Gisa Veiga
Gisa
Veiga é jornalista desde a década de 80, tendo passado pelos jornais A
União, O Norte, Correio da Paraíba, Jornal da Paraíba e no semanário O
Momento. Nessas redações, assumiu diversos cargos, de repórter a
editoria. No telejornalismo teve experiências como repórter,
comentarista e entrevistadora, tendo passado pelas TVs Cabo Branco, TV
Tambaú, TV O Norte e como correspondente da Band. A ironia, misturada a
um toque de humor, tem sido o principal tom de suas colunas.
A Constituição diz que os Poderes são harmônicos entre si.
Mas por que o Judiciário se acha superior, a ponto de se sentir atingido em sua honra quando se fala em controle externo? E por que não aceita submeter-se a um simples horário para atendimento ao público, como recomenda o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)?
Os Poderes Executivo e Legislativo são alvos fáceis da imprensa e de qualquer um que entenda que algo não vai bem com os serviços prestados por eles. Controle externo é o que mais tem para esses dois Poderes. Já o Judiciário é todo “não me toques”, como se os magistrados não fossem funcionários públicos pagos – aliás, muito bem pagos - por nós.
Alguns ministros do Supremo dizem que esse horário fere a autonomia administrativa e financeira dos tribunais. Ah, é? E o público, como é que fica? Se em cada Estado o horário é fixado ao bel prazer dos dirigentes dos tribunais, os advogados e o público de outros locais que se virem para descobrir o funcionamento de cada uma das unidades do Judiciário. Cadê o respeito ao público? A quem serve, afinal, o Judiciário?
O ministro Marco Aurélio chegou a afirmar que “há coisas mais importantes para o Conselho se ocupar”. Vejam só... achei que o CNJ se ocupava dos problemas administrativos da Justiça. Se não se ocupar disso, vai se ocupar com o quê?
O Judiciário precisa entender que vivemos novos tempos. Não há mais espaço para poses e regalias desmedidas. Afinal, o CNJ foi criado para quê? Se investe no controle externo, há quem se levante e diga que sua área é mais administrativa. Se investe na área administrativa, vem um ministro e diz que o Conselho “tem coisas mais importantes para se ocupar”.
Estão querendo desmoralizar o CNJ.
Mas por que o Judiciário se acha superior, a ponto de se sentir atingido em sua honra quando se fala em controle externo? E por que não aceita submeter-se a um simples horário para atendimento ao público, como recomenda o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)?
Os Poderes Executivo e Legislativo são alvos fáceis da imprensa e de qualquer um que entenda que algo não vai bem com os serviços prestados por eles. Controle externo é o que mais tem para esses dois Poderes. Já o Judiciário é todo “não me toques”, como se os magistrados não fossem funcionários públicos pagos – aliás, muito bem pagos - por nós.
Alguns ministros do Supremo dizem que esse horário fere a autonomia administrativa e financeira dos tribunais. Ah, é? E o público, como é que fica? Se em cada Estado o horário é fixado ao bel prazer dos dirigentes dos tribunais, os advogados e o público de outros locais que se virem para descobrir o funcionamento de cada uma das unidades do Judiciário. Cadê o respeito ao público? A quem serve, afinal, o Judiciário?
O ministro Marco Aurélio chegou a afirmar que “há coisas mais importantes para o Conselho se ocupar”. Vejam só... achei que o CNJ se ocupava dos problemas administrativos da Justiça. Se não se ocupar disso, vai se ocupar com o quê?
O Judiciário precisa entender que vivemos novos tempos. Não há mais espaço para poses e regalias desmedidas. Afinal, o CNJ foi criado para quê? Se investe no controle externo, há quem se levante e diga que sua área é mais administrativa. Se investe na área administrativa, vem um ministro e diz que o Conselho “tem coisas mais importantes para se ocupar”.
Estão querendo desmoralizar o CNJ.
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