no Distrito Federal, em Goiás, Piauí, São Paulo e Santa Catarina. A amostra, na capital e região do entorno, no Nordeste mais pobre ou no Sul e no Sudeste com melhores indicadores socioeconômicos, flagrou o mesmo quadro: entidades de fachada recebendo o dinheiro do projeto, núcleos esportivos fantasmas, abandonados ou em condições precárias.
As crianças ficam expostas ao mato alto e a detritos nos terrenos onde deveriam existir quadras esportivas. Alguns espaços são precariamente improvisados, faltam uniformes e calçados, os salários estão atrasados e a merenda é desviada ou entregue com prazo de validade vencido.

No site do ministério, o Segundo Tempo é descrito como um programa de “inclusão social” e “desenvolvimento integral do homem”. Tem como prioridade atuar em áreas “de risco e vulnerabilidade social”, criando núcleos esportivos para oferecer a crianças e jovens carentes a prática esportiva após o turno escolar e também nas férias.
Conferidas de perto, pode-se constatar que as diretrizes do projeto, que falam em “democratização da gestão”, foram substituídas pelo aparelhamento partidário.
O Segundo Tempo está, majoritariamente, nas mãos de entidades dirigidas por pessoas ligadas ao PCdoB e virou arma política e eleitoral. Só em 2010, ano eleitoral, os contratos com essas entidades somaram R$ 30 milhões.
O Ministério do Esporte nega responsabilidade pelas supostas fraudes e afirma que “cabe às entidades parceira promover a estruturação do projeto”.
Questionado sobre as situações constatadas envolvendo o programa e por seu controle partidário, a pasta defendeu o critério de escolha das entidades sob o argumento que é feita uma seleção técnica dos parceiros.

Dilma avalia que não há clima para comprar caças

Governo entende que aquisição seria incompatível com orientação de cortar custos
O Planalto suspendeu a compra de 36 caças para integrar a FAB (Força Aérea Brasileira) enquanto estiver em vigor o período de austeridade fiscal. Após anunciar um corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União para 2011, a presidente Dilma Rousseff avaliou que não há “clima” para se pensar em uma despesa militar da ordem de R$ 12 bilhões.
O governo decidiu não estipular prazo para a suspensão do debate, mas, na prática, qualquer decisão importante só deverá ocorrer a partir de 2012.
O consenso na área econômica é que o ciclo de ajuste - contingenciamento orçamentário e subida dos juros - deve se estender por todo o ano de 2011. A compra dos caças é bombardeada especialmente pela equipe econômica.
Segundo integrantes do governo, Dilma avalia que o assunto pode ficar para depois. Para a presidente, a compra dos caças, no atual momento, poderia ser vista como uma “incoerência” do governo.

Ministros relataram que a presidente vai aproveitar a suspensão da compra para analisar com mais rigor pontos do acordo de compra dos caças.
Em um almoço realizado no Palácio do Planalto, ela disse ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, que tem “muitas dúvidas técnicas” sobre o processo de aquisição.
A presidente não quer, porém, que a decisão de suspender a compra seja vista como um desprestígio do ministro da Defesa. De acordo com um ministro, o próprio Jobim “sabe que não é adequado comprar caças agora”.
A discussão sobre a renovação da frota da FAB se arrastou durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi herdada por Dilma. Três empresas estão no páreo para fazer negócio com o Brasil: a francesa Dassault, a sueca Saab e a americana Boeing.

Êita Paraiba Boa.

Prefeito de Mari diz que confiança pesou muito para escolher mulher e dois filhos como secretários municipais

Gestor lembra que ex-prefeito também fazia a mesma coisa na cidade

O prefeito de Mari, Antônio Gomes (PSDB), encaminhou nota de esclarecimento ao MaisPB na noite deste domingo, em resposta a denúncia de nepotismo na Prefeitura. Ele negou haver nepotismo em sua gestão, devido à nomeação de sua esposa para a Secretaria da Ação Social, de um filho para a Secretaria da Administração, e de sua filha para a Secretaria da Educação.

“A súmula 13, editada pelo Supremo Tribunal Federal para proibir o nepotismo, não atinge os cargos de ministro, de secretário estadual e de secretário municipal, em razão de possuírem natureza política”, explicou.

De acordo com o prefeito, a nomeação de sua esposa ocorreu desde o início do mandato. “É tradição, na Paraíba, a primeira dama cuidar dessa área”, argumentou. Quanto aos dois filhos, Antônio Gomes disse que a confiança pesou em suas nomeações. “Eles, depois de um ano e meio de meu mandato, passaram a ocupar cargos que antes estavam nas mãos de gente que vinha boicotando a administração”, afirmou.

O prefeito rompeu com o antecessor, Marcos Martins, em meados de 2010. Marcos era secretário da Administração e tinha dois irmãos ocupando secretarias (Wanderley Martins, nas Finanças, e Margareth Martins, na Saúde). Além dos três, deixou a prefeitura o professor José Otávio, à frente da Educação desde 2001, quando Marcos Martins assumiu o primeiro mandato.

Antônio Gomes atribuiu as denúncias ao ex-prefeito. “Ele hoje comanda a Oposição, mas sem autoridade para questionar nomeações, pois durante oito anos, como prefeito, manteve a mãe na chefia de gabinete, um irmão na Secretaria das Finanças e uma irmã na Secretaria da Saúde, sem se falar nos demais parentes”, declarou.

Conforme o atual do prefeito, o pai de Marcos, o vereador José Martins, presidiu a Câmara Municipal por quatro anos, quando o filho estava no poder, e por mais dois, já na gestão de Antônio Gomes, quando ainda eram aliados. “O pai preside o Sindicato dos Trabalhadores Rurais há mais de 40 anos. Na prefeitura, toda a família tinha emprego, e ainda impuseram a permanência na minha gestão”, revelou.

Para o prefeito, o antecessor queria mandar na prefeitura. “Como não deixei, ele e alguns aliados passaram, dentro da administração, a conspirar contra o nosso sucesso. Por isso, os exonerei”.

O incômodo da Oposição, de acordo com ele, é com os resultados que a gestão vem alcançando nos últimos meses. “Minha filha, na Educação, tem tido um bom desempenho, porque trabalha em favor da cidade, ao invés de boicotar, e zela pelo dinheiro do povo”, afirmou.


MaisPB