Presidente defendeu legitimidade da decisão de Lula sobre a extradição do italianoA
presidente Dilma Rousseff afirmou em carta ao presidente da Itália,
Giorgio Napolitano, que caberá ao STF (Supremo Tribunal Federal)
decidir sobre o futuro do ex-ativista italiano Cesare Battisti,
informou a assessoria de imprensa da Presidência nesta sexta-feira (28).
Assim, Dilma indicou que manterá a posição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no último dia de governo negou a extradição de Battisti, condenado na Itália por assassinatos cometidos na década de 1970. Pouco mais de um ano antes, o STF havia decidido que a palavra final sobre o caso era de Lula.
Na carta assinada em 24 de janeiro, Dilma responde à mensagem enviada a ela há duas semanas por Napolitano, que argumentava sobre a importância da extradição de Battisti, que cumpre prisão em Brasília. O STF deve analisar o caso na volta do recesso, em fevereiro.
A presidente disse ainda que a posição de Lula não envolve qualquer juízo de valor sobre a Justiça italiana e se trata de um parecer jurídico fundado na interpretação que a AGU (Advocacia-Geral da União) fez do tratado de extradição assinado entre os dois países.
Na carta, Dilma lamentou a tensão diplomática que se estabeleceu sobre a extradição de Battisti e reafirmou que uma divergência jurídica não irá abalar o relacionamento secular de Brasil e Itália.
Battisti
está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, desde
março de 2007. No dia 31 de dezembro, o ainda presidente Luiz Inácio
Lula da Silva negou o pedido de extradição apresentado pelo governo da
Itália, que acusa Battisti de ter participado de quatro homicídios na
década de 70, quando era militante de um grupo extremista de esquerda.
O italiano, que tem 56 anos, foi condenado à revelia na Itália. O ex-ativista nega todas as acusações.
Ele fugiu da Itália em 1981 para a França, que acolheu italianos sob a condição de que abandonassem a luta armada.
Assim, Dilma indicou que manterá a posição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no último dia de governo negou a extradição de Battisti, condenado na Itália por assassinatos cometidos na década de 1970. Pouco mais de um ano antes, o STF havia decidido que a palavra final sobre o caso era de Lula.
Na carta assinada em 24 de janeiro, Dilma responde à mensagem enviada a ela há duas semanas por Napolitano, que argumentava sobre a importância da extradição de Battisti, que cumpre prisão em Brasília. O STF deve analisar o caso na volta do recesso, em fevereiro.
A presidente disse ainda que a posição de Lula não envolve qualquer juízo de valor sobre a Justiça italiana e se trata de um parecer jurídico fundado na interpretação que a AGU (Advocacia-Geral da União) fez do tratado de extradição assinado entre os dois países.
Na carta, Dilma lamentou a tensão diplomática que se estabeleceu sobre a extradição de Battisti e reafirmou que uma divergência jurídica não irá abalar o relacionamento secular de Brasil e Itália.
O italiano, que tem 56 anos, foi condenado à revelia na Itália. O ex-ativista nega todas as acusações.
Ele fugiu da Itália em 1981 para a França, que acolheu italianos sob a condição de que abandonassem a luta armada.
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