domingo, 3 de abril de 2011

Dilma surpreende e vai a teatro em Brasília

Presidenta vai ao Centro Cultura Banco do Brasil sem carro oficial e vê "A Lua Vem da Ásia", estrelada pelo ator Chico Diaz

Perto de completar 100 dias na Presidência e descontraída com os resultados das últimas pesquisas de opinião, a presidenta Dilma Rousseff surpreendeu na noite de sábado ao aparecer no meio da plateia de um espetáculo de teatro em Brasília.dilma_surpreende
De forma discreta, com poucos seguranças e sem o carro oficial da presidência, Dilma esteve no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) para assistir ao monólogo "A Lua Vem da Ásia", estrelado pelo ator Chico Diaz e baseado em um livro do escritor mineiro Walter Campos de Carvalho. "Vocês deveriam ver essa peça", recomendou Dilma a frequentadores do CCBB e à reportagem do Estado ao deixar o local.
Apesar de a segurança ter impedido que que as pessoas se aproximassem de Dilma na saída do espetáculo, a presidenta demonstrou descontração. Elogiada por um rapaz que disse que ela estava "linda", a presidente respondeu: "Achou?!" Quando a reportagem perguntou sobre as conclusões do relatório da Polícia Federal a respeito do esquema do mensalão, ela voltou a elogiar a peça de teatro. A notícia sobre o relatório da PF é a reportagem de capa da edição deste fim de semana da revista Época.
Dilma esteve no CCBB junto com o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), e a primeira dama do Estado, Fátima Mendonça, que é amiga do ator Chico Diaz. Após o espetáculo, Dilma foi ao camarim cumprimentar Diaz. Eles brindaram com champanhe. "Ela (Dilma) é fã do Campos de Carvalho", comentou o ator após a peça. "Só o fato dela vir aqui ao teatro é muito bacana", afirmou Diaz.
Pesquisa Ibope divulgada na semana passada mostrou que a popularidade de Dilma é maior do que a obtida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no início do governo.

REVIRAVOLTA: articulações sob sigilo na disputa pela PMCG apontam Daniela Ribeiro como candidata do grupo Vital do Rêgo em 2012

Desvio de foco. Sim, seria esse o real motivo das especulações sobre a suposta união entre os clãs políticos da Rainha da Borborema, Vital do Rego e Cunha Lima. Segundo uma fonte ligada a família Vital do Rêgo, a verdade é que os olhos do prefeito campinense, Veneziano Vital do Rego (PMDB) estão voltados para o universo feminino e esse universo tem força e nome para sucedê-lo a frente da Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG): Daniella Ribeiro (PP).

Desta maneira, o chefe do Executivo municipal teria tempo e sossego para definir e traçar estratégias políticas para o pleito 2012 sem que haja “pressão” por parte da imprensa paraibana que respira política diariamente.

Mais uma vez a fonte, que pertence ao primeiro escalão da gestão do cabeludo, pediu anonimato e revelou que o clã Vital do Rego tem participado de reuniões constantes com o ex-deputado e presidente estadual do PP, Enivaldo Ribeiro. Quando não é na granja do pepista, em Lagoa Seca, é na sua empresa de comunicação, na rádio AM Cariri, localizada na Palmeira, em Campina Grande.

Na última semana, alguns blogueiros que cobrem a política da Paraíba enfatizaram que o 'cabeludo' já seria freguês da granja de Enivaldo. "Logo que essa notícia foi veiculada, as famílias preferiram mudar o local dos encontros, por enquanto só existem conversas, nada ainda é oficial, pelo menos por enquanto", adiantou a fonte.

Seguindo esta linha, não poderão contar com o apoio do prefeito Vené para o pleito 2012, os pretensos candidatos: o deputado estadual Guilherme Almeida (PSC), o vereador Fernando Carvalho (PMDB), a secretária de Saúde do município Tatiana Medeiros (PSL) ou o seu filho, vereador Cassiano Pacoal (PSL) e o vice-prefeito campinense José Luiz Júnior (PSC).

Nesse imbróglio, a política da Paraíba deixa de ser um jogo de cartas abertas e corresponde a um jogo de xadrez, como afirmou na semana passada o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), onde: “A política tem que ser observada como um jogo de xadrez. Temos que olhar as futuras jogadas e não o momento atual”, disse o tucano.

Em 2012, o pleito promete aquecimento total, onde os apostadores só devem se arriscar quando a data da escolha estiver mais próxima.


Vereadora quer ir nua a encontro organizado pelo seu partido






A vereadora Ivona Fiserova, de 25 anos (foto), de Olomouc, na República Tcheca, disse que pretende aparecer nua no próximo encontro de seu partido, segundo reportagem do jornal inglês “Metro”.
Ela anunciou a decisão após ficar irritada com os comentários de colegas de partido, que a criticaram por ter usado um microvestido na conferência anterior da legenda.
Em sua página no Facebook, Ivona destacou que está na hora dos membros de seu partido se atualizarem com o pensamento moderno e perceberem o que os jovens querem.
Tem muito marmanjo querendo que a moda pegue aqui na Paraíba.
Paulo Neto com informações do G1

Maranhão antecipa coletiva para amanhã na sede do PMDB



 O ex-governador José Maranhão antecipou a entrevista coletiva que estava marcada para a terça-feira, 05, na qual irá depois de 100 dias se pronunciar, dando um fim ao silêncio que havia se estabelecido desde que Ricardo Coutinho assumiu o governo do Estado.

José Maranhão havia marcado a entrevista para terça-feira, o5, para não dar “choque” com a coletiva que o governador concederia apresentando o balanço dos 100 dias de governo. Contudo, ao tomar conhecimento de que Ricardo Coutinho havia cancelado a entrevista, o ex-governador resolveu antecipar o seu pronunciamento.

Maranhão prometeu que vai provar com números que o Estado não vive um momento de caos e que deixou o governo com recursos suficientes. Ele deve anunciar ainda uma série de reuniões do PMDB e partidos aliados e assumir a liderança das oposições.


Ricardo quer desapropriar área para instalar Memorial


                                                    

 O governador Ricardo Coutinho determinou à sua assessoria jurídica a realização de um estudo para verificar a possibilidade legal de o Estado desapropriar a área em que está localizada a casa onde morou o líder camponês João Pedro Teixeira, no povoado Barra das Antas (região do município de Sapé/PB). O objetivo é viabilizar a instalação do Memorial João Pedro Teixeira, órgão de grande importância para o fortalecimento da luta pela reforma agrária no Estado da Paraíba.

“Se o Estado, legalmente, puder desapropriar esses quatro hectares aqui, o Estado vai desapropriar, porque é muito importante para a história da luta dos trabalhadores a constituição e fortalecimento desse memorial, não só em função do passado, mas também em função do futuro”, ressaltou Ricardo no final da tarde de sábado (2) no terraço da própria casa onde o memorial deverá ser instalado. Ele informou também que no próximo dia 30 de abril, e atendendo um pedido seu, o Conselho do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep) vai se reunir para discutir exatamente o processo de tombamento da casa.

“Não se constrói o futuro esquecendo o passado. Há muitas pessoas de gerações mais jovens que desconhecem todo o esforço de uma geração anterior para poder construir as liberdades da democracia. Tem muita gente que talvez não dê o devido respeito ao campo porque não perceba ou não saiba a história que envolve tantas pessoas; a saga de tantas famílias, dentre as quais a família de Elizabeth e João Pedro Teixeira, que sofreram, e muito, ao longo desses anos todos, dentro do nosso país, o impacto de uma ditadura que as forças repressivas do latifúndio fizeram”, ressaltou.

Falando para uma média de 300 camponeses que participaram das homenagens à memória de João Pedro Teixeira, iniciada com uma caminhada pelos três quilômetros que separam o local do assassinato do líder camponês, em frente à Escola Municipal Cândida Emília (localizada no município de Sobrado, às margens da rodovia PB-073 – “Rodovia João Pedro Teixeira”) e o povoado “Barra de Antas”, em Sapé, o governador observou que pela primeira vez na sua história contemporânea a Paraíba vive um momento em que a gestão estadual é puxada por alguém que saiu das bases e da militância populares.

“É importante que essa gestão possa realmente, não só lembrar, como também construir caminhos para que essa grande parte da população faça um outro tipo de movimento; tenha um outro tipo de avanço. É por isso que eu estou aqui, não só por ser militante, mas também por isso”, afirmou, salientando que “o Estado tem interesse de estar presente no centro dos impasses, das discussões da democracia real, porque é importante que ele esteja”. Dentre essas discussões, o governador citou a questão do acesso à terra, e comentou: “Os resultados da política de democratização do acesso à terra não avançaram tanto quanto os movimentos avançaram ao longo dos últimos 20, 30 anos”.

Para Ricardo Coutinho, a democratização da terra não pode existir simplesmente por si só, porque não é apenas a terra que vai fazer com que as pessoas possam ter uma qualidade de vida melhor. É fundamental que essa terra produza, e que haja escoamento da produção, e também que haja mercado para consumir essa produção.

Homenagens – A presença do governador Ricardo Coutinho no povoado Barra das Antas foi motivada pelas atividades de homenagem à memória do líder camponês João Pedro Teixeira, que há 49 anos (no dia 2 de abril de 1962) foi assassinado quando retornava para sua casa. O evento foi organizado pela Ong Memorial das Ligas Camponesas, com o apoio de representantes de movimentos sociais e da Prefeitura Municipal de Sapé, com o objetivo de resgatar a história das Ligas Camponesas e instituir em Sapé o Memorial João Pedro Teixeira.

“No momento da emboscada, ele conduzia nas mãos uma arma muito especial: cadernos para o estudo dos seus filhos”, conforme lembrou o escritor, advogado e ex-deputado Agassiz de Almeida (deputado constituinte de 1988), responsável, à época do assassinato de João Pedro, quando exercia o mandato de deputado estadual, pelo pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar, identificar e apontar os responsáveis pelo crime.

“No dia 2 de abril de 1962 um tiro ecoou nos canaviais e um homem caiu morto. João Pedro Teixeira morreu, mas o seu sonho ficou e se perpetuou pela história, não somente da Paraíba, mas de todo o País”, lembrou o ex-deputado, que também teve seu mandato parlamentar cassado pela ditadura militar, acrescentando que “o latifúndio venenoso e cruel arrancou vidas, mas não matou o sonho e a coragem dos homens que lutaram e continuam lutando por justiça social”.

Memória viva – Ao lado de Ricardo Coutinho e Agassiz de Almeida, a viúva de João Pedro Teixeira, Elizabeth Teixeira (hoje aos 86 anos de idade), falou para os presentes da história do seu companheiro e das dificuldades que enfrentou após a sua morte. “João Pedro Teixeira foi assassinado no dia 02 de abril de 1962, há 49 anos. Fiquei com 11 filhos, e dois deles também foram assassinados. Quando aconteceu o golpe militar, passei oito meses presa no quartel do Exército. Sofri muita pressão com policiais dando muitos tiros em volta da minha casa, bem perto do meu ouvido; era um sofrimento meu e de meus filhos”, observou, lembrando que a sua filha mais velha, Marluce Teixeira, chegou a se suicidar no momento em que os policiais chegaram para prender a sua mãe.

Lutando todos os dias no campo por uma reforma agrária; para que o homem do campo tivesse condições de sobreviver, João Pedro Teixeira, segundo Elizabeth, falava que iam tirar a vida dele, e que ela assumiria o seu lugar na Liga Camponesa.

“Eu nunca tive resposta para dar a João Pedro. A vida do homem do campo era uma vida sacrificada, triste. Muitos pais viam até seus filhinhos morrerem de fome, por falta de salário para comprar a alimentação. Era muito difícil a vida do homem do campo nas terras, nos engenhos. E quando mataram João Pedro, eu assumi o comando da luta; mas fui presa e depois tive que fugir para São Rafael, no Rio Grande do Norte, onde passei todo o período da ditadura militar sem notícias dos meus filhos, que ficaram abandonados na Fazenda Anta”, disse.

Deputado admite que PT pode deixar de ser oposição ao Governo

“No momento nosso preço é político, o PT não discute adesões discute projetos"
anisio_maia_20110202_124710O deputado estadual Anísio Maia (PT) admitiu a possibilidade do PT deixar de fazer oposição ao governo de Ricardo Coutinho na Assembleia Legislativa. Segundo ele, basta que a administração estadual atenda as reivindicações da população paraibana nas áreas de saúde, educação e segurança pública.
“No momento nosso preço é político, o PT não discute adesões discute projetos. Se o governo atender as principais reivindicações da população, não teria porque o PT fazer oposição, mas o governo ainda está muito distante de fazer o tipo de gestão que defendemos”, frisou o parlamentar.
Na ocasião, o deputado também fez críticas a gestão estadual dizendo que o governo não é democrático porque não realiza debates. “Essa é a nossa principal diferença, mas claro que o que queremos é diminuir essa distancia”, revelou.

Caciques políticos atuam nos bastidores para eleições

Maiores colégios eleitorais não terão estrelas de primeira grandeza

Desde março de 1998, quando o discurso de Ronaldo Cunha Lima no Clube Campestre dividiu o PMDB, todo processo eleitoral na Paraíba esteve polarizado pelo comando central de José Maranhão e Cássio Cunha Lima, cada um liderando seu séquito e ambos alternando-se no poder. Essa bipolarização do comando político chegaria ao fim com a vitória de Ricardo Coutinho nas eleições do ano passado, já que o novo governador é aliado de Cássio, mas não um cassista, passando a figurar como uma nova força estadual. É sob essa nova realidade que ocorrerão as eleições municipais do ano que vem, que, de quebra, ainda terão um atrativo a mais. Ocorre que, nos maiores colégios eleitorais do estado, os principais chefes políticos não atuarão como protagonistas das disputas. Não haverá estrelas das urnas, aqueles candidatos que dependem essencialmente do seu próprio patrimônio eleitoral, disputando as próximas eleições. Nos dois principais colégios, por exemplo, esse cenário é claro.


Mesmo contando com uma boa avaliação popular, apesar de episódios controversos como a demolição da pista do Aeroclube, a força do prefeito de João Pessoa Luciano Agra no pleito dependerá do sucesso e da aceitação, junto aos pessoenses, da gestão de Ricardo Coutinho no estado. Se não depende apenas de si, Agra, no entanto, não deverá ter pela frente nenhum adversário com elevado poderio pessoal. Entre os principais possíveis candidatos, está o senador Cícero Lucena, duas vezes prefeito da capital, que, apesar do vasto currículo, viu sua imagem se desgastar no segundo mandato no município, quadro agravado pela sua prisão durante a chamada Operação Confraria, em julho de 2005. Em 2006, Cícero foi eleito senador, mas sua vitória teve a "colaboração" da profunda deterioração do seu adversário, Ney Suassuna, que durante a campanha, teve seu nome relacionado entre os chamados "Sanguessugas". Em João Pessoa, o tucano venceu Ney por uma margem inferior a sete mil votos. Em Campina, por conta do apoio de Cássio - que foi determinante para sua vitória -, a vantagem foi superior a 40 mil votos. Só que a popularidade que esbanja no restante do estado, Cássio não tem na capital, ou seja, Cícero Lucena só poderá contar com a própria força, que pode não ser tanta quanto ele espera.


No PMDB, o mais animado é o deputado federal Manoel Júnior, que foi vice-prefeito da cidade no primeiro governo Ricardo. Mas, há contra o parlamentar um fato que dá pé à tese de que ele não tem potência eleitoral para a disputa. É que, entre sua primeira eleição para a Câmara Federal, em 2006, quando era aliado de Ricardo Coutinho, e a segunda, no ano passado, já adversário ferrenho do atual governador, Manoel Júnior perdeu nada menos que vinte mil votos em João Pessoa. Outro peemedebista disponível é o também deputado federal Benjamin Maranhão. Mas, aparentemente, apenas o próprio deputado crê nessa candidatura. Já o tio de Benjamin, o ex-governador José Maranhão, mesmo evitando confirmar a pretensão, está entre os mais cotados no PMDB. Pesa contra ofato de que ele está fora do poder e, ademais, pode ter saído enfraquecido das eleições de outubro. O PT quer ter candidato e, apesar da vontade de Rodrigo Soares, o partido tende a optar (se é que é possível falar em tendências no PT) pelo deputado estadual Luciano Cartaxo ou pelo federal Luiz Couto.