“Se eu aparecer morto todo mundo vai saber por que foi”, avisa
Jonas, tentando evitar o pior
O ex-funcionário do grupo São Braz, Jonas Pereira de Morais,
responsável pela revelação de um mega esquema de sonegação de impostos
promovida pelo conglomerado comercial, confessou que teme ser executado em
represaria.
Durante entrevista ao Correio Debate nesta quinta-feira
(19), Jonas, que foi motorista do grupo liderado por Eduardo Carlos durante
seis anos, alertou a todos para as possíveis conseqüências do caso, pois, se
aparecer morto, “todo mundo sabe por que foi”.
“Vou avisando que sou um homem de bem e não tenho inimigos”,
declarou o motorista, como registro que ninguém mais poderia ter interesse em
matá-lo, senão aqueles que denunciou.
O caso - A revelação em detalhes do esquema montado pelo
Grupo São Braz para sonegar impostos do Governo do Estado é matéria de capa da
nova edição da Revista Politika, que chegou às bancas de todo o Estado nesta
quinta.
O Grupo ainda é acusado de conseguir no Governo Maranhão III
se livrar de multas na ordem de quase R$ 7 milhões, além de utilizar
indevidamente o hangar do Governo do Estado, sem qualquer pagamento de aluguel.
A corporação é um conglomerado de empresas de alimentação,
concessionárias e veículos de comunicação (Tv's Cabo Branco e Paraíba, Jornal
da Paraíba, Cabo Branco FM, 101 FM).
MaisPB
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