sábado, 16 de abril de 2011

Luciano anuncia reajuste para servidor neste mês de abril


O prefeito Luciano Agra anunciou hoje o reajuste para servidores do quadro efetivo e que já será pago no salário deste mês de abril. O Governo Municipal atualizou o Salário Mínimo e ainda vai repassar um reajuste de 5% para repor a inflação.

No pacote de benefícios, Luciano Agra ainda confirmou o pagamento do Décimo Terceiro Salário para os prestadores de serviço do quadro geral, o que vai beneficiar cerca de 8 mil pessoas. “O pagamento do 13º salário é um benefício que iremos conceder a partir deste ano também aos prestadores de serviço. Essa é uma medida que já havia sendo estudada pelo governo municipal e também decidida nas últimas semanas”, disse ele.

Luciano Agra também garantiu que os servidores irão receber a primeira parcela do 13º salário no próximo mês de junho, e a segunda no mês de dezembro, como é prática da administração municipal.

Categorias - Quanto aos engenheiros da Prefeitura de João Pessoa, o reajuste para esta categoria será de 11,23%, seguindo acordo firmado desde o ano passado. No que diz respeito aos profissionais da Educação, o Governo Municipal já elaborou uma proposta de reajuste e está dialogando com a categoria. Em breve, todos os detalhes serão divulgados.

Assessor de Couto denuncia ter sido agredido por presidente de Câmara


                  
O estudante de Direito e assessor parlamentar do deputado federal Luiz Couto, Robson Medeiros, procurou hoje de manhã a delegacia para prestar queixa contra o presidente da Câmara de São Mamede, Luiz Carlos (DEM). Ele relatou que o parlamentar o teria abordado em um orelhão da cidade e partido para a agressão física. Ao Parlamentopb, Robson disse que foi derrubado por Luiz e por um primo dele, Suélio. O rapaz teria mantido o pé em seu pescoço enquanto o presidente da Câmara chutava o desafeto.

- Ele estava armado e chegou a dizer que se eu voltasse a São Mamede, poderia morrer. Mandou que eu parasse com as denúncias que tenho feito contra ele, senão algo poderia me acontecer.

Robson atribui ao noticiário de seu blog (http://saomamedenet.blogspot.com) a motivação da agressão sofrida na manhã de hoje. Ele também afirmou que começou a se desagradar Luiz Carlos quando, em 2005, foi representante do Fórum Paraibano de Combate à Corrupção no Município.

PMDB emplaca mais um, mas Maranhão continua sem cargo

PMDB emplaca mais um político no governo Dilma Rousseff, mas Maranhão continua sem cargo
A nomeação de Loures já está na mesa do chefe da Casa Civil, ministro Antonio Palocci
Maranhao_apos_derrota_2_20101105_142000A insatisfação dos peemedebistas paraibanos junto ao governo da presidenta Dilma Rousseff parece crescer a cada dia. É que até agora o governo não encontrou um cargo a administração federal para o ex-governador da Paraíba, José Maranhão. Nesta quarta-feira (14), foi confirmado o ex-deputado Rocha Loures Filho (PMDB-PR) para assessoria especial de relações institucionais da Vice-Presidência da República.
O convite, aceito por ele, foi feito pelo vice Michel Temer e o despacho com a nomeação já está na mesa do chefe da Casa Civil, ministro Antonio Palocci. Caberá a ele organizar o diálogo de Temer com os movimentos sociais, o Congresso e o setor empresarial. "A Vice cresceu de importância e precisa ter um diálogo mais forte com a sociedade", disse Loures.
José Maranhão foi especulado para assumir uma das vice-presidências da Caixa Econômica, depois uma diretoria do Banco do Brasil e mais recentemente a presidência da Embratur.

Governador se reúne com MST e garante construção de escolas em assentamentos

Ricardo recebeu a pauta de reivindicação e foi até a frente do Palácio conversar com os trabalhadores.

Uma comissão de representantes do Movimento dos Sem Terra (MST) foi recebida na tarde desta sexta-feira (16), no Palácio da Redenção, e entregou ao governador Ricardo Coutinho uma pauta de reivindicações que inclui a desapropriação de terras via Interpa e Incra, a construção de escolas no campo, crédito para a compra de maquinários e incentivo à instalação de agroindústrias nos assentamentos.

O governador discutiu com os representantes do movimento vários pontos da pauta e adiantou que pretende ainda este ano instalar três escolas em assentamentos do Estado. “Pedi hoje que o MST levante os assentamentos onde existe uma maior demanda e vamos investir na educação dos jovens e adultos nos assentamentos”. Ricardo recebeu a pauta de reivindicação e foi até a frente do Palácio conversar com os trabalhadores. Ele adiantou que encaminhará a pauta de reivindicação para cada secretaria e que alguns pontos estão de acordo com a visão do governo de estimular o crescimento da economia de baixo para cima. Disse também que estará empenhado na formação de pontos de inclusão produtiva nos assentamentos nas áreas da agricultura familiar, agroindústria e piscicultura. “Também vamos investir na implementação do programa de Compra Direta da produção nos assentamentos para abastecimento das escolas estaduais”, disse Ricardo.

O governador recomendou aos diretores do MST a realização de um levantamento das áreas prioritárias para visualizar onde o Empreender-PB e o Cooperar podem entrar, facilitando o acesso ao crédito a cooperativas para a aquisição de maquinário e a agregação de valor aos produtos. “É preciso investir no fortalecimento de ações que promovam a inclusão coletiva e movimente uma cadeia produtiva”, ressaltou o governador.

Em relação à questão de licenciamento dos assentamentos, o governador recomendará à Sudema agilidade nos processos para facilitar o processo de obtenção de terras. O governador destacou o interesse do Estado em assinar convênios com o Incra de forma a garantir aos assentamos as condições necessárias para a produção e o aumento da renda das famílias.

A coordenadora do MST na Paraíba, Dilei Schiochet, ressaltou que nestes 100 dias do governo os trabalhadores sem terra caminham juntos para contribuir no desenvolvimento do Estado por meio da agricultura familiar e a agroindústria. Ela agradeceu ao governador e ressaltou que irá procurar as secretarias de Agricultura e Educação para dar andamento a projetos em beneficio dos trabalhadores do campo.

A reunião contou com a participação de diretores do MST, do superintendente do Incra na Paraíba, Marcos Faro, com o secretário de Governo, Walter Aguiar, e com o deputado federal Luiz Couto (PT).

Governo quer aliar erradicação da pobreza a empregos

Uma das metas da presidente Dilma Rousseff é erradicar a miséria até o fim de 2014

O governo vai cruzar o "mapa da pobreza com o das oportunidades" de trabalho no plano que lançará nas próximas semanas para erradicar a miséria até o final de 2014, como prometeu a presidente Dilma Rousseff, disse a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, em entrevista nesta sexta-feira (15).
- Nós queremos criar um ambiente para que as pessoas possam aproveitar as oportunidades que estão sendo colocadas no país.
Essas oportunidades de emprego estão sendo mapeadas e, segundo uma fonte do governo, já está pronto um levantamento em pelo menos 70 grandes centros urbanos que integrará o plano. Esses dados mostram as demandas do mercado de trabalho em cada setor e região.
Com esses dados à mão, o governo pretende oferecer qualificação profissional específica para as pessoas que vivem em condição de extrema pobreza por meio do Sine (Sistema Nacional de Empregos).
A ministra lamenta que, apesar de o país estar crescendo e gerando empregos, a população de extrema pobreza não tenha acesso a essas vagas por múltiplos fatores.
- Essas pessoas não têm acesso à informação como a gente tem. Boa parte delas não tem como ler um jornal. Não tem nem como pegar ônibus para ir ao posto Sine, nem sabe que existe. A gente pensa em comunidades isoladas na Amazônia, mas tem muita gente isolada nos centros urbanos.

O mesmo acontece, segundo ela, com os serviços de saúde, educação e registro civil, que também serão alvo do plano. Nessas áreas, o governo deve passar por uma reorganização a fim de que esses serviços cheguem às camadas miseráveis da população.
O governo também quer desmistificar a ideia de que os beneficiários do Bolsa Família não trabalham e ficam dependendo apenas do benefício. Segundo o levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 77% dos beneficiários do Bolsa Família trabalham. Entre os não-beneficiários com o mesmo perfil de renda, o índice é de 73%.
Na avaliação da ministra, essas pessoas não precisam de uma "porta de saída", elas precisam melhorar seus empregos e ter mais oportunidades. Por isso, um dos focos do plano será os jovens beneficiários das políticas sociais.
Segundo o ministério, quase 70% das pessoas que recebem o Bolsa Família têm até 29 anos, aproximadamente 34 milhões de pessoas, sendo que mais de 12 milhões são crianças com até 9 anos.

Mudança de critérios

O plano prevê também uma mudança no critério de definição de quais pessoas podem ser classificadas como miseráveis. Essa classificação não medirá apenas a renda, mas também a escolaridade, o acesso a serviços públicos, a qualificação profissional, o tipo de ocupação das pessoas, entre outros aspectos.
- A renda é um recorte insuficiente para definir a pobreza, mas é muito difícil que alguém seja rico de renda e pobre de outras coisas. [...] Na medida em que ele é pobre de renda, muito provavelmente, ele é pobre de todas as outras coisas. A renda nos ajuda como um elemento para identificar a pobreza. Mas nós não vamos usar só a renda como ação para superação da pobreza.
Hoje, o critério adotado para os beneficiários do Bolsa Família abrange famílias com renda per capita mensal de R$ 70 ou menos.
Esse critério mais abrangente, apesar de detalhar melhor as necessidades dos mais pobres, torna ainda mais difícil mensurar quantos vivem em situação de extrema pobreza no Brasil, grupo que será alvo da promessa presidencial.
Segundo dados do IBGE, em 2009 havia pelo menos 13,4 milhões de pessoas que viviam em condição de extrema pobreza, considerando a estimativa do valor de uma cesta de alimentos com o mínimo de calorias necessárias para suprir adequadamente uma pessoa.
Para elaborar o novo perfil de pobreza extrema, o Ministério do Desenvolvimento Social promoveu mudanças no cadastro das famílias que recebem o Bolsa Família. A cada dois anos os beneficiários precisam atualizar seus dados e neste ano o governo ampliou o questionário para obter detalhes do cotidiano de 1,3 milhão de famílias.
Quer saber se elas têm acesso a transporte público, se moram perto de unidades de saúde e educação, como acessam informações, que tipo de atividade laboral exercem, entre outros detalhes.
- Para erradicar a pobreza no Brasil, que é um trabalho que já vem sendo feito, não se consegue fazer só com uma ação. Poderia até fazer com uma ação de transferência de renda maciça aumentando os repasses do governo federal, mas não é essa proposta.
A promessa de acabar com a miséria no país até 2014 é factível, segundo a ministra, mas ela alerta que isso não quer dizer que não haverá mais miseráveis nas ruas.
- Agora, como diz a presidente, estamos chegando no núcleo duro da pobreza.
A ministra disse que ainda não há data para o lançamento do plano e afirmou que o corte de mais de R$ 50 bilhões no Orçamento de 2011 não prejudicou nenhuma das ações que serão propostas.

MST ocupa área de usina hidrelétrica em SP

Movimento promove ações em todo o país no chamado “Abril Vermelho”

Um grupo de 200 integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) ocupou nesta sexta-feira (15) uma área da Usina Hidrelétrica de Taquaruçu, que fica na divisa entre os Estados de São Paulo e Paraná.

A empresa Duke Energy, que administra a unidade, informou que entraria ainda hoje com uma ação para pedir a reintegração de posse.

Neste mês, o MST promove o chamado “Abril Vermelho”, jornada nacional de mobilizações que lembra o aniversário do massacre de Eldorado dos Carajás (PA), ocorrido no dia 17 de abril de 1996, quando 19 sem-terra foram mortos pela polícia em uma estrada. Nas últimas semanas, o movimento já promoveu ações em 16 Estados para cobrar o avanço da reforma agrária.

A área ocupada hoje fica na divisa da fazenda São Domingos. Durante uma ocupação ocorrida em 1997 no local, houve confronto com empregados da fazenda e 11 sem-terra foram feridos à bala. O coordenador estadual do MST, Ricardo Barbosa, disse que as ações vão continuar.


- Há milhares de hectares de terras devolutas à espera de ações do governo para assentar as famílias que estão em acampamentos.

Na madrugada de hoje, o MST ocupou ainda a fazenda Santa Cecília, em Araçatuba. Também houve mobilização na fazenda Maria Ofélia, em Pereira Barreto.