A Caixa Econômica
Federal já está repassando ao BB as informações para que a instituição possa
começar a atuar em 2012
Em reunião com empresários, a ministra do Planejamento,
Miriam Belchior, anunciou nesta sexta-feira (27/5) a participação do Banco do
Brasil (BB) como agente financiador do programa habitacional Minha Casa, Minha
Vida.
Segundo ela, a Caixa Econômica Federal já está repassando ao
BB as informações para que a instituição possa começar a atuar em 2012,
principalmente no financiamento de empreendimentos para famílias que ganham até
três salários mínimos.
Na reunião, que contou com a presença de empresários do ramo
da incorporação e construção, de dirigentes da Caixa e do Banco Brasil, também
foi detalhada a segunda fase do programa.
De acordo com a ministra, o banco precisará trabalhar ao
longo deste ano para montar a estrutura necessária para a operar no programa
habitacional. "Isso exige uma estrutura que, hoje, o Banco do Brasil não
tem, mas foi determinação da presidenta [Dilma Rousseff] que eles
montassem", ressaltou.
O Banco do Brasil deverá agir de forma complementar à Caixa.
Miriam destacou, no entanto, que o funcionamento da parceira exigirá um esforço
de articulação dentro do governo. "Nós vamos ter que nos desdobrar para não
transformar a entrada do banco em um peso", disse.
Na segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, as unidades
habitacionais destinadas para a faixa de renda de até três salários mínimos
terão preço médio de R$ 54.940, contra os R$ 42 mil da primeira fase do
programa. Os preços variam por região.
Há agora também uma preocupação maior com a qualidade dos
imóveis e com o acabamento. As plantas serão maiores de modo a facilitar a
acessibilidade de deficientes físicos, fazendo com que as moradias tenham, por
exemplo, portas e janelas mais amplas. "Que realmente iluminem o
recinto", disse o presidente da Caixa, Jorge Hereda.
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