sábado, 29 de janeiro de 2011

Momento de Reflexão Espírita.


AS LEIS HUMANAS FRENTE À LEI DIVINA
 Escrito por Luiz Guilherme Marques

Dedico este modesto estudo a Yvonne do Amaral Pereira, pelas lições que deixou através dos seus 18 incomparáveis livros e exemplos de Fraternidade.

            André Luiz, em Evolução em Dois Mundos, psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, FEB, 1999, p. 80, faz um esclarecimento interessante sobre o nascimento do Direito dos encarnados:

Em razão do apego aos rebentos da própria carne, institui a propriedade da faixa de solo em que se lhe encrava a moradia e, atendendo a essa mesma raiz de afetividade, traça a si próprio determinadas regras de conduta, para que não imponha aos semelhantes ofensas e prejuízos que não deseja receber. Acontece, assim, o inesperado. O homem selvático que não pretende abandonar os apetites e prazeres da experiência animal, fabrica para si mesmo os freios que lhe controlarão a liberdade, a fim de que se lhe enobreça o caráter iniciante. Estabelecendo a posse tirânica em tudo o que julga seu, desiste de aproveitar o que pertence ao vizinho, sob pena de expor-se a penalidades cruéis. Nasce, desse modo, para ele a noção do direito sobre o alicerce das obrigações respeitadas.

            Dessa época recuada até hoje quanto evoluiu o Direito, horizontalmente!...

            Entretanto, muito mais evoluirá a partir do momento em que noções científicas (sinônimo: espirituais, pois a Ciência trará a certeza das realidades espirituais) mais avançadas chegarem ao conhecimento da maioria das pessoas.

            O Direito, que começou singelo, foi-se aperfeiçoando, a ponto de entender-se conveniente setorizá-lo para melhor estudá-lo e aplicá-lo. A partir de certo estágio foi dividido em Direito Público e Direito Privado e esses dois ramos subdivididos em Direito Civil, Comercial, Penal, Administrativo etc.

            Todavia, quando já se alcançou talvez o máximo da análise, com as especializações, pode-se agora partir para a síntese, as generalizações. Deve ser a fase que iremos viver, segundo imaginamos.

            A horizontalidade jurídica não conseguiu trazer as soluções definitivas para as sociedades humanas, que se debatem com o egoísmo, o orgulho e a vaidade das criaturas, lutando para sobrepujarem umas às outras, revivendo a pessimista luta de classes de Karl Marx e as lutas individuais de vários tipos, apregoadas por outros filósofos horizontalistas.

            Como ramo mais primitivo do Direito, pela sua própria característica, reconhecida sua insuficiência, o Direito Penal (que pretendia punir e ressocializar os indivíduos cuja conduta seja tida como assaz nociva para o meio social), lançados os questionamentos de Cesare Lombroso (do criminoso nato), de Marc Ancel (da Nova Defesa Social), de Anossow (da abolição do princípio da reserva legal) e outros, verifica-se que, cedo ou tarde, tende a restringir sua área de aplicação e, no que ficar ainda existindo, adequar-se-á mais à finalidade da socialização do indivíduo (não ressocialização, pois esse indivíduo ainda está sendo socializado) do que à da sua punição.

            Para trazer luz sobre o cipoal dos estudos do Direito Penal, vale a pena citar a respeito o que André Luiz menciona em Missionários da Luz, psicografado por Francisco Cândido Xavier, FEB, 2000, p. 164:

A justiça se cumpre sempre, mas, logo que se disponha o Espírito à precisa transformação no Senhor, atenua-se o rigorismo no processo redentor.

            Falta ainda ao Direito Penal adentrar o espírito humano, a intimidade do infrator, para poder melhor socializá-lo, ao invés de simplesmente puni-lo.

            Quanto aos Direitos Civil, Comercial e Trabalhista procuram regular as relações interpessoais, aplicando penalizações, regra geral pecuniárias, aos infratores das suas normas, mas não cogitam essencialmente da socialização dos indivíduos, apesar de reconhecer-se que os infratores dessas regras muitas vezes são mais danosos ao meio social, pela sua sutileza e refinamento.

            As regras desses três ramos do Direito, abundantes e minuciosas, geram a falsa impressão de que tudo está sob controle na sociedade...

            Como contribuição para o Direito Civil, especialmente no que diz respeito ao casamento e ao divórcio, citemos André Luiz (Evolução em Dois Mundos, pp. 180-181):

Quanto ao divórcio, segundo os nossos conhecimentos no Plano Espiritual, somos de parecer que não deva ser facilitado ou estimulado entre os homens, porque não existem na Terra uniões conjugais, legalizadas ou não, sem vínculos graves no princípio da responsabilidade assumida em comum. Mal saídos do regime poligâmico, os homens e as mulheres sofrem-lhe ainda as sugestões animalizantes e, por isso mesmo, nas primeiras dificuldades da tarefa a que foram chamados, costumam desertar dos postos de serviço em que a vida os situa, alegando imaginárias incompatibilidades e supostos embaraços, quase sempre simplesmente atribuíveis ao desregrado narcisismo de que são portadores. E com isso exercem viciosa tirania sobre o sistema psíquico do companheiro ou da companheira mutilados ou doentes, necessitados ou ignorantes, após explorar-lhes o mundo emotivo, quando não se internam pelas aventuras do homicídio ou do suicídio, espetaculares, com a fuga voluntária de obrigações preciosas. É imperioso, assim, que a sociedade humana estabeleça regulamentos severos a benefício dos nossos irmãos contumazes na infidelidade aos compromissos assumidos consigo próprio, a benefício deles, para que se não agreguem a maior desgoverno, e a benefício de si mesma, a fim de que não regresse à promiscuidade aviltante das tabas obscuras, em que o princípio e a dignidade da família ainda são plenamente desconhecidos. Entretanto, é imprescindível que o sentimento de humanidade interfira nos casos especiais, em que o divórcio é o mal menor que possa surgir entre os grandes males pendentes sobre a fronte do casal, sabendo-se, porém, que os devedores de hoje voltarão amanhã ao acerto das próprias contas.

            Emmanuel, em O Consolador, psicografado por Francisco Cândido Xavier, FEB, 1999, p. 46, comenta sobre a pretendida igualdade absoluta das pessoas:

A concepção igualitária absoluta é um erro grave dos sociólogos, em qualquer departamento da vida. A tirania política poderá tentar uma imposição nesse sentido, mas não passará das espetaculosas uniformizações simbólicas para efeitos exteriores, porquanto o verdadeiro valor de um homem está no seu íntimo, onde cada espírito tem sua posição definida pelo próprio esforço.

            Sob o manto da legalidade, estagna o ser humano no estágio de mero defensor dos seus direitos fixado na mentalidade dos seres humanos da época do nascimento do Direito de que fala André Luiz, apenas que utilizando-se da força da Justiça organizada e não da vingança privada, pois, na verdade, o Direito não transformou a essência do ser humano.

            Exemplos do primarismo do Direito (por desconhecimento das realidades espirituais) são as legislações que admitem a pena de morte e a legalização do aborto. (A respeito do aborto leia-se O Clamor da Vida, Reflexões contra o Aborto Intencional, de Marlene Nobre, FE, 2000)

            Quanto ao Direito Administrativo, cuida das atividades do Estado e da responsabilidade dos administradores em gerir a coisa pública, necessitando ainda de muito aperfeiçoamento para bem atender à sua finalidade.

            Nas nossas leituras espíritas não encontramos nenhuma informação explícita sobre a seleção de servidores, tema abordado pelo Direito Administrativo terreno. Não nos parece existir no mundo espiritual nenhum concurso público de ingresso e, muito menos, eleição. O que se presume é que os servidores menos graduados sejam admitidos pelos mais graduados até chegar-se ao topo da hierarquia, representada por Jesus-Cristo, o Sublime Governador da Terra. O critério de escolha parece ser o do merecimento para o exercício de cada função, representado pelos valores intelectuais e de espírito fraternal, mas sobretudo o segundo ítem.

            A esse respeito Emmanuel (O Consolador, p. 52) diz:

A responsabilidade de um cargo público, pelas suas características morais, é sempre mais importante que a concedida por Deus sobre um patrimônio material. Daí a verdade que, na vida espiritual, o depositário do bem público responderá sempre pelas ordens expedidas pela sua autoridade, nas tarefas da Terra.

            Nosso Direito Eleitoral, calcado todo ele na seleção de servidores através do voto, não encontra similar no mundo espiritual, pelo que deduzimos das obras que pudemos consultar.

            Dessa maneira, pode-se ter no Direito humano as caraterísticas de minucioso, imperfeito, inseguro, com a multiplicação de leis e Códigos, muito distante da simplicidade, perfeição e segurança da Lei Divina.

            Quanto à Lei Divina, vejamos o porquê da sua simplicidade, perfeição e segurança.

            Quanto à sua simplicidade pode-se dizer o seguinte: apresentados por Moisés os Dez Mandamentos (Decálogo), que, na expressão feliz de André Luiz (Evolução em Dois Mundos, p. 155), brilham ainda hoje por alicerce de luz na edificação do direito, resumem-se em duas regras simples e objetivas: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

            Sobre a perfeição tem-se a dizer que, sendo obra de Deus, é perfeita.

            Quanto à sua segurança, sabe-se que se aplica a todas as criaturas indistintamente e está inscrita exatamente na consciência de cada uma, conforme afirma a resposta nº 621 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.

            Todos temos consciência de como devemos agir, para tanto sendo suficiente a consulta da própria consciência. A Lei de Deus não gera dúvida com seus dois artigos, que se aplicam às múltiplas situações da vida de cada um de nós.

            Analisando esses dois artigos pergunta-se:

            Por que amar a Deus? - Por reconhecermos sermos obra Sua e para agradecer-lhe tanto quanto somos gratos aos nossos pais carnais.

            Por que amar o próximo como a nós mesmos? - Para fazermos evoluir a realidade humana já temporalmente muito distante daquele começo em que passamos a respeitar os outros sob pena de expor-se a penalidades cruéis (como diz André Luiz, acima).

            Quanto a quem seja o próximo vale a pena uma observação.

            André Luiz, no mencionado Evolução em Dois Mundos, traz um dado importante para nos aproximar das demais criaturas de Deus:

Com a Supervisão Celeste, o princípio inteligente gastou, desde o vírus e as bactérias das primeiras horas do protoplasma na Terra, mais ou menos quinze milhões de séculos, a fim de que pudesse, como ser pensante, embora em fase embrionária da razão, lançar as suas primeiras emissões de pensamento contínuo para os Espaços Cósmicos. (p. 53)

            Sabemos que todos passamos pela carreira evolutiva, subindo-a degrau por degrau, desde os primeiros estágios nos reinos inferiores (até que ponto serão válidas essas classificações?) até chegarmos ao nível hominal. Como diz André Luiz, em um bilhão e meio de anos, mais ou menos, uma simples bactéria ou vírus evoluiu gradativamente até chegar às primeiras manifestações humanas.

            Assim, vê-se que, além do bom relacionamento com os demais seres humanos, devemos nos empenhar pela Ecologia, essa grande Ciência da humanidade do futuro, pois entre os animais, vegetais e outros seres inferiores estão também os nossos próximos, que carecem da nossa proteção indefesos que são frente à nossa inteligência, se quisermos lhes fazer mal ou se os deixarmos entregues à sua própria sorte.

            Não podemos deixar de dizer que a Themis (deusa pagã que tanto prezamos) é o menor dos três valores (Justiça, Amor e Verdade) segundo se depreende das palavras de Emmanuel (O Consolador, p. 162):

Até agora, a humanidade da era cristã recebeu a grande Revelação em três aspectos essenciais: Moisés trouxe a missão da Justiça; o Evangelho, a revelação insuperável do Amor, e o espiritismo, em sua feição de Cristianismo redivivo, traz, por sua vez, a sublime tarefa da Verdade. No centro das três revelações encontra-se Jesus-Cristo, como o fundamento de toda a sabedoria. É que, com o Amor, a Lei manifestou-se na Terra no seu esplendor máximo; a Justiça e a Verdade nada mais são do que os instrumentos divinos de sua exteriorização, com aquele Cordeiro de Deus, alma da redenção de toda a Humanidade. A Justiça, portanto, lhe aplainou os caminhos, e a Verdade, conseguintemente, esclarece os seus divinos ensinamentos.

            As Leis humanas devem ser confrontadas com o que pudermos conhecer da Lei Divina para serem mais justas e contribuam para o aperfeiçoamento e a felicidade dos seres humanos encarnados.

Vítimas querem militares fora de investigações sobre anos de chumbo


Familiares de desaparecidos criticam pontos do projeto que cria Comissão da Verdade
Embora considerem um avanço na luta pelo esclarecimento de crimes cometidos por agentes da ditadura militar, ex-presos políticos e familiares de vítimas criticam pontos do projeto de lei encaminhado ao Congresso para instituir a Comissão Nacional da Verdade.

A principal queixa diz respeito à escolha dos sete integrantes que irão compor o órgão. Conforme o texto, as indicações serão feitas apenas pelo presidente da República. Os escolhidos receberão uma remuneração mensal de R$ 11 mil.

Embora, como afirma o projeto de lei, os membros da comissão devam ser “identificados com a defesa da democracia e com o respeito aos direitos humanos”, familiares de vítimas dizem que deixar o processo de seleção exclusivamente nas mãos do Poder Executivo poderá comprometer a independência da comissão.

Victória Grabois, vice-presidente do grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro, afirma que o ideal seria submeter os candidatos a um processo de sabatina. Por meio de entrevistas, explica, ficaria mais fácil “testar” os candidatos para comprovar seu comprometimento com a causa dos direitos humanos.

- A Comissão da Verdade deveria ser composta por pessoas comprometidas com os direitos humanos, que tenham uma trajetória dentro dessa luta. Essas pessoas deveriam ser sabatinadas. O presidente do Banco Central não passa por uma sabatina no Congresso?

A presidente da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos de São Paulo, Criméia de Almeida, sugere a aplicação de avaliações prévias.
- Para ser realmente imparcial, a Comissão da Verdade teria de ser escolhida por meio de um concurso público, com pessoas de notório saber, e não por indicação de um dos poderes.
Militares
Outra preocupação está relacionada à possível indicação de militares, hipótese contemplada no projeto de lei. Para Victória, a participação de quadros ligados às Forças Armadas colocaria em xeque a legitimidade das investigações.
- Se nós vamos investigar as Forças Armadas, como é que vamos colocar um membro deles lá? E a questão do corporativismo?
Ela ressalta, no entanto, que representantes de vítimas e familiares também não devem e “nem querem” participar.
O professor Paulo Sérgio Pinheiro, que participou da elaboração do projeto de lei enviado ao Congresso, diz que é essencial garantir que nenhum dos dois lados envolvidos com os episódios estudados seja representado.
- É absolutamente claro que não pode haver nem representação dos familiares, nem dos setores do funcionalismo estatal sob os quais pese alguma suspeição de envolvimento na prática de violações dos direitos humanos.
Pinheiro, que foi secretário nacional de Direitos Humanos no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e integra o Núcleo de Estudos da Violência da USP (Universidade de São Paulo), pontua que também não devem integrar a Comissão da Verdade indivíduos vinculados a partidos políticos.
- Por outro lado, não dá para ter representante do governo, da oposição, do Senado, pois isso tornaria a comissão extremamente ligada a alguns desses órgãos.

Em carta à Itália, Dilma diz que STF decidirá caso Battisti

Presidente defendeu legitimidade da decisão de Lula sobre a extradição do italianoA presidente Dilma Rousseff afirmou em carta ao presidente da Itália, Giorgio Napolitano, que caberá ao STF (Supremo Tribunal Federal) decidir sobre o futuro do ex-ativista italiano Cesare Battisti, informou a assessoria de imprensa da Presidência nesta sexta-feira (28).
Assim, Dilma indicou que manterá a posição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no último dia de governo negou a extradição de Battisti, condenado na Itália por assassinatos cometidos na década de 1970. Pouco mais de um ano antes, o STF havia decidido que a palavra final sobre o caso era de Lula.
Na carta assinada em 24 de janeiro, Dilma responde à mensagem enviada a ela há duas semanas por Napolitano, que argumentava sobre a importância da extradição de Battisti, que cumpre prisão em Brasília. O STF deve analisar o caso na volta do recesso, em fevereiro.
A presidente disse ainda que a posição de Lula não envolve qualquer juízo de valor sobre a Justiça italiana e se trata de um parecer jurídico fundado na interpretação que a AGU (Advocacia-Geral da União) fez do tratado de extradição assinado entre os dois países.
Na carta, Dilma lamentou a tensão diplomática que se estabeleceu sobre a extradição de Battisti e reafirmou que uma divergência jurídica não irá abalar o relacionamento secular de Brasil e Itália.
Battisti está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, desde março de 2007. No dia 31 de dezembro, o ainda presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou o pedido de extradição apresentado pelo governo da Itália, que acusa Battisti de ter participado de quatro homicídios na década de 70, quando era militante de um grupo extremista de esquerda.

O italiano, que tem 56 anos, foi condenado à revelia na Itália. O ex-ativista nega todas as acusações.

Ele fugiu da Itália em 1981 para a França, que acolheu italianos sob a condição de que abandonassem a luta armada.

PARA RECUPERAÇÃO

Ricardo consegue liberação de R$ 20 milhões para obras de recuperação de barragens e da falésia do Cabo Branco

Recursos foram assegurados em audiência no Ministério da Integração Nacional 

O secretário executivo do Ministério da Integração Nacional, Alexandre Navarro, garantiu ao governador Ricardo Coutinho a liberação de recursos na ordem de mais de R$ 20 milhões para obras de manutenção de barragens, recuperação da falésia do Cabo Branco e perfuração de poços. Ricardo Coutinho manteve audiência em Brasília, nesta sexta-feira (28), com o secretário e com a equipe técnica do ministério para tratar sobre a execução dos projetos referentes a segunda etapa do Plano de Aceleração de Crescimento (PAC2) .

O governador expôs ao secretário a necessidade da parceria com o Governo Federal para a liberação dos recursos, que serão utilizados na recuperação dos mananciais que estão em situação crítica, devido ao tempo que essas obras não recebem serviços de manutenção. Ricardo Coutinho explicou que a medida é preventiva, no sentido de evitar problemas graves.

Alexandre Navarro afirmou que o Ministério irá contribuir com o projeto de recuperação das barragens da Paraíba e garantiu a liberação de recursos para a execução das obras em 45 barragens que estão em situação crítica. Ele ressaltou que após o encaminhamento dos projetos pelo governo do Estado e a sua devida tramitação serão liberados recursos na ordem de R$ 7 milhões ainda este ano.

Falésia do Cabo Branco – O Ministério da Integração garantiu ainda a liberação de um antigo pleito da sociedade paraibana: a recuperação da Falésia do Cabo Branco, em João Pessoa. Serão destinados R$ 10 milhões para elaboração e execução do projeto.

O governador Ricardo Coutinho também solicitou R$ 360 mil para obras de manutenção da barragem de Acauã e R$ 3 milhões para a perfuração de 150 poços artesianos. Ambos os pleitos foram aprovados pelo secretário executivo do Ministério.

Ricardo Coutinho ressaltou a demonstração de respeito e da vontade da equipe do Ministério da Integração de contribuir com o Governo da Paraíba, inclusive compreendendo a tarefa de executar projetos importantes, que já deveriam ter sido executados anteriormente e que hoje carecem de agilidade. “Conseguimos abrir perspectivas para a liberação de parcelas, até o final do ano, de recursos que serão destinados a recuperação da falésia do Cabo Branco. A liberação de recursos para obras de recuperação em 45 barragens que estão apresentando problemas de estruturas e precisam ser restituídas é outra boa notícia para o nosso Estado”, comemorou Ricardo.

Outros projetos – O governador destacou a articulação com outros setores para que a Paraíba tenha a complementação da barragem de Acauã e o empenho para a inclusão do projeto de saneamento nas cidades que passam pelas bacias do Alto Piranha e do Alto Paraíba. “Esse é um investimento fundamental para a Paraíba com a perspectiva de ter mais de 100 cidades que receberão as obras de revitalização do Rio São Francisco saneadas. Um investimento social grandioso que a Paraíba receberá nos próximos cinco anos”, concluiu. O governador Ricardo Coutinho esteve acompanhado dos secretários do Planejamento, Gustavo Nogueira; dos Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia, João Azevedo e do gestor estadual do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Ricardo Barbosa.


Da SecomPB