"O BNDES tem autonomia para fazer essa operação",
disse o ministro, ao sair do velório do ex-presidente Itamar Franco, hoje (4)
em Belo Horizonte. "Qualquer coisa que eu fale agora pode atrapalhar as
negociações em curso."
A fusão de operações entre os dois grupos do mercado
varejista foi anunciada na semana passada. A oposição considera ilegal a participação
do BNDES na operação. O banco estadual analisa a possibilidade de investir
cerca de R$ 4,5 bilhões no negócio.
No Senado, o PSDB decidiu apresentar convite para que o
presidente do BNDES, Luciano Coutinho, esclareça as condições da participação.
O partido também chamar o presidente do grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, e o
ex-presidente do BNDES Luiz Carlos Mendonça de Barros, crítico da entrada do
banco na operação, para falar sobre o assunto.
Na semana passada, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi
Hoffmann, defendeu a operação. Segundo ela, o banco participará da operação por
intermédio do "braço financeiro" da instituição, o BNDES-PAR.
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