No discurso, o superintendente anunciou que irá intensificar
a fiscalização para apurar denúncias de venda de lotes da reforma agrária no
Estado e irá realizar um levantamento para identificar a produção dos 300
assentamentos existentes na Paraíba.
“Além de saber o que as famílias estão produzindo em cada
assentamento, precisamos identificar as necessidades na área de infraestrutura,
como as comunidades que ainda não possuem escolas. Também precisamos mostrar à
sociedade o lado humano dos assentamentos, as suas manifestações culturais”,
destacou Lenildo.
O novo superintendente pediu o apoio dos movimentos sociais
e, principalmente, dos órgãos parceiros e das prefeituras municipais onde
existem assentamentos para melhorar as condições de vida dos assentados.
“É preciso construir novos acessos, escolas e outros
equipamentos necessários ao bem-estar das famílias da reforma agrária, que
muito contribuem para a economia local e para a produção de alimentos nos
pequenos municípios”, afirmou Lenildo.
Para o novo superintendente, é fundamental construir uma
relação harmoniosa com os servidores da Autarquia e com as lideranças dos
movimentos sociais. Com este objetivo, Lenildo Morais afirmou que irá promover
reuniões periódicas para avaliar o trabalho desenvolvido pelo Incra-PB e
democratizar as ações entre os setores da Superintendência.
A nomeação de Lenildo Dias de Morais foi publicada no Diário
Oficial da União do dia 21 de junho. O gerente do escritório de Negócios da
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa - Transferência de
Tecnologia), em Campina Grande (PB), Lenildo Dias Morais, substitui o engenheiro
civil e servidor da Autarquia Marcos Faro, que ocupava o cargo desde março de
2010. Lenildo Morais é natural de Patos, no sertão paraibano, tem 47 anos e é
mestre em Gestão de Ciência e Tecnologia pelo Centro de Desenvolvimento
Sustentável da Universidade de Brasília.
Currículo
Lenildo Dias de Morais é natural de Patos-PB, concluiu o
Curso Técnico na Escola Agrícola de Lagoa Seca (PB) em 1983 e a graduação em
Geografia pela Universidade Federal de Rondônia em 1995. Ele mestre em
Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília.
De abril de 1997 a janeiro de 2003 foi secretário geral e
presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Pesquisa e
Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf) em Brasília (DF).
Atuou como Assessor Técnico no Senado Federal, em Brasília
(DF), de fevereiro a novembro de 2003 onde foi responsável pela articulação e
relacionamento institucional com órgãos da administração Federal, entidades do
terceiro setor e público em geral, além de prestar assessoramento parlamentar
nas diversas comissões, elaboração e apoio de projetos e acompanhamento dos
processos legislativos.
Foi diretor executivo da Fundação Nacional de Saúde (Funasa)
em Brasília (DF) no período de novembro de 2003 a setembro de 2005, e diretor
executivo do Programa Nacional de Vigilância em Saúde, financiado com recursos
do Banco Mundial, que teve a finalidade de implantar ações complementares de
atenção à saúde indígena dos 34 distritos sanitários.
Exerceu interinamente por diversas vezes a presidência da
Funasa em função da ausência legal do presidente. Foi responsável pela
supervisão das relações institucionais, atendimento ao público, a parlamentares
e a gestores municipais e estaduais.
Em 2005 foi nomeado, pelo Ministro da Saúde, como
Coordenador Regional da Funasa no Estado no Mato Grosso do Sul em função crise
na saúde indígena no estado.
Foi diretor de Recursos Logísticos da Casa Civil, na
Presidência da República, em Brasília (DF), no período de outubro de 2005 a abril
de 2007.
De maio de 2007 a dezembro de 2008 foi chefe de Gabinete do
Deputado Federal Geraldo Magela, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).
Desde dezembro de 2008 trabalhava como Gerente do Escritório
de Negócios da Embrapa - Transferência de Tecnologia, em Campina Grande (PB),
atuando na área de políticas públicas voltadas a assentados, quilombolas e
jovens agricultores. Trabalhou na implantação de projetos articulados com
órgãos como o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), a Petrobras, o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, organismos estaduais de
fomento, pesquisa e extensão rural, entidades do terceiro setor, e com a
iniciativa privada. Atuou ainda no programa de produção de sementes e mudas
para uso na cadeia de produção do biodiesel no Brasil, com ações de
transferência de tecnologia, produção e comercialização de produtos agrícolas.
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