segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Corpos são encontrados em vala clandestina no cemitério da Vila Formosa

Cerca de 90 corpos foram despejados em vala escondida no cemitério da Vila Formosa. Vala também abrigou corpos de desaparecidos políticos. Os trabalhos foram acompanhados pelo Deputado Adriano Diogo.

Após uma semana de investigação e procura dos corpos de 10 desaparecidos políticos, a Policia Federal encontrou mais do que as ossadas dos desaparecidos. Ossadas recentes que foram despejadas na vala clandestina do Cemitério da Vila Formosa, foram encontradas durante às buscas.

Abaixo de um jardim, pela entrada da rua Flor da Vila Formosa, no cemitério que leva o nome do bairro, abrigava até semana passada a maior prova da falta de respeito ao próximo. Aproximadamente 90 sacos de corpos foram soterrados e esquecidos emmeados de 2002. Cerca de 1,5 metros foram encontrados os sacos de ossadas individualizadas e previamente identificadas pelo próprio cemitério. 


Governo Federal recuperou R$ 400 milhões desviados por corrupção em 2010

O Governo Federal recuperou na Justiça ao longo de 2010 cerca de R$ 400 milhões que haviam sido desviados dos cofres públicos em esquemas de corrupção. A informação faz parte de um balanço divulgado pela AGU (Advocacia Geral da União) na última sexta-feira. O resgate de recursos representa um aumento de 35% em relação ao ano anterior. Hoje tramitam na Justiça aproximadamente 2.300 processos em que a União busca ressarcimento por ações criminosas.

UOL

A presidente eleita já mostra quem manda

Acusada de centralizadora na campanha, Dilma tem usado esse predicado, até agora, de forma eficaz
Ainda não se sabe, obviamente, como  será o desempenho de  Dilma Rousseff na Presidência da República, muito menos se o seu ministério, que aos poucos é anunciado, vai funcionar. Mas uma coisa já se sabe: se der certo, terá sido Dilma a responsável. Se der errado, igualmente dela será a responsabilidade.
Até agora, a  presidente eleita, apesar das pressões vindas de todas as frentes aliadas, demonstra personalidade e pulso forte na escolha dos nomes de seus auxiliares mais importantes,  qualidade, aliás, importantíssima para  governar  um país de 190 milhões.
Desde o início, Dilma deu sinais de que não se curvaria às pressões. Ela não cedeu diante da ameaça de alguns membros de legendas aliadas de formarem um novo bloco político, iniciativa abortada rapidamente, na mesma velocidade com que surgiu.
Em seguida, Dilma começou a anunciar os nomes, via comunicados oficiais, sem se expor. Quem decidiu testá-la se deu mal. O PMDB, que exigia cinco ministérios, parece que terá de se contentar com quatro, e sem espernear. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, mesmo em alta depois do sucesso da operação que varreu os traficantes do complexo do Alemão, teve que pedir desculpas à futura chefe da nação e admitir que errou ao anunciar, antes dela, o nome de seu secretário Sérgio Côrtes como ministro da Saúde. Até buquê de flores Cabral mandou à presidente, diretamente da Europa, para tentar diminuir o estrago.
Atacada durante a campanha com acusações de que é autoritária e centralizadora, a presidente eleita até agora usou esses predicados de  forma eficaz, se é que isso é possível.
É claro que Dilma não governará sozinha e terá, eventualmente, que ceder aqui e acolá. Mas a tomada de rédeas que ela ensaia neste momento – convidando até o polêmico Antonio Palocci para a Casa Civil – é importantíssima até para, se tudo der errado, o país ter a quem responsabilizar.
Há críticas a respeito de Dilma optar por  manter em seu futuro governo nomes fortemente ligados ao presidente Lula. Mas ela nunca escondeu que faria, em muitos aspectos, uma gestão de continuidade. Jornal do Brasil,05/12/2010, Postado por Kelly Girão