segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Júlio Rafael não entende independência da bancada do PT








O economista Júlio Rafael, superintendente do Sebrae da Paraíba, questionou o discurso de seus colegas de partido que foram eleitos para mandatos na Assembleia Legislativa. Para ele, não há como justificar a "independência" alegada por Anísio Maia, Frei Anastácio e Luciano Cartaxo em relação ao governo de Ricardo Coutinho, que nomeou o secretário de Agricultura, Marenilson Batista; o Chefe de Governo, Walter Aguiar; e o executivo da Infraestrutura, Carlos Alberto Dantas, atendendo a indicações petistas

- Não entendo essa bancada. Independência do que? do samba? estamos perto do carnaval? Essa direção do PT que aí está foi eleita com o apoio de Luciano, de Anastácio e isso mostra que não existe mais uma maioria dentro do PT. Acho que precisamos construir uma base política comum de diálogo com o PSB para formular políticas públicas comuns e fortalecer o pólo de centro-esquerda que se formou desde a eleição de Ricardo Coutinho. Essa postura da bancada do PT não ajuda nada. Eu não sei nem o que eles querem. O que é? é negociar caso a caso? Não sei o que é isso e a orelha fica meio em pé para saber o que é isso.

Júlio reforçou a queixa externada por setores do PT de João Pessoa sobre a pequena participação do partido na administração de Luciano Agra (PSB). Para ele, "há pouca explicação lógica" para essa parca representatividade:

- A direção municipal do PT tem a solidariedade de Luiz Couto, que tem dado contribuições no debate e na formulação de políticas para o município e na relação com o prefeito Luciano Agra em Brasília. É pouco explicável o motivo pelo qual diminuiram o tamanho do PT na administração municipal. Os companheiros do diretório municipal têm meu apoio e mostraram muita maturidade ao cobrar esses espaços para o partido.

As declarações de Júlio Rafael foram dadas em entrevista a Célio Alves, da Rede Paraíba Sat.

Um comentário:

Naza disse...

Até agora as palavras de Júlio Rafael são iguais a ele, pura fumaça ou se faz de lezado, se não vejamos, é simples. O PT, em reunião do Diretório Estadual decudiu por maioria, isso quer dizer que o conjundo de delegados do partido votou soberanamente em proibir a participação de seus filiados na administração desse governo eleito pela coligação PSB/PSDB/DEM e o filhote de cruz-crédo do PPS, não tem nada dificil de se entender, basta ler.
Marenilson Batista, Walter Aguiar e o adjunto de Efraim Morais, Carlos Alberto, não são indicações do partido. Estão no governo do "socialista tucanodemista" por pura rebeldia.