segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

PAC II

João Pessoa recebe R$ 23 milhões para construir 400 casas no Centro da cidade

Casas serão destinadas para as famílias do Varadouro e comunidade Saturnino de Brito

O Ministério das Cidades acatou solicitação da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) para iniciar as obras de urbanização integrada na Comunidade Saturnino de Brito, no Varadouro. O investimento é da ordem de R$ 23.333.963,88 e será usado na aplicação de drenagem, esgoto, pavimentação e construção de novas moradias. O secretário de Habitação Social (Semhab), José Guilherme Barbosa informou que as 400 unidades habitacionais serão construídas em área vizinha a comunidade. A verba federal deve ser liberada até o final de fevereiro.


Segundo José Guilherme a construção das unidades habitacionais deve ser iniciada ainda este ano e está prevista na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC II) cujo projeto executivo vai ser encaminhado ao Ministério das Cidades no próximo mês. Na comunidade Saturnino de Brito existem vários imóveis em situação de risco. As casas ficam situadas próximas à barreira onde é maior o risco de desabamento.

"O estudo realizado em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) mapeou toda a área, caracterizando o grau de risco das unidades habitacionais situadas na região e, baseado nesse estudo, foi pautada toda a intervenção a ser adotada no local", informou o secretário.

Daniella Ribeiro renuncia hoje às 10 horas na Câmara Municipal de Campina Grande

Daniella Ribeiro renuncia hoje às 10 horas na Câmara Municipal de Campina Grande A vereadora Daniella Ribeiro (PP) renuncia hoje ao cargo de integrante da Câmara Municipal de Campina Grande.

Às 10 horas da manhã, desta segunda-feira, a professora Daniella Ribeiro entrega a carta renúncia na Secretaria de Apoio Parlamentar ao presidente Nelson Gomes Filho. Amanhã Daniella Ribeiro assume vaga na Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba, para a qual foi eleita no último pleito. A parlamentar foi a única vereadora que conseguiu se eleger para a Casa de Epitácio Pessoa nas últimas eleições.

Campina Grande pela primeira vez em sua história política elegeu uma mulher para a Assembleia Legislativa da Paraíba. O nome dessa pioneira é Daniella Ribeiro (PP), que foi eleita com quase 30 mil votos.

Depois de Deus, alguém que não foi esquecido na lista de agradecimento (e com destaque) foi seu pai, o ex-deputado Enivaldo Ribeiro. Para ela, seu exemplo de homem público foi seu incentivo maior. Somado a isso, acrescenta ela, politicamente a influência dele foi crucial para sua vitória.

Posse

No dia 1º de fevereiro, terça, a Assembleia Legislativa reabre para realizar a 1ª sessão preparatória da instalação da primeira sessão legislativa da 17ª legislatura, quando oficialmente ocorre a posse dos 36 deputados eleitos no ano passado.

Pelo regimento da Assembleia, serão realizadas três sessões preparatórias que marcam o início das atividades de 2011 no Poder Legislativo estadual. A primeira acontece dia 1º de fevereiro, às 9h, para a posse dos deputados. Nesta sessão, assumirá a presidência o deputado que já a tenha ocupado e, na falta deste, o mais idoso entre os eleitos.

Aberta a sessão, o presidente convidará dois deputados, de preferência de partidos diferentes, para servirem de secretários e proclamará os nomes dos deputados diplomados. Em seguida, todos de pé prestarão juramento prometendo defender, cumprir e fazer cumprir as Constituições Federal e Estadual e observar as leis e promover o bem geral do povo paraibano.

A próxima sessão preparatória, que ocorrerá no dia 2 de fevereiro, será unicamente para eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa, para mandato de dois anos. A sessão terá início a 9h30. A eleição será por escrutínio secreto, exigida a maioria absoluta de votos, em primeiro escrutínio, e maioria simples, em segundo escrutínio. A terceira e última sessão preparatória será para instalação da legislatura, que ocorrerá no dia 20 de fevereiro.

Deputado estadual eleito compara medidas “impopulares” de Ricardo Coutinho como um remédio necessário: “Às vezes vem o efeito colateral”

Deputado estadual eleito compara medidas “impopulares” de Ricardo Coutinho como um remédio necessário: “Às vezes vem o efeito colateral” Deputado estadual eleito compara medidas “impopulares” de Ricardo Coutinho como um remédio necessário: “Às vezes vem o efeito colateral”

O deputado estadual Genival Matias (PT do B) fez um prognóstico interessante da nova administração Estadual, em entrevista ao PB Agora nesta segunda (31), e mostrou-se favorável às medidas adotadas pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) em seu primeiro mês a frente da administração estadual.

“O governador pregou mudanças e elas vão de encontro a algumas pessoas. Muitas medidas agem como um remédio que, em muitos casos, provocam o efeito colateral”, desabafou.

Genival definiu o momento como “turbulento” e salientou que os ajustes são necessários para o desenvolvimento e crescimento da Paraíba.

“O Governo funciona como uma empresa, e é preciso se fazer um controle nas finanças, com ações de impacto, caso contrário o Estado vai quebrar!”, alertou.

Por fim, Genival Matias disse que no “futuro” os paraibanos irão agradecer as medidas adotadas pelo governador Ricardo Coutinho.

“É necessária uma política de continuidade”, profetizou. 

Dilma Rousseff inaugura agenda internacional

Dilma Rousseff inaugura agenda internacional A presidente Dilma Rousseff inaugura a agenda internacional do novo governo nesta segunda-feira (31) com uma visita à Argentina. Ela chega em Buenos Aires às 11h e se reúne reservadamente com a presidente Cristina Kirchner, na Casa Rosada.

Depois do encontro privado, Dilma recebe as mães e avós da Praça de Maio, mulheres que perderam filhos e netos na ditadura militar argentina.

Ao G1, a presidente das Avós da Praça de Maio, Estela Barnes de Carlotto, disse que vai falar com Dilma da importância de se “resgatar a verdade da ditadura”, através de uma investigação sobre a morte de militantes brasileiros nas décadas de 60 e 70. Na Reunião, Estela vai transmitir à presidente a experiência da Argentina na busca por filhos e netos desaparecidos.

Depois do encontro com as mães e avós da Praça de Maio, Dilma e Kirchner se reúnem com ministros brasileiros e argentinos. A comitiva brasileira é formada por oito ministros: Nelson Jobim, do Ministério da Defesa, Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para Mulheres, Mário Negromonte, das Cidades, Aloizio Mercadante, de Ciência e Tecnologia, Paulo Bernardo, das Comunicações, Antonio Patriota, das Relações Exteriores, Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e o ministro interino do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann.

Após a reunião ampliada, serão assinados acordos nas áreas de energia nuclear, comércio, habitação e construção civil.

Acordos Um dos principais atos a serem assinados nesta segunda é o que prevê a construção conjunta de dois reatores nucleares. A parceria inaugura uma fase de colaboração progressiva entre Brasil e Argentina no âmbito da indústria nuclear.

Segundo o sub-secretário-geral para América Latina, América do Sul, América Central e Caribe, Antonio Simões, o Brasil vai usufruir com este acordo do “expertise” argentino.

“A Argentina tem uma experiência muito grande na construção de reatores. E é muito importante que a gente possa fazer um reator em conjunto. A ideia é fazer com que toda essa parte da indústria nuclear possa ser trabalhada em conjunto”, afirmou, destacando que a construção dos reatores é para fins pacíficos e que o Brasil seguirá atentamente as regras da Agência Internacional de Energia Atômica.

Serão assinados ainda um memorando sobre bioenergia, um acordo para a construção de uma ponte que ligará São Miguel do Oeste (SC) à cidade argentina de San Pedro, e uma declaração com detalhes da parceria entre os dois países para a construção de duas usinas hidrelétricas.

O Brasil também colocará à disposição do governo argentino, por meio de um convênio entre a Caixa Econômica Federal e o Ministério do Planejamento da Argentina, a “fórmula” do programa Minha Casa, Minha Vida.

Dilma e Kirchner querem ainda promover uma parceria para que os dois países conquistem juntos outros mercados. Para isso, será assinado um memorando de entendimento que visa uma "promoção comercial conjunta".

"São mecanismos para que a gente, em diversos mercados, a gente possa não somente vender o Brasil, mas também a Argentina. E a Argentina do mesmo modo. A ideia é somar esforços para conquistar novos mercados para os dois países", disse Antonio Simões

Declaração Após a assinatura de atos, as presidentes brasileira e argentina farão uma declaração à imprensa. Segundo o Itamaraty, por determinação de Kirchner, não serão permitidas perguntas às duas governantes.

Em seguida, Dilma e Kirchner almoçam no Palácio de San Martín. A previsão de retorno da presidente ao Brasil é às 16h30.

Aliança estratégica Em entrevista a jornais argentinos, Dilma explicou que escolheu Buenos Aires como primeiro compromisso internacional porque considera “estratégica” a relação com a Argentina. Segundo ela, o futuro da integração sul-americana depende da profundidade dos laços entre os dois países.

“Com a presidente Cistrina Kirchner pretendo ter uma relação muito próxima, porque Brasil e Argentina têm a responsabilidade perante a América Latina de fazer com que a região tenha mais presença e espaço de ação no cenário internacional”, afirmou

Para a presidente, não é possível haver desenvolvimento no Brasil sem que os países vizinhos acompanhem. “O governo brasileiro assume, uma vez mais, o compromisso com o governo argentino de uma política conjunta na estratégia de desenvolvimento da região. Nós entendemos que o desenvolvimento do Brasil tem que beneficiar o conjunto da região”, defendeu. 

Renúncia de Edmilson Soares abre polêmica sobre quem assume vaga na Câmara de JP


Com a renúncia de Soares, a Mesa Diretora da Câmara decidiu que a vaga é de Pastor Edmilson, primeiro suplente da coligação na qual o futuro deputado estadual foi reeleito vereador, nas eleições de 2008.



A Câmara Municipal de João Pessoa inicia o ano legislativo, próxima quinta-feira, em meio à polêmica com a posse, já anunciada, de Pastor Edmílson (PRB) na vaga do vereador Edmílson Soares (PSB), que entrega a carta-renúncia hoje, às 17h, para ser empossado deputado estadual, na Assembleia Legislativa da Paraíba, amanhã.

Com a renúncia de Soares, a Mesa Diretora da Câmara decidiu que a vaga é de Pastor Edmilson, primeiro suplente da coligação na qual o futuro deputado estadual foi reeleito vereador, nas eleições de 2008.

Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determina que a vaga de um deputado, senador ou vereador que renuncie ou tire licença deverá ser ocupada pelo primeiro suplente do partido e não da coligação, como vem ocorrendo. Neste caso, a vaga seria de Padre Adelino, primeiro suplente do PSB, mesmo partido de Edmilson Soares.

A decisão provisória do STF não amedronta o Pastor Edmilson, que se diz tranquilo e certo de que assumirá a titularidade do mandato na Câmara da capital. Ele acredita que a decisão do Supremo não vai interferir nas regras das eleições de 2008 e nem ao sistema político atual, que prevê coligações partidárias.

“Essa é uma decisão especifica e não geral. Além disso, é uma medida para ser implementada através de uma Reforma Política, com a instituição das listas fechadas dos partidos, que não está em vigor. No sistema atual o que prevalece é a regra da coligação”, comentou o Pastor Edmilson.

O futuro titular da Câmara Municipal de João Pessoa confirmou que vai integrar a base de sustentação do prefeito Luciano Agra (PSB). Já Padre Adelino promete ir à Justiça para assumir o mandato na Câmara Municipal de João Pessoa.

Humorista Shaolin continua em coma e ainda não responde a comandos verbais




Segundo informações divulgadas neste domingo (30) pela assessoria de imprensa do Hospital das Clínicas de São Paulo, onde o humorista Shaolin permanece internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), o quadro de saúde do humorista é grave e inalterado.

Há seis dias, a sedação de Shaolin foi suspensa e ele continua em coma, não respondendo a comandos verbais.

Na última quinta-feira, (27), Francisco Jozenilton Veloso foi submetido à traqueostomia e limpeza cirúrgica no membro superior esquerdo, tendo sido colocado um substituto temporário (espaçador) para a falha óssea.

Acidente
Francisco Jozenilton Veloso, o Shaolin, ficou gravemente ferido em um acidente na BR-230, na região de Mutirão, em Campina Grande (PB), no dia 19 de janeiro. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o comediante dirigia no sentido São José da Mata quando um caminhão, que vinha na faixa oposta, invadiu a contramão e bateu contra o veículo do artista.

Em depoimento à Polícia Rodoviária Federal da Paraíba, o motorista do caminhão que se envolveu no acidente com o humorista disse que foi o artista quem provocou a batida.

O comediante da Rede Record deu entrada no pronto-socorro do Hospital das Clínicas na mesma madrugada, após ter passado por cirurgias para conter o traumatismo craniano e uma fratura exposta no membro superior esquerdo.

Temas polêmicos separam bancada do PT das de PMDB, PSDB e DEM

Petistas são a favor de ‘nova’ CPMF e descriminalização do aborto.

A maioria dos deputados do PT, partido da presidente Dilma Rousseff, tem posição divergente da dos parlamentares dos outros três principais partidos brasileiros – o aliado PMDB e os oposicionistas PSDB e DEM – sobre algumas das principais questões polêmicas de levantamento realizado pelo G1 - nesta terça (1), os novos parlamentares tomam posse.

Durante 60 dias (entre 29 de novembro e 27 de janeiro), o G1 procurou todos os 513 futuros deputados e conseguiu falar com 446, dos quais 414 (81%) aceitaram responder ao questionário proposto com 13 perguntas.

Da nova bancada do PT, a reportagem ouviu 71 (80,6%) dos 88 deputados. Do PMDB, responderam 61 (78,2%) do total de 78; do PSDB, foram 35 (66%) em 53; e, do DEM, 37 (86%) de 43.

A maior parte dos deputados da bancada petista se disse favorável à descriminalização do aborto (34 a favor, 27 contra, 3 em termos e 6 não souberam responder). Entre os deputados do PMDB, 36 se disseram contra a descriminalização, 10 a favor, 10 em termos e 5 não souberam responder, entre os do PSDB, foram 32 contra, 2 a favor e 1 em termos, e entre os do DEM, 33 contra, 2 em termos e 2 não souberam responder.

A maioria dos deputados petistas também declarou contra plebiscito sobre a redução da maioridade penal (56 contra, 11 a favor e 3 não souberam responder). Nos outros três partidos, a proposta seria aprovada com folga, de acordo com os deputados ouvidos pelo G1 – no PMDB, 43 se disseram a favor do plebiscito e 15 contra (3 não souberam responder), no PSDB, 21 afirmaram ser a favor e 14 contra, e no DEM, o placar foi de 27 a 9 (1 não soube responder).

O posicionamento também é diferente na bancada do partido em relação à criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), imposto semelhante à extinta CPMF (54 a favor, 12 contra e 4 não souberam responder). Os deputados ouvidos das bancadas de PMDB, PSDB E DEM se manifestaram contra – no PMDB foram 45 contra, 10 a favor e 6 não souberam responder; no PSDB, 33 contra, 1 a favor e 1 não soube responder; e no DEM, 33 contra e 4 a favor).

Sobre a Lei da Palmada, que prevê punições a pais ou responsáveis que aplicam castigos físicos aos filhos, a maioria dos petistas se manifestou a favor da proposta (34 a favor, 24 contra e 12 não souberam responder). Nos outros três partidos, a maior parte dos parlamentares afirmou ser contra a proposta (PMDB: 33 contra, 18 a favor e 10 não souberam responder; PSDB: 25 contra, 8 a favor e 2 não souberam responder; e DEM: 23 contra, 12 a favor e 2 não souberam responder).

O PSDB, por sua vez, foi o único partido em que a maioria dos deputados ouvidos se disse contra o voto em lista fechada (em que o eleitor vota em uma lista de candidatos definida pelo partido) e o fim do fator previdenciário (mecanismo que reduz o benefício pago a quem se aposenta mais jovem), com 18 votos contra, 11 a favor e 6 dos que não souberam responder. Nos outros três partidos, o resultado foi o seguinte: PT, 48 a favor, 17 contra e 5 não souberam responder; PMDB, 29 a favor, 23 contra e 9 não souberam responder, e DEM 24 a favor, 11 contra e 2 não souberam responder.

O DEM é o único partido, dentre os quatro maiores, cuja maioria dos deputados ouvidos pelo G1 se manifestou contra a redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40 horas sem redução de salários. Dos 37 deputados do partido que responderam ao questionário, 24 se declararam contra a proposta, 11 a favor e 2 não souberam responder. No PT, o tema tem ampla maioria entre os deputados ouvidos: 68 a favor, 2 contra e 1 não soube responder. No PSDB, a questão é mais dividida (15 votos a favor, 13 contra e 7 não souberam responder). No PMDB, 27 deputados se manifestaram a favor da redação da jornada, 17 contra e 17 não souberam responder.

Dos quatro grandes partidos, o PMDB mantém uma tendência de seguir a posição majoritária das demais siglas. O partido se alinha com posições defendidas pelo DEM, PSDB e PT em diversos temas.

Bancadas regionais

De acordo com o levantamento, em algumas bancadas estaduais, as respostas dos deputados foram unânimes.

A descriminalização da maconha, por exemplo, é rejeitada por todos os deputados ouvidos pelo G1 de três bancadas estaduais: Amapá, Piauí e Paraíba. Nenhum dos deputados desses estados se manifestou favorável à descriminalização com ressalvas ou não soube responder a questão – outras duas opções oferecidas pelo questionário.

O mesmo aconteceu em relação aos bingos nas bancadas do Distrito Federal e de Rondônia. Todos os deputados dessas unidades da federação que participaram do levantamento se manifestaram contrários à liberação do jogo.

Outro assunto que conta com a aprovação unânime de pelo menos três bancadas (Amazonas, Roraima e Paraíba) é a criação de um piso nacional para policiais e bombeiros, previsto na Proposta de Emenda Constitucional 300.

O aborto, por sua vez, tem a rejeição de todos os deputados de Rondônia que responderam ao questionário do G1. Em Tocantins, nenhum dos seis deputados se disse favorável à descriminalização do aborto, mas dois não souberam responder. Em Goiás, dos 13 deputados ouvidos, 12 se manifestaram contra a descriminalização e 1 não soube responder.

A realização de um plebiscito sobre maioridade penal é um tema que tem mais deputados a favor do que contra em todos os estados das regiões Sul e Sudeste. Na região Norte, a maioria dos deputados do Amapá ouvidos no levantamento se manifestou contra a realização do plebiscito. Todos os deputados dos demais estados da região formam maioria em favor do plebiscito.

Dos nove estados do Nordeste, em três (Pernambuco, Piauí e Ceará) a maioria dos deputados também se disse contra a realização de uma consulta popular sobre o tema, e em um (Alagoas) houve empate. No Centro-Oeste, apenas os deputados do Distrito Federal se manifestaram contra o plebiscito.

A criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), tributo nos moldes da extinta CPMF, é rejeitada pela maioria dos deputados das bancadas estaduais das regiões Sul e Sudeste. Na região Norte, houve empate sobre o tema no Tocantins: dois deputados contra, dois a favor e dois não souberam responder.

Dentre os assuntos abordados no questionário do G1 com os deputados da próxima legislatura, o voto em lista foi o que mais dividiu opiniões: 175 disseram aprovar a mudança no sistema eleitoral e 181 se manifestaram contra. Pelo voto em lista, o eleitor não vota em candidatos, individualmente, nas eleições proporcionais (deputados e vereadores), mas numa lista de nomes definida pelo partido. Em quatro estados, houve empate entre os deputados ouvidos sobre a questão: Amapá (3 a 3), Mato Grosso (3 a 3) e Goiás (5 a 5). Em outros seis estados, a diferença foi de apenas um voto para um dos lados.

Levantamento

O G1 procurou todos os 513 deputados que assumirão mandatos na Câmara. No caso dos deputados que assumiram cargos no governo federal, em estados ou municípios, o G1 procurou o primeiro suplente das coligações para responder ao questionário.

Embora decisão de dezembro do Supremo Tribunal Federal diga que o suplente a ser empossado é o do partido (em razão de entendimento de que o mandato parlamentar pertence ao partido), o G1 procurou os suplentes das coligações.

Isso porque essa decisão do Supremo vale para um caso específico e não se aplica automaticamente a situações semelhantes. De acordo com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), tomarão posse em 1º de fevereiro os suplentes das coligações.

Do G1

CORREIO BRASILIENSE

Imprensa nacional mira no passado do senador paraibano Cícero Lucena

Reportagem lembra que paraibano indicado à 1ª secretaria do Senado responde a ação no STF

Cícero foi indicado para 1ª secretaria do Senado
O jornal Correio Brasiliense, um dos mais importantes e influentes do país, publicou reportagem neste final de semana sobre a indicação do senador Cícero Lucena pelo PSDB para a primeira secretaria do Senado da República.

A reportagem do jornal lembra que o paraibano responde a inquérito no Supremo Tribunal Federal por suposta prática de crime contra a administração pública, quando era prefeito de João Pessoa.

Confira a reportagem na íntegra:

Indicado pelo PSDB para ocupar o cargo de primeiro-secretário do Senado, o senador Cícero Lucena (PSDB-PB) responde a inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta prática de crime contra a administração pública, entre 1991 e 1994, quando foi prefeito de João Pessoa. O inquérito apura possíveis irregularidades na utilização de recursos da União, no valor total de R$ 7,8 milhões, na execução de convênios com a prefeitura da capital do estado. A Controladoria-Geral da União (CGU) apontou indícios de sobrepreço, não realização de licitação, pagamento por serviços não realizados e recebimento da obra sem a conclusão. A abertura do inquérito foi pedida pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e aceita pelo ministro do STF Ayres Britto em março do ano passado.

No pedido de instauração do inquérito, o procurador-geral afirmou que, “apesar de gastos todos os recursos liberados pela União e atestado o recebimento da obra pelo então prefeito, os objetivos do convênio não foram alcançados, bem como foram realizados pagamentos por materiais e equipamentos não fornecidos”. A equipe de investigação constatou que o sistema de esgotamento sanitário do Alto do Mateus estava inoperante, “haja vista que o esgoto escoa à céu aberto nas ruas do bairro e não existem ligações domiciliares de esgoto em todas as residências”. Uma das estações de esgoto estava desativada e a outra não estava concluída.

Após receber a prestação final de contas dos dois convênios, o Ministério da Saúde concluiu pela “irregularidade na execução do mencionado convênio nos aspectos físico e financeiro, bem como pela necessidade de devolução da quantia de R$ 7,8 milhões pela municipalidade”.

Arquivamento - Chamado a se manifestar, Lucena argumentou que não poderia ser responsabilizado pela execução dos convênios firmados pela administração municipal, porque teria atuado na qualidade de “agente político” e não como “ordenador de despesas”, função que teria sido reservada os respectivos secretários municipais”. Defendeu, ainda, que à época era considerado legal o uso da licitação homologada num dos convênios. Somente em 2004 teria sido editado um decreto que proibia a prática. O senador usou os mesmos argumentos perante outros órgãos e pediu arquivamento do caso.

O procurador-geral sustentou que havia necessidade de “maiores esclarecimentos” para a apuração de eventuais irregularidades, “com indícios de fuga ao procedimento licitatório, sobrepreço e serviços e pagamentos realizados sem a devida contraprestação”. Ele solicitou o envio de documentos pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que firmou os convênios, e pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Também pediu que fossem ouvidos os ex-secretários municipais de Planejamento e de Infraestrutura de João Pessoa.

O ministro Ayres Britto abriu inquérito em março do ano passado. A Funasa e o TCU já prestaram informações ao STF. A última ação do inquérito foi a concessão do pedido de vista solicitado pela Procuradoria-Geral da República, em 5 de novembro. Procurado pelo Correio ontem, o senador estava no interior da Paraíba e não foi encontrado por sua assessoria.

CHAVE DO COFRE - O processo de escolha dos cargos para a Mesa Diretora do Senado leva em conta a proporcionalidade das bancadas. O PSDB foi o terceiro partido a escolher o cargo e optou pela Primeira-Secretaria. A função é considerada uma das mais importantes da Casa, visto que trabalha diretamente com o orçamento de quase R$ 3 bilhões e com dezenas de contratos de empresas terceirizadas. Para administrar o “cofre”, os tucanos chegaram a anunciar eleição interna, mas optaram pela candidatura única de Cícero Lucena.

  Hermano Queiroz com Correio Brasiliense

Executiva do PT deve se reunir hoje para finalizar lista com indicações para cargos federais

Nessa nova relação que deve ser feita na reunião de hoje ainda pode entrar o nome de Jeová Campos
pt_20100225_070903A Executiva estadual do PT paraibano deve se reunir nesta segunda-feira (31) para finalizar a lista de nomes que serão indicados para ocupar os cargos federais na Paraíba. Segundo o secretário de organização do partido, Josenilton Feitosa, a reunião deve tratar ainda sobre a permanência de filiados no governo Ricardo Coutinho (PSB) e da representação contra o deputado Luiz Couto.
Nessa nova relação que deve ser feita na reunião de hoje ainda pode entrar o nome de Jeová Campos que não conseguiu êxito nas eleições passadas quando concorreu ao cargo de deputado federal. Outro nome que deve compor a lista é o superintendente da CBTU Lucélio Cartaxo, irmão do deputado estadual Luciano Cartaxo. Ele deve permanecer no cargo atual.
Os petistas devem disputar, com indicações do PMDB e do próprio PSB, algumas direções como Incra, Ibama, Denocs, Ministério da Agricultura, Receita Federal, AGU, Denit, Iphan, Ministério do Trabalho, Escola Técnica, Funasa, INSS, Funai, CBTU, Patrimônio da União, Ministério da Pesca, IBGE e Conab.