O
Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João
Pessoa, recuperou um dos mais importantes equipamentos responsáveis
pelo diagnóstico. O arco cirúrgico, que faz uma média de 17 exames por
mês, retomou o funcionamento na última sexta-feira (11) e o hospital
passou a economizar R$ 17 mil com angiografias que estavam sendo
terceirizadas desde dezembro do ano passado.
De acordo com o
coordenador de enfermagem do Centro de Imagens, Manoel Alves Teixeira
Júnior, o arco cirúrgico realiza angiografias cerebrais que
diagnosticam hemorragias intracerebrais, complementa o diagnóstico dos
pacientes com morte encefálica, detecta vasculopatias (comprometimento
vasculares), entre outros exames.
Conforme o especialista em
ortopedia e traumatologia Stefferson Diniz, no hospital, a maior
incidência de casos tratados por ele é de fraturas de braços e pernas,
além de luxações de joelhos e cotovelos. “Todos esses tipos de lesões e
traumas podem vir acompanhados de lesão vascular, e aí, a única maneira
de saber se há ou não é pela angiografia”, explica.
Ele
destacou que a decisão de amputar, ou não, um membro vai depender do
exame. “Existem casos de luxação de joelho, por exemplo, que podem
apresentar lesões graves e a avaliação delas só é possível através
desse tipo checagem, por isso, a angiografia é primordial e
indispensável. O futuro de membros do paciente, reabilitação e sucesso
das cirurgias, depende da angiografia, em casos de indicação do exame”,
informa Stefferson.
Já o neurocirurgião do Trauma, Antônio
Fernandes de Araújo, explica que a partir do exame, os médicos da sua
especialidade têm a possibilidade de executar uma correção de problemas
como os angiomas (tumores) e aneurismas cerebrais através de um catéter
dentro do vaso, como também realizar o tratamento de uma má formação
arteriovascular (MAV).
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