Rodrigo Soares admite aliança do PT com Luciano Agra
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| Rodrigo Soares, ao centro | 
O
 presidente do diretório estadual do PT da Paraíba, Rodrigo Soares, 
disse hoje no Tambaú Debate da Tambaú FM que defende a candidatura 
própria a prefeito de João Pessoa e Campina Grande nas eleições de 2012.
 O dirigente afirmou, contudo, que o momento atual não é de citar os 
nomes dos postulantes, mas sim de construir projetos para as principais 
cidades do Estado. Ele destacou o fato de o PT ter experiência na 
administração de várias cidades brasileiras e não poupou as críticas ao 
Governo de Ricardo Coutinho (PSB) e à gestão de Luciano Agra (PSB) em 
João Pessoa.
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 João Pessoa tem ficado para trás e não tem conseguido gerar emprego e 
renda como a economia requer. O PT participa da administração municipal,
 mas não é o prefeito. Uma gestão do PT teria um outro olhar sobre o 
problema. O PT não está no núcleo de governo.
Mesmo
 tendo reclamações ao prefeito Luciano Agra, Rodrigo enfatizou que uma 
eventual composição com o socialista para as eleições municipais de 2012
 não está fora das cogitações do partido:
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 Esse cenário não está descartado porque não há definições formais do 
partido a respeito desse assunto. Mas eu diria que João Pessoa, assim 
como outras cidades da Paraíba, estará concluindo um ciclo de 8 anos. A 
gestão de Agra é o final do ciclo de Ricardo Coutinho. Acredito que seja
 bom o PT colocar um nome na disputa. Nossos parlamentares estaduais e 
federais estão entre os mais votados das eleições de 2010.
Campina Grande -
 O presidente do PT da Paraíba também comentou o panorama sucessório em 
Campina Grande e disse que o partido pode lançar um candidato a prefeito
 na Rainha da Borborema. Ele minimizou o fato de o presidente do 
diretório local, Alexandre Almeida, ser assessor do senador peemedebista
 Vital Filho:
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 Em Campina Grande, estamos avançando neste sentido. Em João Pessoa, os 
dirigentes querem candidatura própria e em Campina Grande é a mesma 
coisa.
Ao
 ser questionado sobre a aparente contradição no fato de o presidente do
 PT campinense, Alexandre Almeida, ser assessor do senador Vital do 
Rêgo, do PMDB, Rodrigo disse não ver problemas:
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 Isso é uma questão muito pessoal do presidente do PT de Campina. Eu não
 quero adentrar. O PT é um colegiado. O presidente não tem sua vontade 
imposta. O colegiado tem diferentes correntes e o partido toma as 
decisões. Mas, em Campina Grande também se conclui um ciclo de oito anos
 do PMDB.

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