sexta-feira, 11 de março de 2011

Prefeitura de Campina não corrige pagamento e professores ameaçam paralisar as atividades

“Infelizmente essa é a única linguagem que a prefeitura entende"
napoleaomaracaja_20110303_173554O carnaval para cerca de 90% dos professores de Campina Grande não foi de festa, já que eles ainda aguardam a correção da prefeitura municipal sobre o pagamento de seus salários que no mês de fevereiro não foi feito de forma integral. Alguns deles tiveram seus contracheques zerados. Como o caso ainda não foi solucionado a categoria agora ameaça paralisar as atividades já a partir da próxima terça-feira (15) deixando cerca de 30 mil estudantes prejudicados.
“Infelizmente essa é a única linguagem que a prefeitura entende. Nós já tentamos negociar de várias formas, mas até agora nenhuma solução foi dado para o caso. Eles haviam prometido resolver a questão na sexta-feira passada e até agora nada. Caso o pagamento não seja efetuado até terça-feira a categoria vai paralisar as atividades e 30 mil crianças vão ficar prejudicadas”, revelou o presidente do SINTAB (Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema), Napoleão Maracajá.
Segundo ele, várias tentativas de negociação por parte dos professores já foram feitas, mas nenhuma obteve sucesso. “É um descaso com a categoria, o pessoal passou o carnaval sem receber seus salários e até agora nenhuma solução. Já conversamos com secretário de finanças, já tentamos várias vezes negociar, mas nada foi feito”, ressaltou Maracajá.
O presidente do sindicato disse que, segundo explicações da prefeitura de Campina Grande, um erro na implementação do novo sistema de informatização foi o responsável por deixar cerca de 90% dos professores sem receber seus salários de forma integral e alguns sem receber nada.
De acordo com Napoleão Maracajá, cerca de dois mil professores efetivos ficaram sem receber até 50% do salário. O sindicalista disse que vários trabalhadores da Educação procuraram a sede da entidade para externar sua insatisfação com a administração Executiva pelo não pagamento integral dos salários, alegando problemas técnicos. Para Napoleão, tudo não passa de desrespeito aos educadores.

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