Yara Aquino*
Repórter da Agência Brasil
Brasília  – Envolvida com a organização da equipe e das primeiras medidas de  governo, a presidenta Dilma Rousseff adiou a mudança da Granja do Torto  (que é a residência oficial de campo dos presidentes da República) para o  Palácio da Alvorada (que é a residência oficial dos chefes de Estado). A  partir da segunda quinzena de fevereiro, o Alvorada deve receber a nova  inquilina.
A  presidenta espera a conclusão de alguns reparos no palácio para se  mudar. Ao ser eleita, ela avisou que passaria a viver no Alvorada  acompanhada da mãe, Dilma Jane, e da tia, Arilda. Elas deixaram Belo  Horizonte para morar com Dilma no Alvorada. A exemplo da Granja do  Torto, o Alvorada terá um quarto reservado para a filha Paula, o marido  Rafael Covolo e o neto Gabriel.
Desde  o dia 15 de novembro, Dilma passou a morar na Granja do Torto e lá  permaneceu durante todo o período de transição do governo. Os  antecessores de Dilma, os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e  Fernando Henrique Cardoso afirmaram que o local era um dos mais  agradáveis de Brasília, porque reunia beleza natural com uma arquitetura  simples e acolhedora.
Os  ex-presidentes também elegeram a Granja do Torto como o lugar para as  reuniões ministeriais. Além de uma ampla sala, o local, que fica  distante do centro de Brasília, dispõe de uma ampla área privativa. Ao  se mudar para o Torto, Dilma repetiu o que fez o presidente Lula, em  2002, durante a transição.
Antes  de Lula e Dilma, também moraram no Torto os ex-presidentes João Goulart  e João Baptista Figueiredo. O local reúne obras de arte que pertencem  ao acervo da Presidência da República.
De  acordo com amigos e assessores, a mãe e a tia da presidenta tinham o  costume de passar temporadas na casa dela em Brasília. Mas a pedido de  Dilma ambas mudarão para o Alvorada para lhe fazer companhia.
*Colaborou Renata Giraldi
Edição: João Carlos Rodrigues