Organização calcula que 2 milhões de crianças morrem por ano
por falta de vacina
O governo brasileiro vai doar nesta segunda-feira (13), em
Londres, R$ 32 milhões (US$ 20 milhões) para a organização denominada Aliança
Global para Vacinas e Imunização (cuja sigla em inglês é Gavi), de acordo com o
Ministério das Relações Exteriores.
A Gavi é uma iniciativa internacional, lançada há 11 anos,
cujo objetivo é permitir o acesso mundial à vacinação. As ações, nos últimos 10
anos, preveniram pelo menos 5 milhões de mortes. Mas a organização calcula que
cerca de 2 milhões de crianças, com menos de 5 anos, morrem em decorrência de
doenças que podem ser prevenidas.
A doação do Brasil será feita durante a conferência da Gavi,
que reunirá especialistas de vários países para discutir as medidas que devem
ser adotadas para aumentar as oportunidades de acesso às vacinas, fortalecer os
sistemas de saúde e imunização e colocar em prática novas tecnologias de
imunização.
O objetivo da conferência é garantir o cumprimento dos
Objetivos do Milênio de 2015, reduzindo em dois terços o número de crianças que
morrem com menos de 5 anos. Para assegurar esta meta, a Gavi calcula que serão
necessários US$ 3,7 bilhões para os programas de imunização no período de 2011
a 2015.
De acordo com a organização, de uma forma geral houve
progressos nos sistemas de vacinação e imunização no mundo. Porém, cerca de 2
milhões de crianças morrem, todos os anos, de doenças que podem ser prevenidas.
A maior parte das mortes ocorre em países pobres devido a problemas decorrentes
de pneumonia e diarreia – responsáveis por 40% do total de mortes.
Além dos países desenvolvidos e de alguns em
desenvolvimento, como o Brasil, são parceiros da Gavi a OMS (Organização
Mundial da Saúde), a Unicef (Fundo das Nações para a Infância) e o Banco
Mundial, além de indústrias de vacinas, agências técnicas e de pesquisa e
organizações não governamentais.
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