Jean Wyllys (PSOL) concorda que os religiosos são livres
para dizerem no púlpito de suas igrejas que a homossexualidade é pecado. O
problema seria o uso de concessões públicas para desumanizar os homossexuais
O deputado acha que padres e pastores devem ser sancionados
por atacarem homossexuais em seus programas de TV e rádio
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), provocou uma nova
polêmica ao afirmar, em entrevista que padres e pastores devem ser sancionados
por atacarem homossexuais em seus programas de TV e rádio, e por promoverem
programas de "recuperação" ou "cura" da homossexualidade.
Jean disse que a punição deve ser estabelecida em lei, e
sugere uma adequação ao projeto de lei que criminaliza a homofobia.
"A afirmação de que homossexualidade é uma doença gera
sofrimento psíquico para a pessoa homossexual e para a família dessa pessoa...
Eu acho que tem que haver uma sanção. Eu quero que a gente compare,
simplesmente, com outros grupos vulneráveis para saber se é bacana. Alguém que
chegue e incite violência contra mulheres e contra negros, ou contra crianças
nesse país... Vai ser bem aceito?", questionou.
Durante a entrevista, o deputado afirmou que os religiosos
"são livres para dizerem no púlpito de suas igrejas que a homossexualidade
é pecado". O problema seria o uso de concessões públicas para
"demonizar e desumanizar uma comunidade inteira, como é a comunidade
homossexual".
Sobre a união estável entre homossexuais, Wyllys disse que
não a considera o bastante. "E também não acredito que nós homossexuais
temos que nos contentar com uma sorte de gueto. Nós não temos que ficar com a
união estável enquanto o restante da população tem direito ao casamento civil.
Isso seria uma cidadania de segunda categoria", ressaltou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário