Defesa entrou na noite de ontem com pedido urgente de soltura do italiano
Esta é a terceira “troca de mãos” do processo desde a noite desta sexta-feira (13), quando a defesa entrou com o pedido de soltura. O caso foi parar, por engano, nas mãos do ministro Marco Aurélio de Mello, que chegou a redigir e revisar a decisão e só não a publicou porque o erro na distribuição do processo foi detectado a tempo pelo tribunal.
Enquanto o Supremo não decide seu futuro, Battisti continua preso na Penitenciária da Papuda, em Brasília. Condenado, em seu país, à prisão perpétua, ele teve a extradição recomendada pelo STF em 2009.
Na última quinta (12), o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deu parecer contrário à reclamação proposta pelo governo da Itália, que insistiu na extradição do italiano.
De acordo com Gurgel, assim como o Brasil não pode interferir nos motivos que levaram o país europeu a pedir a extradição, o governo italiano também não pode interferir na decisão do Estado brasileiro de não extraditá-lo.
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