O Diretório Municipal do PT de João Pessoa esteve reunido na
manhã deste sábado, para debater alterações no Estatuto Partidário, dando
prioridade a uma inovação nos processos de eleições diretas no âmbito municipal
e estadual. O presidente do diretório, Antônio Barbosa, conversou com o
Parlamentopb e revelou o que foi deliberado.
- Discutimos a reforma do estatuto do partido, debatemos o
cenário político no Estado. Dentro desta primeira foram aprovadas algumas
deliberações que serão levadas ao 5° Congresso Nacional a ser realizado em
junho, como a questão do financiamento partidário, filiação partidária,
melhorar a democracia interna do partido, com o fortalecimento da capacidade
dos dirigentes, do PT com os partidos sociais e o processo de eleição direta.
Segundo, Antonio Barbosa o debate foi tranqüilo e maduro. A
maioria dos 37 membros compareceu e aprovou as propostas que serão levadas ao
5° Congresso Nacional, como também, debatidos em um seminário específico.
- Com relação ao processo de eleições diretas (PED), houve
algumas divergências, porque é uma situação delicada. O certo é que devemos
acabar com as ingerências externas. Nesse último processo, por exemplo, foi
além do suportável. Mas é um consenso que essas questões sejam renovadas.
Na reunião foi discutida ainda a questão das alianças do
partido tanto em âmbito municipal quanto estadual. Além de algumas medidas
objetivando a eleições de 2010.
- Nossa aliança com o prefeito Luciano Agra continua, temos
uma participação efetiva na administração municipal com dois secretários e um
adjunto. Existe um lado que defende a candidatura própria do partido para
eleições de 2012, mas outra tendência de que devemos aprofundar nossa relação
com o PSB, que é onde me encaixo. Uma medida que aprovamos e será realizada de
imediato é o diálogo com os partidos e ampliar o debate interno. Mas só em 2012
é que vamos abrir o debate público.
Antonio disse que o entendimento em relação ao governo do
Estado é o mesmo, que as relações precisam ser aprofundadas.
- O meu entendimento é de que nós devemos estar na base do
governo, contribuindo e buscando parcerias deste com o governo federal. A
eleição de Ricardo Coutinho configura uma mudança muito grande. O pensamento de
oposição é muito equivocado, mas é a decisão do partido num âmbito geral. São
posições divergentes que deverá evoluir com o diálogo. Temos que avaliar o que
significa o nosso apoio aos dois governos, não é um debate fácil
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