quinta-feira, 30 de junho de 2011

Jucá saúda Paulo Bernardo por lançamento do Plano Nacional de Banda Larga


O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), saudou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, pelo lançamento, nesta quinta-feira (30), do Plano Nacional de Banda Larga. O parlamentar mencionou a adesão de diversas empresas de telefonia ao programa.
- Quero aqui parabenizar o ministro Paulo Bernardo por essa construção técnica e política, que facilita a implementação do plano de banda larga – elogiou.
O líder informou que a banda larga de um Megabyte (MB) custará R$ 29,80 nos estados com isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e R$ 35,00 naqueles em que não houver a isenção do imposto.
Jucá agradeceu ao ministro por ter atendido as reivindicações da bancada de Roraima, que pediu que o estado fosse incluído no plano, junto com outros estados do Norte e Nordeste do país.
Fusão Pão de Açúcar-Carrefour
Ao mencionar a aprovação da MP 526/11, que autorizou a União a repassar R$ 55 bilhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Jucá declarou que a associação entre as redes de supermercado brasileira, Pão de Açucar, e a francesa Carrefour, ainda está sob análise da área técnica do BNDES, que deverá financiá-la com recursos próprios em valores de mercado.
O líder do governo negou que os recursos para financiamento da fusão virão do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT), do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou do Tesouro Nacional.
O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), saudou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, pelo lançamento, nesta quinta-feira (30), do Plano Nacional de Banda Larga. O parlamentar mencionou a adesão de diversas empresas de telefonia ao programa.
- Quero aqui parabenizar o ministro Paulo Bernardo por essa construção técnica e política, que facilita a implementação do plano de banda larga – elogiou.
O líder informou que a banda larga de um Megabyte (MB) custará R$ 29,80 nos estados com isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e R$ 35,00 naqueles em que não houver a isenção do imposto.
Jucá agradeceu ao ministro por ter atendido as reivindicações da bancada de Roraima, que pediu que o estado fosse incluído no plano, junto com outros estados do Norte e Nordeste do país.
Fusão Pão de Açúcar-Carrefour
Ao mencionar a aprovação da MP 526/11, que autorizou a União a repassar R$ 55 bilhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Jucá declarou que a associação entre as redes de supermercado brasileira, Pão de Açucar, e a francesa Carrefour, ainda está sob análise da área técnica do BNDES, que deverá financiá-la com recursos próprios em valores de mercado.
O líder do governo negou que os recursos para financiamento da fusão virão do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT), do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou do Tesouro Nacional.

Debate sobre violência no campo aponta importância de federalização de crimes


Em audiência pública que debateu o recrudescimento da violência no campo, promovida pelas comissões de Direitos Humanos e de Constituição e Justiça da Câmara, o deputado Luiz Couto (PT-PB) reiterou a importância da federalização de crimes praticados no campo e, também, os praticados contra defensores dos direitos humanos. Segundo o parlamentar, esses crimes precisam deixar de ser investigados pelo poder público local porque, em muitos casos, as autoridades acobertam ou são coniventes com a situação. O debate contou com a presença de dezenas de representantes de entidades da sociedade civil.

"É importante combater a violência contra ativistas dos direitos humanos, tanto no campo quanto na cidade, para que isso não se transforme em uma epidemia. Para conter esse aumento é necessário passar as investigações desse tipo de crime para a esfera federal, porque o problema da resolução não é nem tanto do judiciário, mas sim do poder público, como polícia civil, militar, peritos, que, em várias localidades, produzem inquéritos malfeitos e muitas vezes dirigidos para acobertar os autores e mandantes de crimes", denunciou.

Autor do requerimentoda audiência, que Couto defendeu ainda que os estados sejam obrigados a oferecer proteção aos líderes camponeses ameaçados de morte. Segundo o deputado, isso deve ocorrer porque na maioria dos casos, quando ocorrem assassinatos por falta de proteção aos ameaçados, apesar da omissão dos estados, é a União que acaba sendo condenada por instituições internacionais de defesa dos direitos humanos.

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), destacou a importância do debate do tema no parlamento. "A Câmara discutiu recentemente o crescimento da violência do campo e é importante essa audiência pois apesar dos avanços verificados no processo de reforma agraria nos últimos anos, a violência tem aumentado, e o Congresso precisa contribuir para resolver essa situação", defendeu.

Já o Ouvidor Agrário Nacional, Desembargador Gercino Silva, ressaltou as várias ações tomadas pelo governo federal para combater a violência no campo. "O governo tem tomado medidas para combater a violência como a implementação do Programa Terra Legal, que regulariza áreas na Amazônia Legal; o incremento da fiscalização contra a extração ilegal de madeira, e a retomada de áreas públicas ocupadas irregularmente", apontou. O Ouvidor também destacou o trabalho do Conselho Nacional de Justiça, que tem criado mutirões para julgar processos criminais no setor rural.

Na área dos Diretos Humanos, representando a titular da pasta, ministra Maria do Rosário, o Secretario Executivo do ministério, Ramaís Silveira, afirmou que o Brasil é o único país no mundo que tem um programa específico de proteção aos ativistas do setor. "O Programa Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos atende 150 pessoas em todo o país, sendo que muitas delas estão ameaçadas por conflitos no campo. Esse é o único projeto no mundo que é especificamente voltado a proteção de pessoas ameaçadas, estimulando-as a continuarem vivendo em suas comunidades", explicou.

Devastação da Amazônia Legal em Rondônia aumentou 64% em maio


Dados do Inpe mostram ainda que MT continua líder no desmatamento.
O desmatamento da região amazônica em Rondônia aumentou 64,4% no mês de maio, se comparado com o bimestre de março/abril, e o estado ficou atrás apenas de Mato Grosso no ranking dos que mais devastaram a Amazônia Legal.
As informações são do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A instituição divulgou nesta quinta-feira (30) o índice referente ao mês passado, mas que já havia sido antecipado com exclusividade pelo Globo Natureza no último dia 22.
De acordo com o relatório de avaliação, Rondônia desmatou em março/abril o total de 41,3 km². Em maio, a área de floresta devastada subiu para 67,9 km². Isso significa que o estado perdeu no mês passado uma quantidade de mata nativa que é quase quatro vezes maior ao tamanho da ilha de Fernando de Noronha.
Mato Grosso teve 93,7 km² de florestas devastadas em maio, número que é 77% menor ao registrado em abril, quando o estado perdeu 405,5 km² de floresta, mas, ainda assim continua sendo o principal responsável pela degradação da Amazônia Legal.
Ao todo, o Inpe, ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, identificou na Amazônia Legal
267,9 km² de desmatamento em diversos estágios - número 44% menor que em abril de 2001 e
144 % maior que em maio de 2010. A área equivale a 166 vezes a extensão do Parque Ibirapuera, em São Paulo, ou mais de quatro vezes o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Alerta
As áreas de mata nativa que foram derrubadas nos dois estados são motivos de preocupação para o Prevfogo, sistema nacional de prevenção aos incêndios florestais, ligado ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
O motivo é que poderá ocorrer uma 'explosão' de queimadas nessas regiões de desmatamento ilegal, no intuito de limpar terrenos para dar espaço à agricultura. Rondônia, por exemplo, já aponta um crescimento de 10% nos casos de queimada entre janeiro e junho deste ano. Durante o período  foram registrados 306 focos de calor no estado.
Apesar do alerta, o presidente do Ibama, Curt Trennepohl, disse ao Globo Natureza que o gabinete de crise criado pelo governo contra a devastação na região amazônica está fazendo efeito. “Conseguimos estancar a hemorragia, mas ainda não podemos dizer que estamos em saúde perfeita”, observou.
Na análise do Deter, a cobertura de nuvens, geralmente intensa na região, atrapalha os técnicos do Inpe. No mês de maio, ela impediu que 32% do território amazônico fosse avistado. O instituto espacial sempre ressalva que seu sistema de avaliação mensal do desmatamento não é voltado à aferição precisa de áreas, mas mais focado na emissão de alertas para que as autoridades ambientais possam verificar focos de derrubada de mata em terra.
Mato Grosso é motivo de preocupação por causa da alta no desmatamento registrada ali desde março. O governo federal reforçou a fiscalização na região. A secretaria do Meio Ambiente do estado chegou a divulgar nota, no fim de maio, afirmando que a situação no estado retornou a patamares considerados “normais”.

Ex-prefeito de Barra de Santa Rosa é condenado a pagar mais de R$ 1mi


A Justiça Federal condenou o ex-prefeito de Barra de Santa Rosa (PB) Alberto Nepomuceno e o empresário Saulo José de Lima pela prática de atos de improbidade administrativa. Cada um foi condenado a pagar R$ 1.186,384,62.

A condenação é decorrente de ação proposta pelo Ministério Público Federal em Campina Grande (MPF) por irregularidades na execução e na prestação de contas dos Convênios nº 1988/2001 e nº 427/2001, que foram firmados entre o referido município e o Ministério da Integração Nacional para a reconstrução de unidades habitacionais de famílias de baixa renda.

O valor de condenação de mais de um milhão de reais para cada foi atingida da seguinte forma: ressarcimento do dano causado de R$ 294.825,43, atualizado até 30 de dezembro de 2007, em razão do Convênio nº 1988/2001; pagamento de R$ 298.366,88, atualizado até 31 de agosto de 2006, referente ao Convênio nº 427/2001; e fixação de multa civil equivalente ao valor do dano causado ao erário (a soma dos dois), ou seja, R$ 593.192,31.

Ambos tiveram os direitos políticos suspensos por cinco anos e cada um ficou proibido, pelo mesmo prazo, de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário.

Na sentença, afirma-se que os Convênios nº 1988/2001 e 427/2001 “não foram cumpridos em sua integralidade em relação ao plano de trabalho original e não atingiram o seu objeto, mas o município de Barra de Santa Rosa (PB) efetuou os pagamentos dos valores contratados, o que caracteriza a realização de pagamento antecipado”. Além disso, que é evidente a fraude à licitude dos procedimentos licitatórios (Carta-Convite nº 013/2002 e Carta-Convite nº 016/2002), já que as empresas vencedoras eram representadas pela mesma pessoa, isto é, o réu Saulo José de Lima.

A decisão foi proferida em 22 de junho de 2011, pela 4º Vara da Justiça Federal. É possível consultá-la através do endereço http://www.jfpb.jus.br, bastando, para tanto, colocar o número da ação (0003798-13.2009.4.05.8201). Alberto Nepomuceno e Saulo José de Lima também foram condenados, em 18 de março de 2011, na ação de improbidade administrativa nº 0000740-36.2008.4.05.8201, igualmente de autoria do MPF.

Tomada de contas especial

No Relatório de Tomada de Contas Especial nº 70/2007, referente ao Convênio nº 1988/2001, e no Relatório de Tomada de Contas Especial nº 041/2006, relativo ao Convênio nº 427/2001, consta que a conclusão do Relatório de Avaliação Final – RAF/MI, elaborado pela Caixa Econômica Federal, foi no sentido de que o percentual executado do objeto foi de 0,00% e que as metas não alcançaram o benefício social esperado.

Em razão disso, o ex-prefeito de Barra de Santa Rosa (PB) foi inscrito na conta Diversos Responsáveis Apurados no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) nos valores de R$ 294.825,43, atualizado até 30 de dezembro de 2007, e de R$ 298.366,88, atualizado até 31 de agosto de 2006.

DEBATE ABERTO

Leonardo Boff

 Crise terminal do capitalismo?
Já nos meados do século XIX Karl Marx escreveu profeticamente que a tendência do capital ia na direção de destruir as duas fontes de sua riqueza e reprodução: a natureza e o trabalho. É o que está ocorrendo. A capacidade de o capitalismo adaptar-se a qualquer circunstância chegou ao fim.

Tenho sustentado que a crise atual do capitalismo é mais que conjuntural e estrutural. É terminal. Chegou ao fim o gênio do capitalismo de sempre adaptar-se a qualquer circunstância. Estou consciente de que são poucos que representam esta tese. No entanto, duas razões me levam a esta interpretação.

A primeira é a seguinte: a crise é terminal porque todos nós, mas particularmente, o capitalismo, encostamos nos limites da Terra. Ocupamos, depredando, todo o planeta, desfazendo seu sutil equilíbrio e exaurindo excessivamente seus bens e serviços a ponto de ele não conseguir, sozinho, repor o que lhes foi sequestrado. Já nos meados do século XIX Karl Marx escreveu profeticamente que a tendência do capital ia na direção de destruir as duas fontes de sua riqueza e reprodução: a natureza e o trabalho. É o que está ocorrendo.

A natureza, efetivamente, se encontra sob grave estresse, como nunca esteve antes, pelo menos no último século, abstraindo das 15 grandes dizimações que conheceu em sua história de mais de quatro bilhões de anos. Os eventos extremos verificáveis em todas as regiões e as mudanças climáticas tendendo a um crescente aquecimento global falam em favor da tese de Marx. Como o capitalismo vai se reproduzir sem a natureza? Deu com a cara num limite intransponível.

O trabalho está sendo por ele precarizado ou prescindido. Há grande desenvolvimento sem trabalho. O aparelho produtivo informatizado e robotizado produz mais e melhor, com quase nenhum trabalho. A consequência direta é o desemprego estrutural.

Milhões nunca mais vão ingressar no mundo do trabalho, sequer no exército de reserva. O trabalho, da dependência do capital, passou à prescindência. Na Espanha o desemprego atinge 20% no geral e 40% e entre os jovens. Em Portugal 12% no país e 30% entre os jovens. Isso significa grave crise social, assolando neste momento a Grécia. Sacrifica-se toda uma sociedade em nome de uma economia, feita não para atender as demandas humanas, mas para pagar a dívida com bancos e com o sistema financeiro. Marx tem razão: o trabalho explorado já não é mais fonte de riqueza. É a máquina.

A segunda razão está ligada à crise humanitária que o capitalismo está gerando. Antes se restringia aos países periféricos. Hoje é global e atingiu os países centrais. Não se pode resolver a questão econômica desmontando a sociedade. As vítimas, entrelaças por novas avenidas de comunicação, resistem, se rebelam e ameaçam a ordem vigente. Mais e mais pessoas, especialmente jovens, não estão aceitando a lógica perversa da economia política capitalista: a ditadura das finanças que via mercado submete os Estados aos seus interesses e o rentismo dos capitais especulativos que circulam de bolsas em bolsas, auferindo ganhos sem produzir absolutamente nada a não ser mais dinheiro para seus rentistas.

Mas foi o próprio sistema do capital que criou o veneno que o pode matar: ao exigir dos trabalhadores uma formação técnica cada vez mais aprimorada para estar à altura do crescimento acelerado e de maior competitividade, involuntariamente criou pessoas que pensam. Estas, lentamente, vão descobrindo a perversidade do sistema que esfola as pessoas em nome da acumulação meramente material, que se mostra sem coração ao exigir mais e mais eficiência a ponto de levar os trabalhadores ao estresse profundo, ao desespero e, não raro, ao suicídio, como ocorre em vários países e também no Brasil.

As ruas de vários países europeus e árabes, os “indignados” que enchem as praças de Espanha e da Grécia são manifestação de revolta contra o sistema político vigente a reboque do mercado e da lógica do capital. Os jovens espanhóis gritam: “não é crise, é ladroagem”. Os ladrões estão refestelados em Wall Street, no FMI e no Banco Central Europeu, quer dizer, são os sumossacerdotes do capital globalizado e explorador.

Ao agravar-se a crise, crescerão as multidões, pelo mundo afora, que não aguentam mais as consequências da superexploracão de suas vidas e da vida da Terra e se rebelam contra este sistema econômico que faz o que bem entende e que agora agoniza, não por envelhecimento, mas por força do veneno e das contradições que criou, castigando a Mãe Terra e penalizando a vida de seus filhos e filhas.


Leonardo Boff é teólogo e escritor.

Estação Cabo Branco comemora três anos com programação especial


Depois de três anos em plena atividade, a Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, um dos mais importantes espaços públicos de João Pessoa, comemora a data com uma programação especial neste mês de julho. Entre as atividades estão agendadas exposições, música, dança, cultura popular, festival de fanfarras, poesia, vídeo e uma vasta programação educativa.

Para marcar o início das comemorações, a Prefeitura de João Pessoa vai oferecer nesta sexta-feira (1) um café da manhã para apresentação oficial das atividades da Estação Cabo Branco. A solenidade acontece a partir das 8h30, no Salão Panorâmico da Estação.

“Assumi recentemente, com muita honra, a direção geral da Estação, tendo pela frente o grande desafio de ampliar suas ações e consolidar o local como um espaço acolhedor e onde todos possam ter acesso ao conhecimento”, ressaltou a diretora geral da Estação Cabo Branco, Marianne Góes.

História - A Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes foi construída com o objetivo de abrigar e difundir as atividades científicas, artísticas e culturais, tendo a missão de ser mediadora nos processos educacionais que possibilitem a inclusão social.

O complexo arquitetônico foi idealizado pelo renomado Oscar Niemeyer e sua equipe de auxiliares. O espaço é formado por uma Torre Mirante, com dois pavimentos e um terraço panorâmico. O prédio está sobre um espelho d´água e dispõe de uma sala de audiovisual e uma ampla área de exposições.

A edificação da frente possui um auditório com capacidade para 500 pessoas, área administrativa e duas salas de convenções. Possui ainda um anfiteatro com capacidade para 300 pessoas. No local, o visitante vai encontrar ainda loja de souvenir, lanchonete, um estacionamento com 198 vagas para veículos e uma área específica para ônibus.

Atividades - No domingo (3), a Estação Cabo Branco vai oferecer um dia repleto de atividades para receber seus visitantes. A partir das 10h, na base da Torre Mirante haverá a apresentação da ‘Banda 5 de agosto’. Logo após acontecerá o plantio de três árvores simbolizando os três anos de funcionamento do local.

A programação ainda reserva várias atividades. A Secretaria de Meio Ambiente do Município (Semam), irá instalar a ‘Tenda Verde’, onde serão distribuídas mudas de plantas para os visitantes e expostos projetos a exemplo do teto verde, forno solar, maquete dinâmica e uma mini estação metrológica.

Na sala de práticas educacionais acontece a oficina de máscaras da fauna e oficina de geotinta, das 10h às 12h. No salão panorâmico, será aberta uma exposição de fotografias mostrando toda a trajetória da Estação Cabo Branco, desde a construção, as atividades e apresentações artísticas, educativas e científicas.

No horário da tarde, a partir das 14h, haverá exibição de documentários sobre a Estação Cabo Branco, na sala de audiovisual, no segundo pavimento da Torre Mirante.

Já na sala de convenção dois será exibido curtas metragens sobre o meio ambiente. Ainda no turno da tarde, às 15h, acontece a oficina de plantas medicinais.

No segundo pavimento da Torre Mirante, às 16h, haverá abertura da exposição ‘Esconde Esconde’ da artista plástica Manu DSouza. Fechando as atividades comemorativas do dia, se apresenta a Orquestra de Câmara Sanhauá da Paraíba.

Ampliação – Devido o grande número de visitação, cerca de 2 milhões em três anos de atividade, a Prefeitura de João Pessoa, em convênio com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), está realizando uma obra de ampliação do espaço. O valor do investimento chega a R$ 18,9 milhões.

A ampliação da Estação Cabo Branco consiste em um prédio composto de quatro míni-auditórios, um salão de eventos, um restaurante e um terraço panorâmico, além de um lago artificial e um estacionamento. Tudo construído nos mesmos moldes do complexo original. O prédio do anexo terá uma área de 4.573 metros quadrados (m²) e o lago 2.903 m².

Programação do mês de aniversário:

EXPOSIÇÕES (durante todo o mês)
2° Pavimento

03 a 30/07/11
Exposição Esconde-Esconde da artista plástica Manu Dsouza

03 a 30/07/11
Mostra de fotografias com o trajeto da Estação Cabo Branco

03 a 30/07/11
Monumentos Barrocos do Brasil do Prof° Nivalson Miranda


MÚSICA (Domingo)
Dia 03/07
Base da Torre – Banda 5 de agosto às 10h
Auditório – Orquestra Sanhauá da Paraíba, às 19h

Dia 10/07
Auditório – Bruno Botto e Banda, às 19h

Dia 17/07
Auditório – Orquestra Experimental de Jazz Band, às 19h

Dia 24/07
Auditório – Orquestra de Violões da Paraíba, às 19h
Domingo - Dia 31/07
Auditório – Camerata Arte Mulher às 19h

DANÇA (sábado)
Anfiteatro, às 17h30

Dia 09/07
Atos Grupo Experimental do Corpo
Eugra Souto (apresentando Samba, Zouk e Forró)
Contato Improvisação
Cia. Rima de Dança Grupo Rita Spinelli, Coreografia: Vital

Dia 16/07
Valesca Rique, Escola de Dança Santa Rosa
Studio Eugra Souto (apresentando Bolero e Samba de Gafieira)
Valesca Rique, Escola de Dança Santa Rosa, Coreografia: Perfumes
Street Clowns
Studio Lunay
Grupo KEBART
Alunas do Studio Balé e Dança Rita Spinelli – Coreografia: Princesas

Dia 23/07
Tap Arretado, Espetáculo: Nau Q Cirandó, direção e Coreografia: Alessandra Mello
Grupo: Elementos Cia de Dança. Espetáculo: Origem
Grupo Itinerante (Laura Moreno)
Solo de Marcos Daniel: Prazeres
Balé Popular da UFPB

Dia 30/07
Tribo Étnos
Felipe Dupopping
Cia Lunay
Dança Livre
Tom (Contexto)
Solo Inha Navarro
Contato Improvisação

CULTURA POPULAR (Quinta-feira)
Anfiteatro, às 17h30
Dia 07/07 – Grupo Cirandeiros de Gramame
Dia 14/07 – Grupo os Gramáticos
Dia 21/07 – Grupo NaçãoMaracahyba
Dia 28/07 – Grupo Nação Mundi

FESTIVAL DE FANFARRAS (Sexta-feira)
Anfitetro, às 17h30
Dia 08/07 – Banda Fanfarras da Escola Antenor Navarro
Dia 15/07 – Banda Fanfarra da Escola Anísio Teixeira
Dia 22/07 – Banda Fanfarra da Escola Augusto dos Anjos
Dia 29/07 - Banda Fanfarra Virgínius da Gama e Melo

POESIA (Quarta-feira)
Projeto Estação Poética
Dia 13/07 – às 19h com o poeta convidado Ronaldo Cunha Lima


VÍDEO (Sábado e domingo)
Audivisual, às 18h30

Projeto Estacine com os filmes:
Dias 02 e 03/07 – O Bem Amado
Dias 09 e 10/07 – Chico Xavier
Dias 16 e 17/07 – O Aleijadinho
Dias 23 e 24/07 - Jean Charles
Dias 30 e 31/07 - Madame Satã

Auditório dia 14/07, às 19h
Cine Estação França com o filme Bye-Bye

ATIVIDADES EDUCATIVAS
Mini cursos de férias: De 12 a 29/07/11

Origami – terças e sextas, de 14h às 15h30
Flauta Doce – quintas e sextas, de 9h30 às 11h
Quadrinização – quartas e quintas, de 14h às 15h30

· Venha Ver a Lua - Dia 17/07/11, às 19h;
· Caminho do Conhecimento - Terça a domingo de 10h30 às 19h;
· Estação Vai à Comunidade - Sextas, nas Escolas Públicas e Particulares;
· Planetário - Terça a quinta, sábados e domingos, de 10h30 às 20h;
Apoio: Fundação Cultural de João Pessoa – FUNJOPE.


BNDES e seu papel


O anúncio da fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour, com uma participação decisiva do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio de seu braço de investimentos, o BNDESPar, que entrariam na transação com até 2 bilhões de euros – perto de R$ 4,5 bilhões – é motivo de muito debate.
Não é para menos. O setor de supermercados, segundo a revista Supermercado Moderno, movimentou no ano passado R$ 203,9 bilhões, uma alta de 7,1% frente 2009. O faturamento das duas redes juntas correspondem a mais de um quarto de todas as transações do setor. Ainda, de acordo com a Supermercado Moderno, o Carrefour faturou em 2010 R$ 29 bilhões, a partir de 654 lojas, obtendo um faturamento de R$ 353 mil por funcionário.
A rede lidera o ranking da revista. Em segundo lugar está a Cia. Brasileira de Distribuição, de Abílio Diniz, com um faturamento de R$ 25,7 bilhões, a partir de 617 lojas, com um faturamento por funcionário estimado em R$ 315 mil.
Questionamentos
O jornalista Luis Nassif dedica hoje em seu blog Advivo uma longa nota sobre o assunto. Ele questiona o papel do BNDES, ainda que ressalte que, nos últimos anos, o capital da instituição tenha aumentado substancialmente. Seu presidente Luciano Coutinho definiu como missão apoiar os “campeões nacionais”. Ou seja, empresas brasileiras com vocação para exercer um papel mundial.
Segundo Nassif, no entanto, para conferir legitimidade à operação, Luciano Coutinho deveria vir a público mostrar todas as contrapartidas que o país poderia ter. E cobra: “(era importante saber quais) os ganhos efetivos, não apenas miragens, como esse suposto aumento do mercado internacional para produtos brasileiros”.