Prefeito também é investigado no Ministério Público pelo crime
de formação de quadrilha
O TRE da Paraíba deve julgar hoje à tarde, recurso eleitoral
(RE Nº 17063) que pede a cassação do Prefeito de Paulista, Severino Pereira
Dantas e do seu vive, Severino Moura de Lima, ambos do (PTB). A ação foi
impetrada por Carlos Alberto Soares de Oliveira (PR), segundo colocado nas
eleições de 2008.
O prefeito que venceu as eleições com a diferença de apenas
48 votos, num universo de quase 10 mil eleitores, é acusado de captação ilícita
de sufrágio e ainda abuso do poder político e econômico nas eleições de 2008.
O parecer da Procuradoria Regional Eleitoral é pela
procedência da denuncia quanto ao abuso do poder político e econômico e pede a
realização de novas eleições no Município. O relator do processo no TRE é o
Juiz José Di Lorenzo Serpa.
Outros processos contra o Prefeito - O prefeito ainda
responde por representação que tramita no MP de Paulista, o onde está sendo
investigado por formação de quadrilha e crime de responsabilidade e improbidade
administrativa, por contratar seis falsos médicos que atuaram no Hospital
Municipal de Paulista por cerca de um ano e seis meses, a denuncia foi
protocolada por sete vereadores do Município.
O gestor ainda está sendo investigado pelo TRF da 5ª região
em Recife (PROCESSO Nº 0003517-25.2007.4.05.8202), por crime contra o meio
ambiente e o patrimônio genético, a denúncia foi da Polícia Federal e do
Ministério Público Federal da Paraíba.
O Ministério Público da Paraíba, na pessoa do Procurador
Geral de Justiça, ofereceu duas denúncias ao TJPB, contra o mesmo prefeito, uma
por contratação irregular de 141 servidores sem concurso público (Processo:
999.2011.001.052-0/001) e outra por não remeter a prestação de contas da
administração à Câmara Municipal de Paulista (Processo:
999.2011.000.875-5/001).
O gestor ainda responde por uma ação popular que tramita na
vara única da Comarca de Paulista (N. Processo: 117.2010.000.017-5), movida por
sete dos nove vereadores do Município que o acusam de fraudar um concurso
público realizado pela Prefeitura Municipal no ano de 2009 para beneficiar
parentes e amigos.
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