quinta-feira, 19 de maio de 2011

Tião Gomes protocola pedido de informações no MPE sobre fantasmas


O deputado Tião Gomes (PSL) admitiu na manhã desta quinta-feira (19) um pedido de criação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para discutir e apurar a lista de funcionários fantasmas do Governo Maranhão III divulgada ontem pela imprensa. “Será uma CPI para investigar o Bolsa fantasma e o Bolsa defunto”, disse.

Atrelado a essa investigação, Tião também reforçou a necessidade da divulgação dos nomes dos beneficiados com gratificações ‘faraônicas’ no antigo Governo. Para isso, parlamentar anunciou que vai protocolar ainda hoje, no Ministério Público Eleitoral um pedido para que a entidade envie com urgência à Assembleia Legislativa da Paraíba a relação oficial de todos os fantasmas do antigo Governo.

“O fato é verdade e a oposição estava querendo há muito tempo os nomes desses fantasmas, queremos os nomes oficiais de todos esses bolsistas. Ou estão querendo dizer que o Governo RC está chantageando? Mas a quem e para quê? O Governo está é trabalhando”, defendeu.

Sobre a divulgação da lista de fantasmas, Tião ainda afirmou que o fato ocorreu em tempo oportuno e ressaltou a importância da criação da CPI para apurar o assunto.

“A lista foi publicada no momento certo e por que não criar uma CPI para discutir o assunto para saber o que é verdade e quem está mentindo. Agora nós queremos descobrir se essa relação de nomes é mesmo igual ao do Ministério Público, por isso enviei o pedido ao MPE”, salientou.

Perguntado em relação à revelação da revista e se há algo ainda a ser divulgado, Tião acrescenta mais um possível tema e ressalta a importância da matéria para mostrar a ‘cara dos governos anteriores’.

“Não é apenas essa questão da lista publicada na revista, mas também quero que divulguem a lista das gratificações faraônicas. Vamos mostrar a Paraíba, a cara dos governos anteriores. Nós estamos a apenas quatro meses na ALPB e a oposição quer que tudo esteja as mil maravilhas. Em relação à revista, a denuncia foi feita em um veiculo de credibilidade e revelou gastos mais de 700 mil por mês, foi para o bolso de alguém.”, finaliza.

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