sábado, 26 de fevereiro de 2011

Dirigente nacional do PT confirma candidatura própria, cita 4 nomes e deixa Rodrigo fora da lista

Paulo Frateschi informou que lançar candidato próprio nas maiores cidades do país é uma determinação da Executiva Nacional
Paulo_Frateschi_20110225_150035O secretário nacional de organização do PT, Paulo Fratesche, confirmou nesta sexta-feira (25), que o partido vai ter candidatura própria nas eleições 2012 em João Pessoa. Ele chegou a citar quatro propensos candidatos, mas o nome do presidente da legenda no estado, Rodrigo Soares não foi lembrado e ficou fora da lista do petista.
Segundo Fratesche, entre os nomes mais fortes para disputar a prefeitura da Capital estão os três deputados estaduais Anísio Maia, Frei Anastácio e Luciano Cartaxo. Porém, para o secretário nacional do partido, o deputado federal Luiz Couto é o mais forte entre todos para entrar na briga.
“Eu acredito que os nomes fortes para candidato a prefeito de João Pessoa são os dos deputados estaduais Anísio Maia, Frei Anastácio e Luciano Cartaxo, além do deputado federal Luiz Couto que desponta como o mais forte entre todos”, revelou o secretário nacional do PT.
Paulo Fratesche informou que lançar candidato próprio nas maiores cidades do país é uma determinação da Executiva Nacional e que em João Pessoa não será diferente. “A proposta é fazer com que o partido cresça e adquira força política em todo o país”, concluiu.

Municípios receberão R$ 1 milhão nesta segunda-feira


Informação é do presidente da União Brasileira de Municípios, Leonardo Santana

Leonardo Santana, presidente da Ubam
Foi creditada nas contas das prefeituras de todo país a terceira parcela do Fundo de Participação dos Municípios, o chamado terceiro decênio. Os recursos estarão disponíveis nesta segunda-feira (28). Com a retenção do Fundeb, os valores somam R$ 859 milhões. Sem a retenção do Fundeb, o os recursos ultrapassam 1 bilhão de reais. A informação é do presidente da União Brasileira de Municípios (UBAM), Leonardo Santana.

Leonardo informou também que o FPM registrou queda de 7% em relação à estimativa da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), fato que foi previsto pelos técnicos da UBAM no mês anterior.

O total de recursos do FPM, repassados durante o mês de fevereiro, é de 6 bilhões de reais, sendo que o montante é 1% menor que previsto pela Receita Federal, tendo crescimento de 25% se comparado a janeiro de 2010, embora, lembrou Leonardo, que o FPM de 2010 foi 6% menor que 2009, acumulando assim perdas que não serão reparadas por leves aumentos, que são resultados da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no mês passado, os quais registraram crescimento de quase 30% em relação ao mesmo período de 2010. 

AEROCLUBE DO BESSA

Governador acusa figuras carimbadas de agirem como “urubus na carniça”

Ricardo condena intromissão da cúpula do PMDB da Paraíba na desapropriação

Ricardo: PMDB deveria defender direito do povo
O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), comentou neste sábado (26), pela primeira vez, sobre a polêmica em torno da desapropriação do Aeroclube do Bessa, em João Pessoa.

Ricardo foi duro no comentário. "Lamento ver algumas figurinhas carimbadas da política local sobrevoando essa questão como se fossem urubus em cima da carniça".

Para o governador, a cúpula do PMDB da Paraíba tenta politizar um fato que só deveria ser questionado na esfera judicial. "Se tem uma desapropriação. A Lei está aí para ser observada", disse o socialista.

"Lamento quando vejo pessoas que não trazem um centavo para fazer uma casa ou um metro de calçamento em João Pessoa e na Paraíba se alvorarem do direito de rapidinho tentar politizar o caso em Brasília, envolvendo de forma irresponsável o Governo Federal numa disputa política local", atacou o governador.

Ricardo criticou os "que defendem direitos privados deveriam correr para defender o direito do povo".

O recado foi contra a ligação da direção do Aeroclube a setores do PMDB. Os advogados ligados ao partido advogam a tese da entidade. N semana passada, a bancada federal paraibana e o ex-governador José Maranhão foram ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, pedir a reconstrução da pista.

Líder do DEM aposta em "traições do PMDB" para fortalecer a oposição

Demóstenes admite derrotas, mas vê fim da lua de mel da sigla com o governo
Renan Ramalho, do R7, em Brasília
Agência BrasilAgência Brasil
Demóstenes: Nós vamos perder, enquanto o PMDB estiver aliado com o PT
Ciente de que a oposição não tem força numérica para derrotar o Planalto no Congresso, o senador Demóstenes Torres (GO), líder do DEM no Senado, admite que a esperança de alguma vitória está no PMDB, o principal aliado do governo. Na Câmara, o partido votou unânime na aprovação do salário mínimo de R$ 545, como queria o governo. Mas no Senado, cinco peemedebistas “independentes”, ainda que poucos, já acenaram com a oposição, votando a favor de R$ 560 ou com abstenções.
O senador diz não se importar se eventuais adesões do PMDB se darão por causa das ideias ou por insatisfação de deputados e senadores, quando não tiverem pedidos atendidos pelo Executivo. Prevê que a lua de mel não passa do meio do ano.
Leia trechos da conversa do senador com o R7.
R7 – Em número menor, a oposição caminha para derrotas consecutivas?
Demóstenes Torres - Já está claro que nós vamos perder as votações, enquanto o PMDB estiver aliado com o PT. É uma coisa que a gente não sabe se vai indefinidamente. O PMDB às vezes é governo, às vezes não é. Enquanto isso não acontece, vamos perder. Agora, temos que nos preparar para que as discussões sejam vigorosas. Para mostrar ao eleitor que nós tínhamos razão. Perdemos não na discussão, mas no voto.
R7 – Mas hoje o PMDB está na vice-presidência. Isso não diminui a chance de traições?
Demóstenes - Daqui a quatro, cinco, seis meses, isso [traições] pode ser plenamente factível. Vamos ver como a carruagem anda. É o fisiologismo. No dia em que o PMDB quiser derrotar o governo, ele se aliará a nós, como aconteceu no passado. Isso é esse jogo brutal entre eles.
R7 – Mas isso não seria ruim para a oposição, conseguir apoio só por causa de traição?
Demóstenes - Isso é ótimo para a oposição. Isso é ótimo para o Brasil. Qualquer situação em que você derrotar o governo numa matéria vexatória como essa [do salário mínimo]. Se o PMDB tivesse aliado conosco para derrubar esse artigo do decreto, não seria ótimo para o Brasil? Então, em muitas situações, poderemos talvez contar com o PMDB. Evita que o rumo único definido pelo governo seja sempre acatado pelo Parlamento.
R7 – Mesmo quando a definição não se dar por ideias, mas sim em troca de cargos e verbas?
Demóstenes - O que eu tenho com isso? O PMDB do jeito que vai decidir, não interessa. Esse jogo não muito programático acontece o tempo inteiro. Agora o que interessa para mim é o resultado. Se for bom para o Brasil e o PMDB votar conosco numa ou outra matéria, ótimo.
R7 - A caminho da oposição no Congresso é obstruir?
Demóstenes - Quando for possível, a obstrução pode ser uma das estratégias. Eu acho que nós não devemos ter isso como única arma. Tem que ser o preparo, a qualidade, o debate, o enfrentamento sadio, a discussão e mesmo para mostrar que podemos ter alternativa para o Brasil, ainda que não agora.