Reditario Cassol criticou também o pagamento do auxílio aos
familiares de detentos
O senador Reditario Cassol (PP-RO) defendeu nesta
quinta-feira (6), na tribuna do Senado, o fim do auxílio-reclusão para os
condenados que estiverem cumprindo pena e a adoção da pena de chicotadas contra
os presos que se recusarem a trabalhar nos presídios.
Ele alega que “pilantras, vagabundos e sem-vergonha” recebem
um tratamento melhor do que os trabalhadores brasileiros.
- Nós temos de fazer o nosso trabalho, modificar um pouco a
lei aqui no nosso Brasil, que venha favorecer, sim, as famílias honestas, as
famílias que trabalham, que lutam, que pagam impostos para manter o Brasil de
pé.
Cassol disse que não se pode “criar facilidade para
pilantra, vagabundo, sem-vergonha, que devia estar atrás da grade de noite e de
dia trabalhar, e quando não trabalhasse de acordo, o chicote voltar, que nem
antigamente”.
Suplente de seu filho, o ex-governador de Rondônia Ivo
Cassol, que está licenciado, o senador questionou ainda o pagamento do
auxílio-reclusão para familiares dos condenados.
- O vagabundo, sem-vergonha, que está preso recebe uma bolsa
de R$ 802,60 para seu sustento. Mesmo que seja auxílio temporário, a prisão não
é colônia de férias.
Em sua opinião, a pessoa condenada por crime grave deve
sustentar os familiares com o trabalho nas cadeias.
Ele comparou a situação à de um trabalhador desempregado,
“que muitas vezes é assaltado, tem a casa roubada e precisa viver recluso atrás
das grades de sua própria casa”.
Em aparte, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse que
compreendia a “indignação” do colega, mas afirmou que, em nenhuma hipótese,
aprovaria a utilização do chicote, “porque seria uma volta à Idade Média”.
Meu comentáro: Essas chicotadas deveriam ser nos Senadores e Deputados Federal que nada fazem pela classe TRABALHADORA desse País.
Hermano Queiroz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário