sexta-feira, 10 de junho de 2011

Relação com governo piorou na gestão Dilma, diz PMDB

A maioria dos senadores e deputados do PMDB, principal partido aliado de Dilma Rousseff, afirma que a presidente não é aberta ao diálogo e que isso teria causado uma piora na articulação do governo com aliados, informa reportagem de Maria Clara Cabral, Márcio Falcão, Gabriela Guerreiro, Flávia Foreque e Larissa Guimarães, publicada na edição desta sexta-feira da Folha.

A  Folha ouviu na última semana 95 dos 98 congressistas do PMDB sobre a atual situação política. Para 55 deles, a interlocução do Executivo com o Congresso piorou em relação ao governo Lula; para 10, não mudou; e apenas 7 dizem que está melhor. Vinte e três peemedebistas não quiserem opinar.

Os problemas na articulação política no governo Dilma tem deixado o ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) na berlinda. Após a saída de Antonio Palocci da Casa Civil, a troca do coordenador político do governo também é dada como certa.

Para o seu lugar, Dilma sondou a ministra da Pesca, Ideli Salvatti, mas outros petistas também são cotados para assumir a vaga, como Cândido Vaccarezza (SP), Pepe Vargas (RS), Arlindo Chinaglia (SP) e Henrique Fontana (RS).

Ricardo diz que Brasil não pode voltar a ser República do Sul


Durante o Fórum dos Governadores do Nordeste 2011, que ocorre nesta sexta-feira no Palácio da Abolição, sede do Governo do Ceará, o governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT/SE), afirmou que o Nordeste "chegou a um nível que não pode mais andar para trás". "Não há disposição dos estados do Sul, mas nós estamos unidos e não vamos recuar", reiteirou Déda.

A reunião visa fortalecer a região na chamada "guerra fiscal", a oferta de incentivos fiscais para atrair instalação de indústrias. O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB) defendeu uma legislação para regulamentar os incentivos fiscais, no entanto, na opinião de Cid, os estados em desenvolvimento devem ter vantagens em relação às unidades federais desenvolvidas.

O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), afirmou que o Brasil "não pode voltar a ser uma República do Sul". "Se esgotarem os benefícios que atraem indústria no Nordeste, elas voltam a um mercado consumidor mais forte, como em São Paulo", afirmou Coutinho.

Divisão de recursos - Na pauta também está a diviso de R$ 3,5 bilhões do Banco Mundial destinados à região. A governadora de Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), defende uma distribuição "equitativa, respeitando a proporção da população de cada estado". Ricardo Coutinho, da Paraíba, destacou que a divisão deve ser proporcional aos projetos sociais de cada unidade federal.


União Nacional Por Moradia Popular reuni 350 famílias no Centro Administrativo da PMJP

Na oportunidade foi debatido que o primeiro conjunto habitacional será o do Valentina Figueiredo 1.284 unidades.

Neste sábado, dia 07 de maio, a União Por Moradia Popular-Paraíba realizou no auditório Paulo Tarso da Silva, uma reunião com 350 famílias cadastradas no movimento e no programa Minha Casa, Minha Vida e em parceria com a prefeitura de João Pessoa, via secretaria de habitação.Estiveram presentes na reunião o representante da secretaria de habitação Jair do Nascimento,a coordenarão estadual da União Por Moradia Popular-Paraíba e as famílias cadastradas.
Na oportunidade foi debatido que o primeiro conjunto habitacional será o do Valentina Figueiredo 1.284 unidades.
Foi apresentado também, um abaixo assinado para um projeto de lei que trata de um porcentual de 40% a ser destinado para os movimentos sociais que, notadamente, lutam pelo direito á moradia e que tenham representatividade nacional.


Lindbergh propõe anistia a bombeiros do Rio de Janeiro


Em projeto de lei apresentado na quinta-feira (9), o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) propõe a concessão de anistia aos bombeiros do estado do Rio de Janeiro que sofreram punições por participação nos recentes movimentos reivindicatórios.
Em sua justificação, o senador lembra que os bombeiros estão, desde o início de junho, mobilizados por melhores vencimentos e condições de trabalho e não podem ser tratados como bandidos. “É uma luta justa, já que recebem uma das piores remunerações do Brasil”, afirma.
De acordo com o projeto, a anistia abrange os crimes definidos no Código Penal Militar (Decreto-Lei 1.001/69) e infrações conexas, entre 1º de junho e a publicação da lei.
A crise dos bombeiros do Rio de Janeiro chegou ao apogeu na noite de 3 de junho, quando manifestantes invadiram o Quartel Central da corporação. A Polícia Militar desocupou o quartel, prendendo 439 bombeiros. Outros bombeiros acamparam em frente à Assembleia Legislativa pedindo a libertação dos colegas e o diálogo com o governo do estado. Nesta sexta-feira (10), a justiça fluminense concedeu habeas corpus aos bombeiros.

Questão ambiental está ligada à qualidade de vida das pessoas, diz ministra


Com apoio do Ministério do Meio Ambiente, o Canal Futura e a CPFL  Energia lançaram, nesta quinta-feira (09/06), a série Caminhos da Energia. Divididos em 10 programas, a série mostra como a energia está presente no nosso dia a dia e reflete sobre as possibilidades de uso eficiente e sustentável para garantir o bem estar das pessoas no planeta.

Na cerimônia, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que a discussão ambiental está diretamente ligada à qualidade de vida das pessoas e ao futuro do planeta. Para ela, como país emergente o Brasil tem de ter a questão ambiental como tema central nas discussões.
"O futuro do planeta passa necessariamente, neste século, por cinco grandes discussões: segurança energética, climática, alimentar, biodiversidade e paz. E o Brasil tem protagonismo em todos", disse.
Devido ao grande potencial de energia limpa do Brasil, a ministra Izabella disse discordar do uso da  energia nuclear nos próximos 50 anos. Ela citou o potencial energético eólico do Nordeste brasileiro que é o equivalente a 10 vezes ao que é gerado pela Itaipu Binacional, maior hidrelétrica do mundo.
A ministra convidou o navegador Amyr Klink, apresentador do Caminhos da Energia, para ser embaixador da Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que será realizada no ano que vem, no Rio de Janeiro. É preciso ter lideranças brasileiras que em suas áreas mobilizem e chamem atenção para o desenvolvimento sustentável , disse ao ressaltar que a discussão da Rio+20 não é só o que foi feito nos últimos 20 anos mas um olhar além de 2012.
Amyr Klink elogiou a produção do Caminhos da Energia. Para ele, com conteúdo dos programas foram escolhidos com critério para produzir discussão e aprendizado.
Também participaram da cerimônia o presidente CPFL, Wilson Ferreira Júnior, o presidente da Fundação Roberto Marinho, José Roberto Marinho, o deputado Arnaldo Jardim e o senador Rodrigo Rollemberg.
Caminhos da Energia
A série Caminhos da Energia tem foco no Brasil, mapeando a atual matriz energética brasileira e apontando as possibilidades de geração, distribuição e consumo de energia. Apresentada pelo navegador Amyr Klink, a série é pontuada por entrevista de mais de 50 especialistas, que apresentam o contexto histórico, mostram número e opinam sobre os diferentes caminhos que o Brasil pode seguir para diminuir o impacto da geração e consumo de energia no meio ambiente.

IMPASSE ENTRE O GOVERNO E ALUNOS DO LYCEU PARAIBANO CONTINUA


O impasse entre os alunos da Escola Estadual Lyceu Paraibano e o governo ainda continua. As conversas mantidas hoje (10) não chegaram a uma solução para o problema da eleição da nova diretoria do Lyceu.
O secretário chefe da Casa Civil da Paraíba, Walter Aguiar, disse que a parte do governo é apenas cumprir a decisão da Comissão Eleitoral que anulou o processo de eleição.
Os representantes dos estudantes querem a permanência da atual diretoria até que sejam realizadas as novas eleições.

NÃO VIOLÊNCIA ATIVA.


  Diferença diversidade e convívio estão associados a tensão mediação e diálogo. Como dizer que no convívio entre diferentes não existe tensão? E na diversidade valorizando as diferenças como conviver? A Sociedade do convívio da diferença e da diversidade que desejamos é tensa e conflituosa, exige diálogo e mediação. Nesse contexto podemos dimensionar o que significa NÃO VIOLÊNCIA ATIVA, pois diferença diversidade e convívio são possíveis apenas se o princípio ativo das intenções, relações e ações forem o da NÃO VIOLÊNCIA. Dissimular sobre a tensão da vida na diferença é criar uma paz ilusória, relacionada a dominação, submissão e controle. Paz verdadeira relacionada a convívio, liberdade, diferença e diversidade depende do princípio ativo da NÃO VIOLÊNCIA. Este é o momento e a vanguarda esteve e estará nas ruas criando caminhos, aprendendo, ensinando e ocupando. A ordem é manifestar sentimentos e idéias pela força do múltiplo, pelo poder da multiplicação amplificada na sutiliza, na leveza e na sabedoria da multidão. Não existe repressão que suporte a inteligência da NÃO VIOLÊNCIA ATIVA.

"Um ataque no coração da Amazônia"


futuro do Brasil é para o governo na Amazônia, este deserto, com quilômetros de florestas, rios e recursos naturais. O que o futuro será em breve o presente, no dia de hoje, à noite Monteri Telma disse que o Instituto de Sociologia da Basiléia. O foco era a enorme barragem de Belo Monte projetada, destinada a fornecer electricidade em 2015.

O especialista que viajou do Brasil para o desenvolvimento econômico da Amazônia foi a forma de mapas, é a da selva, para o bem do país, na verdade, de todo o continente sul-americano o mais rapidamente possível "reformado". numerosas barragens, entre as quais as de Belo Monte, este recém-aprovada a terceira maior usina hidrelétrica do mundo, no rio Xingu. Mas, mesmo com novas terras e as águas com as minas para a extração de tais materiais valiosos, como ouro, ferro, bauxita e alumínio, com breitflächigem madeireiras e grandes plantações de óleo de palma, soja e dos biocombustíveis, e outros ganhos prometendo mais planos. Claro que o progresso seria tiro novas cidades a partir do solo, com mais e mais pessoas, mais a área precisa de mais tráfego.

Um verdadeiro "programa de aceleração do crescimento" ter tramado o governo em Brasília, disse Telma Monteri (foto). os estados do Pará e florestais de Mato Grosso, na casa dos bilhões de dólares investidos e de que grande parte da água deve ser definida para uma preliminar. Mas o brasileiro está animado de forma alguma. Ela viajou para a Europa, a fim de sensibilizar os parlamentos e as populações aqui. E, neste caso para eles e muitas organizações internacionais como "insano" planos nominal. O resultado da destruição das matas Klimaerewärmung Monteri nunca ligou, mas as violações dos direitos humanos contra os índios autóctones, muitos dos quais ainda estão isolamento voluntário (indígenas in voluntario Isolamento) viveu e não quer ser incomodado.

Sem chance, sem a assistência internacional

"O que está acontecendo hoje no Brasil, é claramente dirigida contra os povos indígenas", disse em seu soft Monteri arte dos povos da floresta sem qualquer voz na tomada de decisão, nem direitos. "Esses projetos são todos baseados na expropriação e privatização", criticou o brasileiro, salientando que 90 por cento do capital do lado brasileiro seria fornecido. E o seu anfitrião, Christoph Wiedmer diretores da Sociedade dos Povos Ameaçados (STP), Suíça destacado, "Isto é sobre o coração da propagação da Amazônia. Se houver destruição do pé, diz que é sobre o resto da floresta amazônica rapidamente. " Sem apoio internacional, mas em breve, e Monteri acordo Wiedmer, organizações governamentais são isolados, muitas vezes os grupos indígenas e aos ataques do desamparado. Isto é suficiente para mostrar o assassinato de ambientalista brasileiro e diversos direitos humanos nas últimas duas semanas.

Lembrete: O estado constitutivos do Pará, o casal José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo Silva matou dois guardas da floresta tropical. Foi baleado nas proximidades do casal assassinado, de resto, o pequeno agricultor Marcos Gomes da Silvia , que tentou defender-se contra a exploração em si. E no estado de Rondônia morreu Adelino Ramos , um ativista dos sem-terra, em uma bola. matanças maciças ou intimidação faziam parte da vida cotidiana das pessoas na luta contra a Amazon, que são as empresas a avançar e grandes agricultores para se defenderem ", disse Telma Monteiro. Segundo o Neue Zürcher Zeitung de direitos humanos só foram 2010 34 ambientalistas e assassinado. Agora o governo na semana passada enviou para a região Militäreiheiten e 165 ameaças de morte confrontado com as pessoas sob protecção policial desde.

"A Amazônia tem quebrou todos"

"Nossa esperança para uma mudança de atitude do governo", disse Telma Monteri fecha sorriso corajoso ", ainda é possível baseia-se na percepção da comunidade que o impacto de uma Amazônia destruída levaria tudo." Portanto, eles tentam hoje na Europa para descrever o que a floresta amazônica ameaçada irrecuperável.

O brasileiro pode suportar de 53 organizações da Alemanha, Áustria e Suíça, ter certeza. Estes escritos maio uma carta para os dirigentes da Alstom na Suíça Aargau Baden, Andreas Koopmann e Philippe Joubert, com o recurso, eles teriam o seu compromisso de razões éticas, Belo Monte retirar. Alstom Power está em 9 com a empresa brasileira um contrato de Energia Norte para usinas de energia com um valor de 500 milhões € assinaram Fevereiro 2011.

Se esta lento e com ações semelhantes sobre a Amazônia e seus povos indígenas roll roll desenvolvimento brutal ou mesmo ser interrompido, no entanto, deve ser questionada.

Grupo São Braz desiste de ação para não pagar ICMS


  O Grupo São Braz desistiu da Ação Cautelar movida contra o Estado da Paraíba, na qual solicitava que fosse suspensa a cobrança, pelo Governo, de R$ 7,6 milhões resultantes de dívida de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) referente aos anos de 2005, 2006 e 2007.

A Justiça da Paraíba já tinha negado o pedido, ao indeferir liminar suspensiva à cobrança do débito e reconhecer a legitimidade da ação do Fisco estadual que indicou, através de auditoria, que a empresa se beneficiara irregularmente de incentivos fiscais do Fain (Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Industrial da Paraíba).

No último dia 7, os advogados Rogério Varela e Felipe Negreiros, que defendem o grupo São Braz, protocolaram uma petição à juíza da 3ª Vara da Fazenda Pública de João Pessoa, Silmary Alves de Queiroga Vita, pedindo desistência da ação e que a mesma seja declarada extinta sem julgamento do mérito. O documento é datado do dia 6 de junho.

 
De acordo com os advogados, é perfeitamente possível ao autor pleitear pela desistência da ação, sem que seja necessário, sequer, ouvir a parte demandada.

No mesmo dia em que a petição foi protocolada, a juíza deu sua sentença. “É imperiosa a extinção do feito, sem apreciação do seu mérito, quando o autor manifesta que não deseja continuar com a ação e pede a desistência”, afirma a juíza Silmary Alves de Queiroga Vita.

E acrescenta: “Desnecessária a concordância do promovido, no pedido de desistência, uma vez que ainda não foi procedida a sua citação, que não é suprida e não se confunde com a manifestação sobre a liminar. Ante o expostos, declaro extinto o processo sem resolução do mérito”.


Sarney reafirma que mudanças no ministério cabem à presidente


Questionado nesta sexta-feira (10) sobre possível mudança no ministério de Relações Institucionais, o presidente do Senado, José Sarney, reafirmou que a decisão cabe à presidente da República, Dilma Rousseff. A imprensa tem noticiado que o atual ocupante da pasta, ministro Luiz Sérgio, pode ser substituído nos próximos dias.
- Essa é uma função da presidente da República, de maneira que qualquer escolha que ela faça será uma boa escolha – assinalou.
Um dos nomes cotados, segundo notícias publicadas em diversos jornais, é o da ministra da Pesca e Aquicultura, Ideli Salvatti. Ao ser indagado se a ex-senadora se enquadraria ao perfil da Casa Civil, Sarney salientou que Ideli sempre foi uma pessoa acessível e de diálogo.
- No tempo em que fomos colegas, ela se mostrou uma boa senadora e uma boa articuladora política – disse.
Outro nome mencionado pelos jornais é o do líder do PT na Câmara, deputado Cândido Vacarezza.
- Ele tem uma grande expressão dentro da Câmara. É um líder e sempre teve uma posição de grande destaque na política e dentro do PT. Mas, como eu disse, a escolha é da presidente – assinalou.

Presidenta da República lança a plataforma P-56


Foi realizada nesta sexta-feira (3/6) no Estaleiro BrasFELS, em Angra dos Reis (RJ), com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, e do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, a cerimônia de batismo da plataforma P-56. Com capacidade para processar 100 mil barris de petróleo e comprimir 6 milhões de m³ de gás por dia, a P-56 operará no Módulo 3 de desenvolvimento do Campo de Marlim Sul, localizado na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.
Para a presidenta Dilma, a construção significa a geração de empregos de qualidade para a população. “São 56 mil toneladas de aço, mas o que deve nos admirar é que foram braços brasileiros que construíram esta plataforma. O que o Brasil pode produzir será produzido no Brasil. Temos capacidade para isso. Queremos que se produza cada peça no Brasil”, destacou.
O presidente Gabrielli reafirmou o compromisso da diretoria de produzir 28 sondas no Brasil. “Nunca produzimos esses equipamentos. Serão sete em Pernambuco. Dentre as outras 21, com certeza algumas serão aqui”, previu. “Vamos promover a criação de estaleiros e estimular a diversificação das atividades”, completou Gabrielli.
A plataforma tem como madrinha a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP). Estiveram presentes os diretores da Petrobras nas áreas de Exploração e Produção, Guilherme Estrella, de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, de Gás e Energia, Graça Foster, o diretor interino de Serviços, Roberto Gonçalves, o diretor interino da Área Internacional, Fernando Cunha, e os presidentes da Petrobras Distribuidora, José Lima de Andrade Neto, da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto e da Transpetro, Sergio Machado.
Em coletiva prévia realizada nesta quinta-feira (2/6), no edifício sede da Petrobras, o gerente de Implementação de Empreendimentos para Marlim Sul, Roberto Moro, ressaltou que a P-56 será a quinta unidade na região de Marlim Sul e destacou o crescimento do conteúdo local na construção das novas plataformas: ” Tivemos quatro canteiros de obras no estado do Rio de Janeiro. Toda a P-56 foi construída no Brasil, inclusive o casco “.
Segundo o gerente do Ativo de Marlim Sul, Carlos Bartolomeu Barbosa, após o batismo, a P-56 será transportada para a Ilha de Bananal, próxima à Ilha Grande, em Angra dos Reis, onde passará por alguns testes antes de chegar ao campo de Marlim Sul. Também participaram da coletiva o coordenador do Projeto do Módulo 3 de Marlim Sul, Rodrigo Volpato e o secretário de obras do Estado do Rio de Janeiro, Hudson Braga.
A P-56 é uma unidade do tipo semissubmersível e ficará ancorada em local onde a profundidade é de 1.670 metros, interligada a 21 poços, dos quais 10 serão produtores de petróleo e 11 injetores de água. Idêntica à plataforma P-51, a nova unidade de produção integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e é considerada um marco na indústria naval brasileira, uma vez que consolida a capacidade do país de construir plataformas desse porte em seu território. A construção da P-56 alcançou o conteúdo nacional de 72,9% relativo ao topside (módulos integrados), e teve seu casco totalmente construído no Brasil, demonstrando o fortalecimento da indústria local a partir das encomendas da Petrobras.
O contrato de construção da plataforma foi assinado em outubro de 2007 entre a Petrobras e o FSTP, consórcio integrado pelas empresas Keppel FELS e Technip. Para construí-la foram investidos aproximadamente US$ 1,5 bilhão e a obra gerou 4 mil empregos diretos e 12 mil indiretos no país. A partir de junho, ela terá sua construção finalizada e passará pela etapa de testes e ajustes finais na Baía de Ilha Grande, em Angra dos Reis, e depois será rebocada até a Bacia de Campos para ancoragem e interligação de poços. O início da produção no Campo de Marlim Sul está previsto para agosto.
Construção modular
Construída de forma modular, a P-56 é composta pelo deckbox (base do convés), casco e módulos. A empresa Kepppel FELS construiu, no estaleiro BrasFELS, os quatro módulos de processos e de utilidades. Já os dois módulos de geração foram construídos pela Rolls Royce, em parceria com a UTC Engenharia, no canteiro desta empresa, em Niterói. Os dois módulos de compressão foram construídos pela Nuovo Pignone (General Eletric), no canteiro Porto Novo Rio, no Rio de Janeiro (RJ). O deckbox também foi construído no BrasFELS, onde foi feita a integração dos módulos. Depois da integração, o conjunto passa a ser chamado de topside.
O casco da nova plataforma é 100% brasileiro. Ele foi construído no BrasFELS e resultou da união dos blocos de aço fabricados pelo próprio estaleiro e pela Nuclep, em Itaguaí. A união do casco com o topside, processo chamado de deck mating, uma das atividades mais complexas, ocorreu sem qualquer imprevisto, em outubro de 2010.
Dados da P-56
Localização: Campo de Marlim Sul, a 120 km da costa;
Produção de petróleo: 100 mil barris de petróleo por dia;
Compressão de gás: 6 milhões de m3 por dia;
Geração elétrica: 100 MW;
Profundidade de ancoragem: 1.670 m;
Compr. 125 m Larg. 110 m Alt. 137m;
Acomodações: 200 pessoas;
Peso Total: 54.658 ton;
Poços produtores: 10;
Poços injetores:11;
Risers: 79;
Escoamento de petróleo: oleoduto p/ P-38 (aprox. 20 km);
Escoamento de gás natural: gasoduto p/ P-51 (aprox.15 km)

Procuradoria da Mulher realiza seu primeiro seminário internacional


A Procuradoria da Mulher da Câmara promove na próxima quinta-feira (16) seu primeiro seminário internacional, com o objetivo de discutir o seu papel e trocar experiências na área de gênero com parlamentares latino-americanas.

O evento, que tem o apoio do Banco Mundial e da bancada feminina do Congresso, terá como tema “Experiências Parlamentares e Tendências Latino-Americanas em Gênero”.

“A criação de uma Procuradoria da Mulher no âmbito do Poder Legislativo é uma iniciativa inédita e ousada da Câmara dos Deputados do Brasil, e nós queremos discutir essa experiência com as nossas colegas parlamentares, federais, estaduais e de outros países latinos, além de outras lideranças na área de gênero”, explica a procuradora da Mulher da Câmara, deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA).

Em março deste ano, pela primeira vez, a procuradora foi eleita pelas 47 deputadas que integram a bancada feminina. Além da deputada Elcione, também foram eleitas para um mandato de dois anos, como procuradoras adjuntas, as deputadas Rosinha da Adefal (PTdoB-AL), Flávia Morais (PDT-GO) e Sandra Rosado (PSB-RN) – primeira, segunda e terceira adjunta, respectivamente.

Criada em 2009, a Procuradoria tem a missão de representar e defender todas as mulheres brasileiras. Regimentalmente, cabe à Procuradoria: receber e encaminhar denúncias de violência e discriminação; fiscalizar e acompanhar a execução de programas do governo federal que visem à promoção da igualdade de gênero; cooperar com organismos nacionais e internacionais; além de promover pesquisas e estudos sobre violência e discriminação contra a mulher.

Na prática, contudo, segundo a deputada Elcione, a Procuradoria ainda está em busca do seu espaço. “A Procuradoria ainda é um órgão recente e que está a procura de ‘personalidade própria’. Estamos montando um projeto de ação para estes dois anos de trabalho para o qual fui eleita, juntamente com as adjuntas. Esse projeto se baseia em quatro eixos prioritários: 1) combate a todos as formas de violência; 2) apoio a ações de igualdade e empoderamento econômico; 3) acompanhamento e fiscalização da Política Nacional de Saúde da Mulher; 4) promoção de maior igualdade de gênero no espaço político”, explica a procuradora.

O evento pretende ser um fórum de debates para todas as entidades e organizações voltadas para as políticas de gênero, com o objetivo de discutir a representação política e os desafios do Legislativo na atuação de gênero.