PESADELO Oito
meses de administração Dilma Rousseff depois, o PMDB concluiu que o sonho da
Vice-Presidência – um passaporte para ingressar no futuro governo maior do que
saíra da Era Lula e disputar de igual para igual com o PT – virou pesadelo.
Além de perder espaço no ministério, o partido luta para não ser subjugado por
petistas no Congresso e nas urnas de 2012, assombrado com a perspectiva de
encolher nas eleições municipais.
Os peemedebistas comandam hoje apenas cinco ministérios,
enquanto o PT acumulou mais poder com 17 ministros e pastas de alta relevância
política, como Saúde e Comunicações – antes na cota do PMDB.
“Mas não adianta chorar o leite derramado. O partido virou
esta página”, conforma-se o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves
(RN), argumentando que o relacionamento com a presidente Dilma Rousseff tem
melhorado.
Líderes do partido sofrem com rebeliões internas
Primeiro foi o PT, que já deu a largada no governo Dilma
Rousseff engalfinhando-se em torno da presidência da Câmara. Divergências no PV
levaram à desfiliação de Marina Silva. Na semana passada, antes de as rebeliões
internas no PR e no PP terminarem, foi a vez do líder Henrique Eduardo Alves
(RN) experimentar a revolta da bancada do PMDB. A “faxina” do Planalto nos
ministérios criou um ambiente mais propício ao surgimento de “interlocutores
paralelos” às lideranças institucionais. Os rebeldes da base querem estabelecer
uma linha direta com o governo. No geral, a movimentação deles agrada ao
Planalto, mas incomoda os líderes.
Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário