quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Cobertura da Tv Globo na Líbia desafia a inteligência dos brasileiros


Globo silencia não apenas sobre as consequências dos bombardeios da OTAN, mas em não apontar as verdadeiras razões do massacre contra o povo Líbio

Uma semana depois de a delegação brasileira integrada por parlamentares, jornalistas e ativistas sociais ser impedida de ingressar na Líbia em função da intensificação dos bombardeios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a TV Globo ingressou em Trípoli para “informar“ aos telespectadores os acontecimentos.  O informar fica entre aspas, porque muito mais do que informar o esquema global desembarcou na capital líbia para apresentar um entretenimento e com enfoques provavelmente encomendados pela OTAN do que fazer jornalismo. Aliás, se for consultado o WikLeaks pode-se saber quem são exatamente certos colunistas e âncoras da Globo.  Wiliam Waack que o diga.

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O repórter da Globo em Trípoli culpava o “ditador” Khadafi por tudo de mal que estava acontecendo e bradava que o povo comemorava a definição em favor dos opositores do regime que chegava ao fim. Da mesma forma que ocorreu com as imagens dos opositores ao longo dos últimos seis meses, os que chegaram a Trípoli não reuniam o povo nas comemorações, apesar dos textos dizerem o contrário.   

Sobre as consequências dos bombardeios da OTAN, nada. 

O líder líbio, segundo as agências de notícias, estava sendo procurado em tudo que é canto do país. E isso com a ajuda da OTAN, que colocou a inteligência no encalço do “bandido”. Empresários líbios, parte deles recém chegados da Tunísia, dos Estados Unidos e até da Europa,  ofereciam 1,7milhão de dólares pela captura de Khadafi vivo ou morto.

A TV Globo, e de um modo geral toda a mídia de mercado tupiniquim, silenciou não apenas sobre as consequências dos bombardeios, como também em apresentar aos leitores, telespectadores e ouvintes quem é quem na OTAN. Andeers Fogh Rasmussen, atual secretário geral da entidade, por exemplo, foi Primeiro-Ministro da Dinamarca de 2001 a 2009, liderando uma coalizão com a ala direita do Partido Conservador Popular. Como se não bastasse, Rasmussen trabalhou intensamente com o Partido Popular Dinamarquês, de extrema direita, agremiação política irmã do Partido Progressista da Noruega, onde militava Anders Behring Breivik, o terrorista neonazista que além de disseminar ódio contra estrangeiros recentemente assassinou dezenas de pessoas em atentados.

Esta é a Otan, a verdadeira definidora da queda do regime de Khadafi e que se propõe a estabelecer a democracia na Líbia. Há testemunhas de jornalistas, não das Organizações Globo, claro, que para abrir caminho dos opositores a OTAN bombardeou indiscriminadamente tudo que via a sua frente em Trípoli.

Segundo o jornalista Thierry Meyssan, colaborador do Global Research, no sábado, 20 de agosto, um barco da OTAN atracou ao lado de Trípoli, entregando armas pesadas e desembarcando jihadistas da Al Qaeda, enquadrados por oficiais da Aliança. Meyssan revelou ainda que helicópteros e aviões da OTAN bombardeavam para todos os lados e pessoas eram metralhadas nas ruas para abrir caminho aos opositores.

O Tribunal Penal Internacional de Haia pretende julgar Khadafi por “crimes contra a humanidade”, naturalmente se ele for capturado vivo. Já o vice-presidente sul africano, Kgalerna Morlanthe cogita apoiar proposta de grupos progressistas no sentido de processar a OTAN no mesmo Tribunal sob o argumento que a Organização teria desrespeitado os direitos humanos na Líbia.

O Conselho Nacional de Transição, órgão político dos opositores de Khadafi, na palavra do chefe Mustafá Abdeljalil admite que em seis meses de combate, teriam morrido mais de 20 mil pessoas. Não houve referências aos bombardeios da OTAN.


Os acontecimentos na Líbia remetem a 1 de novembro de 1911, quando foi utilizada a aviação da Itália para bombardear posições turcas em Ain Zara, a leste de Trípoli. Quatro bombas de 1,5 quilos foram lançadas então.  Em 2011, muito, mas muito mais do que isso, possantes jatos, da França, do Reino Unido e dos Estados Unidos, com o apoio de muitos países da Europa e mesmo árabes, arrasaram a Líbia e foram os principais responsáveis pelo avanço até Trípoli dos opositores de Khadafi.

O dirigente deposto errou de cabo a rabo ao fazer inúmeras concessões ao capital financeiro e aos senhores da guerra, imaginando que cairia nas graças do Ocidente. Em um primeiro momento, segundo revelam documentos da Wikleaks, o governo líbio passou a ser considerado exemplar em termos de combate ao terrorismo.

Bastou Khadafi querer adotar medidas que contrariavam interesses econômicos poderosos na área do petróleo, mesmo com as concessões feitas, apareceram os rebeldes que tomaram Benghazi.


A entrada em cena da OTAN teve como pretexto a defesa da população líbia da “ação criminosa” de Khadafi. Mas quando o mesmo Khadafi abriu para o Ocidente a partir de 2003, recebendo com tapete vermelho Madame Condoleezza Rice e Tony Blair, as “atrocidades de Khadafi” hoje reveladas eram simplesmente ignoradas.

Pelo atrevimento de Khadafi em formar com demais países africanos um bloco econômico com moeda própria, o governo dos Estados Unidos decidiu agir. Como não poderia fazer o serviço sozinho em função do desgaste no Iraque e Afeganistão convenceu os aliados David Cameron, do Reino Unido, e Nicolas Sarkozy a ajudar. Dois aliados do gênero cachorrinho e a docilidade da ONU complementaram o serviço.

Esta guerra civil, em suma, ainda está para ser contada. Um item importante será conhecer com maiores detalhes o papel da mídia, que mais do que mídia passou a ser a própria guerra que está resultando em uma “nova Líbia”. A Al Jazeera. do Catar teve participação intensa no esquema.

Ah, sim, e a família real que controla a Arábia Saudita a ferro e fogo, tudo bem? Podem ficar a vontade em matéria de atrocidades porque são aliados dos Estados Unidos. Mulher sendo presa porque é proibida de dirigir, deixa para lá, afinal a família real é aliada e para os aliados tudo. Para os que ousam, OTAN neles com a chancela da ONU.
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Dilma lança programa para melhorar condições de presídios na próxima semana


Governo deve investir cerca de R$ 1 bilhão na criação de novas vagas em prisões


O governo federal vai investir R$ 1 bilhão para melhorar as condições de presídios brasileiros. O assunto foi tema de conversa, nesta quarta-feira (31), entre o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e a presidenta Dilma Rousseff.

A presidenta pretende anunciar os investimentos no próximo dia 5 de setembro, ao lançar o Programa de Apoio e Melhoria do Sistema Prisional.

Além da construção de novas unidades de presídios federais, o programa prevê parcerias com os estados para a criação de novas vagas e para a melhoria física dos presídios já existentes, que representam, hoje, a parte mais crítica do sistema prisional no Brasil. Também haverá investimentos na educação do preso e em propostas que facilitem sua reinserção social.

Os dados mais recentes datam do final do ano passado e indicam um déficit de quase 164 mil vagas.

De acordo com o Ministério da Justiça, a população carcerária no Brasil, em 2010, totalizou 496 mil presos, incluindo os que estão nos presídios e os que se encontram nas carceragens das delegacias de polícia.

Anísio quer merenda cidadã com alimentação saudável nas escolas da Paraíba


O deputado estadual Anísio Maia (PT/PB) apresentou na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) dois Projetos de Lei que visam melhorar a qualidade das merendas no Estado da Paraíba. O primeiro projeto institui o Programa Merenda Cidadã, que promove a educação alimentar nas escolas e prioriza a aquisição de alimentos da agricultura familiar e de pescados para a merenda escolar da rede oficial do Estado da Paraíba. Já o segundo institui a campanha ‘Saber Comer é Saber Viver’, que promove a alimentação saudável nas escolas das redes pública e privada do Estado.

De acordo com o primeiro projeto do deputado Anísio Maia, o Programa Merenda Cidadã instituirá a compra de alimentos prioritária e diretamente dos agricultores familiares do Estado, como fim de complementação da refeição, incluindo hortifrutigranjeiros e proteínas animais, como carne bovina, caprina, de aves e pescados em igual proporção, com acompanhamento permanente através de controle social.

Os objetivos do deputado são: proporcionar aos alunos das escolas estaduais uma alimentação saudável; proporcionar educação nutricional e ambiental; proporcionar a construção do conhecimento do processo de produção do alimento , através de visitas orientadas ao local de plantio, pesca e cultura; estimular o desenvolvimento de atividades regionalizadas de geração de renda e fortalecimento da relação integrada entre a comunidade e a escola; e, estimular a realização de parcerias entre órgãos públicos para construir convênios, visando melhorar a qualidade da merenda.

Anísio revela que este projeto trará vários benefícios à população paraibana. “A proposta de instituir o Programa Merenda Cidadã visa valorizar a cultura alimentar regional, com respeito às peculiaridades de produção local, estimulando a geração de emprego e renda. Temos, ainda, séria preocupação com o fornecimento de uma alimentação mais saudável aos alunos, permitindo-lhes compreender a importância de consumir alimentos de qualidade e aprender sobre o impacto da agricultura, pesca e aquicultura no meio ambiente, sobre o ciclo vital das plantas e peixes e suas propriedades nutritivas”, disse.

Já o projeto que institui a campanha ‘Saber Comer é Saber Viver’ nas escolas públicas e privadas da Paraíba também visa promover a alimentação saudável, mas através de exposição de material de comunicação visual em refeitórios e cantinas.

O deputado justificou a necessidade de programas como este para a saúde das crianças. “Estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que doenças crônicas como diabetes, obesidade, câncer, doenças cardiovasculares e respiratórias, causadas principalmente pela obesidade e sobrepeso, são a principal causa de mortalidade incapacidade. Estas são responsáveis por 59% dos 56,5 milhões de óbitos anuais. Alertamos ainda para o fato de que nos próximos dez anos, a obesidade será a principal causa de morte inevitável, superando até o número de mortes por cigarro em todo o mundo. E, a Sociedade Brasileira de Pediatria afirma que a obesidade infantil dobrou nos últimos dez anos, atingindo, hoje, mais de cinco milhões de crianças, o que equivale a 15% da população infantil. Sendo assim, considerando a escola um espaço privilegiado para a promoção da saúde, desempenhando papel fundamental na formação de valores, hábitos e estilos de vida, entre eles o da alimentação, resolvemos fazer a proposta deste projeto”, explicou.

Deputados votam em causa própria e salvam Jaqueline


 Filmada recebendo dinheiro do Mensalão do DEM em Brasília, a parlamentar escapou da cassação por larga vantagem. Parlamentares temiam que punição abrisse  precedentes


A deputada Jaqueline Roriz chora no plenário, durante a sessão que votava a cassação de seu mandato (Valter Campanato/ABr)

A Câmara dos Deputados perdeu nesta terça-feira mais uma chance de melhorar a desgastada imagem do Congresso: os deputados livraram Jaqueline Roriz (PMN-DF) da cassação. Prevaleceu o instinto de sobrevivência na hora de julgar a colega que foi filmada recebendo dinheiro do Mensalão do DEM, em 2006. Foram 265  votos contra, 166 votos a favor e 20 abstenções. Outros 62 parlamentares não compareceram.

O resultado foi anunciado às 20h13. Os deputados consolidaram, assim, a tese de que fatos anteriores ao mandato não podem ser usados para punir um parlamentar. Dessa forma, a vergonhosa absolvição de Jaqueline consolida uma jurisprudência e abre as portas para novos episódios de impunidade. A deputada foi flagrada recebendo maços de dinheiro do operador do Mensalão do DEM, Durval Barbosa, em 2006.

Jaqueline Roriz não permaneceu em plenário para assistir ao desfecho da votação. O anúncio do resultado foi acompanhado por vaias de manifestantes que acompanhavam a sessão das galerias da Câmara.

Argumentos - Carlos Sampaio (PSDB-SP), relator do caso, iniciou a leitura de seu parecer às 17h30. "Se viéssemos a saber no dia de hoje que determinado parlamentar praticou pedofilia, que ele matou, que ele estuprou, o que essa Casa iria dizer à sociedade brasileira?", indagou o tucano, que sugeriu a cassação. O relatório dele havia sido aprovado por 11 votos a 3 no Conselho de Ética da Câmara.

Sampaio se exaltou ao lembrar que Jaqueline Roriz defendera a cassação de Eurides Brito (PMDB), deputada distrital filmada recebendo dinheiro nas mesmas condições: "Quanta desfaçatez, chamar de cara de pau, de mau caráter, dizer que a cidade sangra por alguém que cometeu a mesma conduta valendo-se apenas do privilégio de que as imagens não teriam sido divulgadas à época”, criticou o relator.

Cinismo - Em seu discurso, a deputada pouco falou a respeito das acusações: fez um pronunciamento sentimentalista: "Esse julgamento histórico, haverá de prevalecer o respeito à pessoa humana e o respeito às leis deste país", disse ela. A parlamentar criticou os interesses dos que a acusam e querem "se apresentar como paladinos da moralidade".

A filha do ex-governador Joaquim Roriz não negou ter recebido dinheiro de origem ilícita. Prendeu-se apenas a um detalhe técnico: "Em 2006, eu era uma cidadã comum, não era deputada nem funcionária pública. Portanto, não estava submetida ao Código de Ética da Câmara”, afirmou.

Jaqueline estava em dúvida se deveria discursar: decidiu subir à tribuna pela primeira vez em seu mandato para não cometer um gesto que desagradasse os colegas. Ao fim do discurso, ela foi vaiada por manifestantes que ocupam as galerias da Casa. O advogado Eduardo Alckmin falou antes de Jaqueline. Ele sustentou a tese de que a punição não poderia ser aplicada porque, quando recebeu o dinheiro sujo, a deputada ainda não ocupava cargo público.

Experimentos médicos dos EUA mataram 83 de sífilis e gonorréia na Guatemala


Médicos pesquisadores do governo dos Estados Unidos infectaram intencionalmente um grupo de 1.300 cidadãos da Guatemala com gonorréia e sífilis. Mais de 80 morreram, diz estudo
  O horror das experiências americanas é revelado em estudo
Os experimentos médicos realizados por cientistas norte-americanos que contaminaram guatemaltecos com sífilis e gonorréia entre 1946 e 1948 teriam sido responsáveis por um saldo de 83 mortos, informou nesta segunda-feira (29/08) uma comissão que investiga o assunto.

"Acreditamos que houve 83 mortes, mas não sabemos até que ponto estas mortes estiveram direta ou indiretamente relacionadas com estes experimentos", disse o cientista Stephen Hauser, durante a sexta reunião da Comissão Presidencial para o Estudo de Assuntos de Bioética americana em Washington. 

"Houve um esforço claro e deliberado de enganar tanto os indivíduos dos experimentos como também a comunidade, tanto a comunidade científica como a comunidade em geral que foram contra aos experimentos", disse Hauser, um cientista da Universidade da Califórnia em San Francisco.

Segundo Hauser, aproximadamente 5,5 mil indivíduos participaram dos experimentos, divididos em dois grupos: os que foram submetidos a estudos de diagnóstico e os que receberam inoculação intencional com os patogênicos.


 Assim, pouco mais de 1,3 mil indivíduos foram expostos às doenças, mediante contato direto e inoculação. Destes, menos de 700 receberam "algum tipo de tratamento", segundo os mais de 125 mil documentos analisados pela comissão.

Hauser explicou que o objetivo principal do experimento de inoculação da gonorréia era "provar a eficácia de uma variedade de medidas profiláticas, incluindo várias loções químicas, assim como a penicilina via oral".

Também se pretendia entender as mudanças no sangue e no corpo após a o indivíduo contrair sífilis e determinar se variavam dependendo do contágio.

A exposição proposital, que incluiu um total de 50 experimentos diferentes com gonorréia e sífilis, foi realizada tanto mediante prostitutas infectadas como através de injeções diretas com estes organismos.


Os experimentos, financiados então pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, em inglês), representam um "capítulo obscuro" da história dos EUA e "o melhor que podemos fazer como americanos é desvendá-los", disse a presidente da Comissão, Amy Gutmann.

A comissão, criada pelo presidente Barack Obama, tem a missão de investigar a fundo a razão dos experimentos na Guatemala e determinar se as autoridades têm agora suficientes vias para proteger humanos em estudos científicos financiados pelo governo federal. 
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Análise: Principais religiões do mundo incentivam o acúmulo de riquezas


Rachel McCleary - pesquisadora de religião e economia da Universidade de Harvard.

Religiões baseadas na crença no inferno são mais eficientes para o comportamento econômico pois motivam os fiéis através do medo


A religião é uma instituição financeira tanto quanto espiritual. Sem doações dos fiéis, as religiões como organizações sociais não sobreviveriam

Não é surpreendente que as maiores religiões do mundo - Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Budismo e Hinduísmo - promovam a acumulação de riquezas através de seus sistemas de crenças, o que contribui para a prosperidade econômica.

Incentivos espirituais como a danação e a salvação são motivadores eficientes. Por isso, religiões que dão ênfase à crença no inferno são mais propensas a contribuírem para a prosperidade econômica do que as que enfatizam a crença no paraíso.


As religiões que têm foco na crença no paraíso dão mais importância a atividades redistributivas (caridade) para diminuir o tempo das pessoas no inferno e chegar mais perto do paraíso.

Já o incentivo que se baseia na crença no inferno parece mais eficiente para o comportamento econômico, porque motiva os fiéis a trabalhar mais duro para evitar a danação.

A estrutura organizacional, assim como o sistema de crenças de uma religião, afeta diretamente sua habilidade de arrecadar fundos dos fiéis.

A riqueza das religiões, de maneira muito semelhante à riqueza das nações, depende da estrutura de sua organização. Mas, diferentemente das corporações, as finanças das religiões não são transparentes para o público nem são monitoradas.


Religiões monoteístas usam experiência coletiva como
forma de pressionar seus fiéis para a doação
Algumas estruturas religiosas são hierárquicas como a da Igreja Católica Romana, com a concentração de riqueza no clero e no Papado. Por contraste, as igrejas evangélicas e pentecostais favorecem um acúmulo de riqueza de pai para filho.

O famoso evangelista americano Billy Graham e seu filho William Franklin Graham 3º, que assumiu a presidência da associação evangelista do pai, são um exemplo de como o poder espiritual e a riqueza de uma religião são mantidos pelos laços familiares.

Outras organizações tendem a ser descentralizadas e comunitárias por natureza, como o judaísmo, com as sinagogas locais mantendo a autonomia sobre as finanças.

Mas as religiões coletivas, como as monoteístas, requerem a crença exclusiva em um só Deus e contam financeiramente com tributos e doações voluntárias de seus membros.


Como consequência, um templo, igreja ou mesquita exerce pressão coletiva e outros tipos de sanções grupais para garantir a ajuda financeira contínua dos fiéis à religião.
No entanto, uma dificuldade constante enfrentada pelas religiões é que muitos membros decidem agir de acordo com sua própria vontade e não dar apoio financeiro.

Outro tipo de estrutura religiosa é a privada ou difusa. Hinduísmo e budismo são religiões privadas, em que os fiéis realizam atos religiosos sozinhos e pagam uma taxa para um monge pelo serviço.

Nestes casos, as atividades religiosas são partes da vida diária e podem ser feitas a qualquer momento do dia. Elas não requerem nem um grupo de fiéis nem a presença dos monges.

Estas religiões privadas tendem a ser politeístas e sustentadas financeiramente pelo pagamento de uma taxa de serviço.

Religiões com muitos recursos, como por exemplo o catolicismo romano e o islamismo, historicamente foram - algumas vezes - monopólios financiados pelo Estado.

A regulação da religião pelo Estado pode reduzir a qualidade das vantagens espirituais na medida em que aumenta a capacidade da religião de acumular riqueza. Mas uma religião subsidiada pelo Estado pode ter um efeito positivo na participação religiosa.

Por exemplo, os governos da Dinamarca, Suécia, Alemanha e Áustria subsidiam muitas religiões para a manutenção de suas propriedades, a educação do clero e os serviços sociais.

Mesmo que isso não necessariamente aumente o número de pessoas que frequentam a igreja, o investimento financeiro do Estado nas instituições religiosas aumentou as oportunidades das pessoas de participarem de atividades patrocinadas pela religião.
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Agra assina convênio para elaboração de Plano de Turismo para Capital


Primeira fase do Plano terá investimento de R$ 1,4 milhão 
O prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, e o diretor geral da Fundação Getúlio Vargas (FGV), César Campos, assinaram na manhã desta terça-feira (30), na sede da FGV, no Rio de Janeiro, o convênio para a elaboração do Plano de Desenvolvimento do Turismo da Capital. O projeto que terá a colaboração dos governos municipal, estadual, iniciativa privada e o trade vai fazer um diagnóstico geral das potencialidades turísticas da cidade e sugerir ações concretas para alavancar o setor na Capital paraibana, que já se destaca no Estado como a cidade que mais atrai visitantes para a Paraíba.

Segundo o prefeito o plano vai permitir que a cidade disponha de uma ferramenta voltada para o desenvolvimento do turismo. "O plano será transformado em lei e vai se constituir em um dos principais instrumentos para o desenvolvimento da cidade, em todos os aspectos, não apenas no turismo. Os recursos para a primeira fase do Plano onde serão investidos R$ 1,4 milhão já estão assegurados. Inclusive aproveitamos a oportunidade para tratar da possibilidade da elaboração de um plano de desenvolvimento sustentável para a Estação Cabo Branco”, adiantou.

Para o secretário de turismo de João Pessoa, Francisco Linhares do PT, o Plano vai nortear as ações para o turismo na cidade, não apenas na atual gestão, mas será um documento que deverá ser utilizado pelos setores públicos e privados nos próximos anos, por se tratar de um trabalho a longo prazo. "A assinatura desse convênio confirma o compromisso e a sensibilidade do prefeito Luciano Agra com o desenvolvimento do turismo na Capital e a contratação da Fundação Getúlio Vargas, uma entidade reconhecida mostra o zelo com o projeto”, argumenta Francisco Linhares.

Lnhares do PT

De acordo com o Secretário Francisco Linhares do PT, após a conclusão do Plano e com sua implantação será possível aprimorar o turismo e fortalecer o setor. "Vamos aproveitar o que temos de melhor, envolvendo todos os atores. Vamos abrir espaço para o trade, teremos audiências públicas, vamos discutir na Câmara para que o plano seja o melhor possível com a colaboração de todos, sem esquecer a responsabilidade social e ambiental para que possamos ter um turismo sustentável na Capital”, assegura.

Primeiro diagnóstico - O coordenador do Plano de Turismo para João Pessoa, Luiz Gustavo Barbosa explicou a que a partir da próxima semana, uma equipe da FGV estará na Capital para fazer o primeiro diagnóstico. "Vamos fazer o levantamento de todas as informações existentes sobre o turismo na cidade, inclusive somando dados que estão sendo coletados por uma de nossas pesquisadoras que está em João Pessoa essa semana”, adiantou.

Nessa primeira fase oito pessoas estarão trabalhando diretamente no levantamento desses dados que servirão de base para a elaboração das estratégias a serem adotadas ao final do plano. "Após o diagnóstico, vamos iniciar o trabalho de reestruturação da Secretaria de Turismo (Setur) para que ela possa colocar em prática as ações do plano, que deve ficar totalmente pronto no prazo de seis a oito meses”, finalizou.

Sistema Municipal de áreas Públicas - O prefeito Luciano Agra aproveitou a estada no Rio de Janeiro para conhecer de perto o funcionamento de áreas protegidas e parques da cidade e coletar informações e ideias a serem adotadas em João Pessoa. "Me chamou bastante atenção o funcionamento do Museu de História Natural, que funciona no antigo Palácio do imperador Pedro II. Me impressionou a grande quantidade de pessoas que visitam o espaço para lazer e recreação, além da prática de atividades náuticas”, comentou.

Luciano Agra também esteve no Jardim Botânico, onde pode constatar in loco uma outra forma de lazer em áreas protegidas, que pretende implantar também nos parques públicos de João Pessoa.


Da Secom JP