Entidades e especialistas comprovam: Revista Veja faz mal à
saúde, literalmente
Pessoas correram sérios riscos por causa de uma publicação
irresponsável. São mentiras que comprovam a maior crise de credibilidade que já
passou a revista de Roberto Civita
Quem já trabalhou na Revista Veja sabe que lá existe uma
grave crise. Em um artigo publicado no Observatório da Imprensa, um dos mais
respeitados sites da área de mídia do Brasil, o jornalista Luciano Martins
Costa pergunta: "Para onde vai a Editora Abril?"
Costa, que hoje escreve uma coluna no diário Brasil
Econômico e é autor de livros sobre jornalismo, trabalhou na Veja e estranha o
fato de a família Civita ter acabado de contratar um banqueiro, o ex-presidente
do Santander Fábio Barbosa, para presidir o grupo. Por trás da mudança de
comando, pode haver uma tentativa de estancar uma crise financeira que atinge
em cheio a empresa.
Uma reportagem de capa da revista Veja que destacava os
supostos efeitos de um emagrecedor foi contestada pela vigilância sanitária. O
Victoza, indicado para portadores do diabetes, foi apresentado como um
"milagre". Mas a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
afirmou em nota que o uso do medicamento como emagrecedor "caracteriza
elevado risco sanitário para a saúde da população".
A agência afirma que nos estudos clínicos do medicamento
foram relatados eventos colaterais, sendo os mais frequentes “hipoglicemia,
dores de cabeça, náusea e diarreia”.
- Além destes eventos destacam-se outros riscos, tais como:
pancreatite, desidratação e alteração da função renal e da tireoide.
A corrida pela compra do remédio fez com ele desaparecesse
de muitas farmácias, fazendo falta para as pessoas que realmente precisam dele,
os portadores de diabetes, informou ontem o jornal Folha de S.Paulo. Médicos
relatam que boa parte dos seus pacientes não consegue encontrar o Victoza, que
custa cerca de R$ 400.
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