terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Trauma recupera arco cirúrgico e economiza até R$ 17 mil por mês

O Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, recuperou um dos mais importantes equipamentos responsáveis pelo diagnóstico. O arco cirúrgico, que faz uma média de 17 exames por mês, retomou o funcionamento na última sexta-feira (11) e o hospital passou a economizar R$ 17 mil com angiografias que estavam sendo terceirizadas desde dezembro do ano passado.

De acordo com o coordenador de enfermagem do Centro de Imagens, Manoel Alves Teixeira Júnior, o arco cirúrgico realiza angiografias cerebrais que diagnosticam hemorragias intracerebrais, complementa o diagnóstico dos pacientes com morte encefálica, detecta vasculopatias (comprometimento vasculares), entre outros exames.

Conforme o especialista em ortopedia e traumatologia Stefferson Diniz, no hospital, a maior incidência de casos tratados por ele é de fraturas de braços e pernas, além de luxações de joelhos e cotovelos. “Todos esses tipos de lesões e traumas podem vir acompanhados de lesão vascular, e aí, a única maneira de saber se há ou não é pela angiografia”, explica.

Ele destacou que a decisão de amputar, ou não, um membro vai depender do exame. “Existem casos de luxação de joelho, por exemplo, que podem apresentar lesões graves e a avaliação delas só é possível através desse tipo checagem, por isso, a angiografia é primordial e indispensável. O futuro de membros do paciente, reabilitação e sucesso das cirurgias, depende da angiografia, em casos de indicação do exame”, informa Stefferson.

Já o neurocirurgião do Trauma, Antônio Fernandes de Araújo, explica que a partir do exame, os médicos da sua especialidade têm a possibilidade de executar uma correção de problemas como os angiomas (tumores) e aneurismas cerebrais através de um catéter dentro do vaso, como também realizar o tratamento de uma má formação arteriovascular (MAV).

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