A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (26)
que o governo não vai “fazer propaganda de opções sexuais”, ao justificar sua
decisão, tomada ontem, de suspender o material didático anti-homofobia que
seria distribuído às escolas no segundo semestre.
Apelidado de “kit gay”, o material continha vídeos narrando
histórias fictícias de adolescentes que sofriam preconceito na escola por
assumirem ser travesti, bissexual ou lésbicas.
- O governo defende a educação e também a luta contra
práticas homofóbicas. No entanto, não vai ser permitido a nenhum órgão do
governo fazer propaganda de opções sexuais. De nenhuma forma nós podemos
interferir na vida privada das pessoas.
Ela acrescentou que não concorda com o kit, embora tenha
admitido que não assistiu aos vídeos na íntegra.
- Não acho que o kit faça defesa de práticas não
homofóbicas. Não assisti aos vídeos, mas há um pedaço que vi na televisão,
passado por vocês [mídia], que não concordo.
A presidente fez questão de se aproximar da imprensa após
cerimônia no Palácio do Planalto em que anunciou a construção de 454 quadras
esportivas em escolas, 138 creches e doação de 30 mil bicicletas para
estudantes carentes.
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