terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Trabalhadores realizam mobilização nacional nesta terça-feira





 Nesta terça-feira (18), a partir das 10 horas, diante do prédio da Receita Federal –- a Avenida Paulista, altura do número 1840 –, a Central Única dos Trabalhadores e as demais centrais sindicais promoverão um dia de luta em defesa do salário mínimo de R$ 580, da correção da tabela do imposto de renda e do reajuste das aposentadorias e pensões para os que recebem benefício superior ao mínimo.
Conforme destaca o secretário geral da CUT, Quintino Severo, o ato conjunto é uma estratégia unificada das entidades para brigar pela manutenção da política de valorização do salário, responsável por melhorar a distribuição de renda, combater as desigualdades sociais e fazer com que mais de 30 milhões de pessoas melhorassem de classe social.
“Não vamos deixar de lutar contra qualquer retrocesso na política de valorização permanente que conquistamos após muitas marchas e muita pressão. Não fosse o crescimento de 53% do salário que tivemos durante o governo Lula, que fortaleceu o mercado interno, certamente não teríamos sido os últimos a entrar na crise econômica mundial e os primeiros a sair”, comenta.
De acordo com dados do Departamento Internsindical de Estatítica e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o aumento acumulado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foi de 6,47%. O aumento de R$ 510 para R$ 545, anunciado pelo ministro Guido Mantega, apenas contemplaria a variação desse índice. e não contemplaria uma elevação real.
Para o dirigente, é importante ainda que os trabalhadores aposentados com vencimentos superiores ao piso tenham a elevação em ao menos 80% do que será dado ao mínimo, já que representam um fator importante para que a economia brasileira mantenha o sólido crescimento. Outro ponto importante é a correção da tabela do imposto de renda, sem a qual os acordos conquistados pelas categorias durante as campanhas salariais são anulados, já que o trabalhador mudará de alíquota de contribuição e pagará mais.
CUT define mobilização nacional – Além da atividade na Avenida Paulista, a Central já orientou às estaduais e aos sindicatos cutistas que promovam atos públicos, passeatas, assembleias e ações em portas de fábrica para marcar a data.
As entidades representativas dos trabalhadores também já encaminharam um pedido de audiência à presidenta Dilma Rousseff e aos ministros para marcar uma audiência e discutir o tema.
 

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