sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Criminoso adotado pela Veja para derrubar ministro foi preso por agressões


Altamiro Borges em seu Blog

Bem que a revista Veja, que deu tanta acolhida ao sinistro policial, poderia contratá-lo


O policial João Dias, o bandido usado como principal fonte da revista Veja para derrubar o ministro Orlando Silva, dos Esportes, foi preso na tarde de quarta-feira (7) em Brasília. Ele tentou invadir a sala do secretário do Governo do Distrito Federal, Paulo Tadeu, no Palácio Buriti. Carregando uma mala com cerca de R$ 200 mil, o “maluco” berrou palavrões e agrediu três pessoas.

Bem que a revista Veja, que deu tanta acolhida ao sinistro policial – acusado de desvio de recursos de convênios na área do esporte, de enriquecimento ilícito (uma mansão, três carrões importados e duas academias de ginástica) e até de homicídio –, poderia contratá-lo.


Vereador do PT é assassinado após denunciar roubo de verba pública em gestões do DEM/PSD


José Roberto Paludo

Ato público em defesa da vida, da justiça e da democracia protesta contra brutal assassinato de Marcelino Chiarello, do PT, responsável por denunciar casos de desvio de recursos públicos. Ele recebia ameaças e temia por sua família


Quem matou Marcelino Chiarello?
Quem matou Marcelino Chiarello?
A região oeste de Santa Catarina é conhecida pelas lutas dos movimentos sociais, principalmente aqueles ligados as questões do campo. Esta região se inclui como um dos berços dos sem-terra, da organização das mulheres camponesas, do movimento dos pequenos agricultores e da agricultura familiar, dos indígenas e dos atingidos por barragens, dentre outros. Como se diz na academia é uma região com um capital social elevado.

Essa trajetória de lutas teve como principal articuladora a igreja católica, com base nas propostas da teologia da libertação desde a década de 1970 e como principal protagonista e animador o bispo Dom José Gomes, que chegou a ser ameaçado de morte, nos anos 80, pela sua coragem e determinação em defesa dos pobres.


Muitas lideranças de esquerda de Santa Catarina, e atuantes nacionalmente, se formaram nesse contexto, tanto no PT como nos movimentos sociais. A cidade de Chapecó é o principal centro da região, de onde se articulam essas lutas e lideranças.

Os campeões de folgas e recessos são também os que ganham mais $. Adivinhou?


Magistrados têm maior período de descanso, previsto em lei (sic), entre os trabalhadores brasileiros; são 60 dias de férias coletivas, recesso de 18 dias e feriados aqui e acolá


Sabe aquele seu processo que se arrasta há anos sem previsão de desenrolar? Possivelmente, você vai praguejar sobre o quanto a Justiça brasileira é lenta, cheia de nuances, margem para recursos aqui e ali, armadilhas mil para quem desconhece os trâmites do Direito. Além desses entraves para que os processos corram, o elevado índice de folgas dos juízes também compromete a efetividade dos trabalhos no Judiciário.

Além dos dias de descanso, a que em tese todos os brasileiros têm direito (tais como Natal, Dia de Nossa Senhora etc), o Judiciário tem um lazer estendido ao longo do ano. Para que 30 dias de férias, como o trabalhador comum, se Sua Excelência é um juiz? A categoria usufrui de dois meses!


Enquanto muitas empresas  dividem os funcionários em turnos de trabalho para as semanas de Natal e Ano-Novo, os juízes têm à disposição 18 dias para ficar à toa. Neste ano, o recesso forense será de 20 de dezembro a 6 de janeiro de 2012. Para que trabalhar nesse período se apenas milhares de brasileiros aguardam uma sentença para, muitas vezes, tomar decisões de vida?

Pesadelo vira realidade - 'A privataria tucana', de Amaury Ribeiro Jr., enfim chega às livrarias CartaCapital


Não, não era uma invenção ou uma desculpa esfarrapada. O jornalista Amaury Ribeiro Jr. realmente preparava um livro sobre as falcatruas das privatizações do governo FHC


Neste fim de semana chega às livrarias “A Privataria Tucana”, resultado de 12 anos de trabalho do premiado repórter que durante a campanha eleitoral do ano passado foi acusado de participar de um grupo cujo objetivo era quebrar o sigilo fiscal e bancário de políticos tucanos. Ribeiro Jr. acabou indiciado pela Polícia Federal e tornou-se involuntariamente personagem da disputa presidencial. Na edição que chega às bancas nesta sexta-feira 9, CartaCapital traz um relato exclusivo e minucioso do conteúdo do livro de 343 publicado pela Geração Editorial e uma entrevista com autor (reproduzida abaixo).

A obra apresenta documentos inéditos de lavagem de dinheiro e pagamento de propina, todos recolhidos em fontes públicas, entre elas os arquivos da CPI do Banestado.

José Serra é o personagem central dessa história. Amigos e parentes do ex-governador paulista operaram um complexo sistema de maracutaias financeiras que prosperou no auge do processo de privatização.