Corte de florestas na Amazônia quintuplicou do ano passado para cá, segundo Inpe
Nesta quinta-feira (19), Rebelo rebateu a acusação de que a possibilidade de aprovação do Código Florestal teria incentivado os desmatadores, uma vez que prevê anistia a quem cometeu crimes ambientais até julho de 2008.
Para o deputado, o Ibama falha na fiscalização. Ele cobrou uma explicação da ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira.
- Uma causa fundamental é a falta de fiscalização, a ineficácia de quem deveria fiscalizar e não consegue. [...] Eu espero que ela [ministra Isabella Teixeira] arranje uma reposta cabível e que o Ibama se torne uma burocracia mais eficaz para fiscalizar desmatamento ilegal, o que não tem conseguido.
Segundo dados divulgados na quarta-feira (18) pelo Inpe, o desmatamento na Amazônia subiu para 593 km² em março e abril deste ano, na comparação com os mesmos meses de 2010. O número representa aumento de 473%.
ONGs ambientalistas usaram os dados para criticar o novo Código Florestal, cuja votação na Câmara está prevista para a próxima terça-feira (24), após três adiamentos. O responsável pela Campanha de Florestas do Greenpeace, Márcio Astrini, diz que "esses dados têm um efeito muito ruim para o Brasil no cenário internacional, por conta dos compromissos assumidos pelo país na COP-15".
Rebelo devolveu a crítica às próprias ONGs dizendo que o boato causado é que pode ter se tornado fator estimulante ao desmatamento.
- As ONGs que espalharam que o código estimularia desmatamento podem ter sido responsáveis por isso. As mesmas ONGs com as quais eu fiz acordo para vedar toda e qualquer proposta de qualquer tipo de novo desmatamento.
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