Em reunião, ex-presidente disse que, sem pressão popular,
reforma política pode não sair
O ex- presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, desconfia que a
reforma política pode não ser votada ainda neste ano quer convocar um seminário
com lideranças de todo o Brasil para convencer a sociedade a entrar na
discussão . Em uma reunião com sindicalistas no Instituto Cidadania nesta
sexta-feira (27) em São Paulo, Lula afirmou que pode encabeçar uma campanha
pela escalação de uma constituinte exclusiva para tratar da reforma política no
Congresso caso o seminário falhe.
Temendo que a reforma não saia do papel, Lula quer a
realização de uma grande plenária para envolver a população no assunto. Segundo
o presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), esse
seminário vai acontecer “nos próximos dois, três meses porque setembro é a data
limite para aprovar a reforma”.
- Vamos convocar as centrais sindicais, personalidades
políticas e partidos da base aliada de todo Brasil.
Na saída do encontro, o presidente da força sindical e
também deputado, Paulinho da Força (PDT-SP) confirmou a plenária, mas disse que
se ela não conseguir “mobilizar a sociedades”, Lula vai querer uma Constituinte
exclusiva para tratar do tema.
- Vamos fazer a plenária, mas se não tiver efeito vamos
programar uma constituinte.
Ele disse ainda que mesmo que a reforma saia, a ideia da
constituinte também poderá ser defendida.
- Sem uma ampla reforma, ele defende a Constituinte [...] se
deixar do jeito que vai indo não vai ter reforma nenhuma.
Eleições unificadas
Além de defender voto em lista, financiamento público de
campanha, Lula quer que depois de 2014 todas as eleições aconteçam no mesmo
ano, ao invés de ano sim, ano não.
- A ideia é coincidir as eleições com um ou dois meses de
diferença entre as votações.
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