Alvo de denúncias, ministro evitou contato com jornalistas
nesta segunda-feira
Após almoço nesta segunda-feira (6) em homenagem ao
presidente da Venezuela, Hugo Chávez, no Palácio do Itamaraty, o ministro da
Casa Civil, Antonio Palocci, se viu em uma situação delicada e mobilizou
funcionários do Itamaraty para encontrar uma maneira de sair do prédio sem ser
abordado pela imprensa.
Entenda o escândalo que envolve Palocci
Palocci se preparava para deixar o prédio, depois que Chávez
e a presidente Dilma Rousseff já tinham saído do Palácio, usando a mesma saída
privativa destes para evitar a imprensa. No entanto, os seguranças dos
presidentes deixaram o local assim que os chefes saíram, deixando Palocci
desguarnecido.
O ministro orientou o seu motorista, então, que trocasse de
portaria, o que aconteceu por três vezes, para tentar despistar os jornalistas.
Como havia jornalistas em todas as saídas, ele acabou mandando seu carro para o
anexo do Itamaraty, de onde conseguiu sair sem ser abordado pela imprensa.
Chávez desejou “força” ao chefe da Casa Casa Civil, Antonio
Palocci. Chávez chegou à Brasília por volta das 11h e foi recebido por Dilma
Rousseff e pelo chanceler Antonio Patriota. No salão Negro do Palácio do
Planalto, cumprimentou todos os ministros brasileiros presentes e passou cerca
de 30 minutos conversando com alguns deles.
Ao dar um abraço em Palocci, o venezuelano disse “fuerza,
fuerza” - em português, “força”. A presidente brasileira está esperando o
posicionamento da Procuradoria-Geral da República sobre o caso para decidir de
mantém a Palocci na chefia da Casa Civil.
Há mais de vinte dias o ministro é acusado de ter
multiplicado em 20 vezes seu patrimônio durante os quatro anos em que foi
deputado federal, de 2006 a
2010.
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