Segundo Agra, que participou da solenidade de abertura, a
prefeitura não podia faltar neste evento onde se reuniram cidadãos para
celebrar a vida e alertar sobre a violência contra os homossexuais. "Este
evento é um grito de alerta para a sociedade paraibana, porque nós da
administração municipal temos a obrigação de fazer a pedagogia do dia a dia. Em
pleno século XXI não podemos conviver com problemas de preconceito e violência
como esses”, destacou.
De acordo com Luciano Vieira, presidente do Movimento do
Espírito Lilás (MEL) na Paraíba e um dos organizadores da Parada Gay, este ano
o evento cresceu bastante e os participantes puderam comemorar as decisões em
relação ao casamento de pessoas do mesmo sexo. "É uma celebração das
conquistas, do espaço na mídia, mostrar que nós existimos e estamos inseridos
na sociedade”, explicou, lamentando o fato do aumento da violência contra
pessoas de orientação sexual LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis,
Transexuais e Simpatizantes). "Estamos aqui também para cobrar soluções
eficientes a respeito do aumento da violência contra as pessoas que fazem parte
de grupos LGBT na Paraíba”.
A funcionária pública Márcia Gadelha disse que a Parada Gay
é de suma importância para a sociedade paraibana. "Estamos precisando de
mais eventos desse tipo para que as pessoas se conscientizem, porque
infelizmente nós ainda vivemos com uma coisa chamada homofobia, e isso não
combina com liberdade, com amor ao próximo. Infelizmente João Pessoa e a
Paraíba ainda estão com um índice muito grande de violência contra os
homossexuais”, observou.
Parada Gay – Com o tema "Por uma Paraíba Livre da
Homofobia”, a 10ª edição buscou enfatizar a urgência de transformar em crime os
atos homofóbicos, com o objetivo de reduzir os altos índices de assassinatos a
homossexuais em todo o País. Segundo a organização do evento, uma estrutura com
seis trios elétricos animou um público de aproximadamente 10 mil pessoas na
Capital.
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