Crise nos Transportes já derrubou ministro e mais 17 entre
diretores e assessores
Disposta a continuar a devassa nos Transportes, a presidente
Dilma Rousseff vai afastar toda diretoria do Dnit (Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes), que cuida das rodovias, e da Valec, empresa que
responsável pelas ferrovias. Em conversa com poucos jornalistas, no Palácio do
Planalto, na última sexta-feira (22), Dilma definiu sua atitude como
"ajuste".
- Sairão todos os dirigentes do Dnit e da Valec,
independentemente de endereços partidários.
Desde que surgiram as primeiras denúncias de
superfaturamento de obras e cobrança de propina no Ministério dos Transportes,
Dilma já afastou 18 pessoas. Caíram o ministro Alfredo Nascimento, secretários
e também diretores do Dnit e da Valec.
A presidente não quis revelar quem será o substituto do
diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot - que está em férias e é afilhado
político do senador Blairo Maggi (PR-MT) - nem de Hideraldo Caron, que
formalizou seu pedido de demissão na tarde desta sexta-feira (22), informou a
assessoria do Ministério dos Transportes. O pedido foi feito por carta ao
ministro Paulo Sérgio Passos.
Na cúpula do órgão, Caron era o único petista e comandava a
infraestrutura rodoviária do Dnit. Pagot chegou a dizer que nenhuma obra era
aprovada ali sem o aval do petista. Dilma contou que enviará ao Congresso uma
lista com os nomes dos substitutos dos diretores do Dnit logo na primeira
semana de agosto, quando deputados e senadores voltarem do recesso.
Na quinta-feira (21), a CGU (Controladoria-Geral da União)
instaurou mais quatro processos para apurar as denúncias no Ministério dos
Transportes e em órgãos ligados à pasta. Ao todo, são sete sindicâncias para
investigar irregularidades.
De acordo com a nota divulgada hoje pela CGU, o ministro dos
Transportes e o ministro Jorge Hage, da CGU, concordam que as investigações
sobre as denúncias na pasta devem ser
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