Turistas e funcionários de bar na Praia do Jacaré sofrem arrastão
Turistas e trabalhadores da Praia do Jacaré, em Cabedelo, passaram por momentos de tensão no domingo (6) à noite, ao serem surpreendidos por uma ação ousada de assaltantes. O saxofonista Jurandy do Sax presenciou o 'arrastão' e contou os detalhes ao Paraíba1. Segundo ele, os bandidos chegaram ao bar Maria Bonita em um barco de pequeno porte motorizado. Dos três assaltantes, dois desembarcaram armados no ancoradouro do bar e outro ficou à espera para facilitar a fuga.
De acordo com o depoimento de Jurandy, o crime aconteceu por volta das 19h, quando os bares, as lojas de artesanatos e a rua ainda estavam lotados. O saxofonista explicou que não estava no bar Maria Bonita, mas disse ter visto tudo quando estava no estabelecimento vizinho, o Bombordo.
Os criminosos teriam rendido alguns clientes e roubado seus pertences, além de todo o dinheiro do caixa do bar. Uma das vítimas teve um prejuízo de R$ 2 mil. A maioria das pessoas que estava no bar no momento do assalto eram turistas.
A ação teria durado cerca de dez minutos, tempo suficiente para provocar correria no Jacaré. Conforme Jurandy, os funcionários chegaram a fechar as lojas de artesanato e as pessoas que passeavam tentaram se esconder, temendo que o arrastão se estendesse até a rua.
No entanto, os assaltantes fugiram de barco pelo rio Paraíba após abordar os funcionários e clientes do Maria Bonita. Segundo o saxofonista, ele chegou a escutar dois tiros sendo disparados pelos criminosos durante a fuga.
“No momento do crime, eu estava inclusive conversando informalmente com o proprietário do bar Bombordo sobre os problemas de segurança na Praia do Jacaré. Às vezes passam viaturas por lá, mas não há equipe da Polícia Militar na hora que realmente precisamos", comenta o saxofonista.
Ele aproveitou a oportunidade para chamar atenção da Segurança Pública para a Praia do Jacaré
"Acho que deveria existir um posto fixo lá. A Praia do Jacaré é um dos maiores polos turísticos do Estado, mas falta segurança tanto para turistas, quanto para quem trabalha, e isso pode afetar o crescimento”, defendeu Jurandy do Sax, que trabalha na região há 11 anos tocando o Bolero de Ravel todos os dias ao pôr do sol.
O Paraíba1 procurou a 4ª Companhia de Cabedelo, responsável pelo policiamento na área, mas não conseguiu contactar o comandante, capitão Barros, para esclarecer como é feita a segurança na Praia do Jacaré.
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