POSTADO POR ADMIN, EM 13TH JANEIRO, 2012
No artigo “Vender melhor” publicado na quarta-feira, dia
11/01/2012, no jornal O Globo, nossa querida voltou ao seu melhor estilo
‘profeta do caos’. Vejamos o trecho final do seu artigo:
— A infraestrutura no Brasil é uma porcaria; temos que
investir em corredores para certas commodities, para as quais o frete é
fundamental — afirma Winston.
O Brasil tem sido levado pela onda de valorização dos
produtos que exporta, mas não tem qualquer visão estratégica em comércio
exterior.
Bem, mas não é isto que nos traz até aqui. Estamos
interessados em previsões para a balança comercial brasileira. Vejamos então o
que ela falou sobre o tema logo no começo do seu artigo:
O ano passado foi o ponto mais alto do preço de várias
commodities que o Brasil exporta, e para 2012 a previsão é de redução nesses
valores. O preço médio da soja foi US$ 495 a tonelada e este ano deve cair 13%
e ficar em US$ 430, segundo a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). O
minério de ferro ficou em US$ 126 e deve cair para US$ 105. A AEB prevê queda
no saldo comercial.
No ano passado, a mediana das previsões de mercado previa
US$ 8,7 bilhões de superávit, a AEB previu US$ 26 bi, e terminou o ano em US$
29 bilhões. O mercado errou redondamente, e a associação se aproximou bastante.
Agora, o presidente em exercício da entidade, José Augusto de Castro, fala em
US$ 3 bilhões de saldo para 2012, mas diz que não se surpreenderá se for um
resultado negativo.
Bem, querida, engraçado que quando o rapaz estava otimista
não mereceu sua atenção – aliás, será que ele estava mesmo otimista??? Vocês
irão ficar de queixo caído ao final deste post!!! -, mas agora, que ele está
pessimista, você está flertando com ele, não é mesmo? Sim, porque previsões
existem pra todos os gostos. Temos certeza que deve ter algum ‘maluco’ prevendo
até aumento no saldo para 2012! E você gostou particularmente da parte em que
ele admite até mesmo a possibilidade de déficit comercial, não é mesmo?
Míriam Leitão, você não toma jeito! Você diz que o mercado
“errou redondamente”. Mas não fala que você também errou. Que coisa feia! Sim,
porque suas escolhas pelas previsões erradas já configuram um erro seu também.
Mas deixemos também isto de lado.
Vamos ao ponto! Você disse que a AEB, ao contrário do
mercado, quase acertou em suas previsões, e que agora o presidente em exercício
da entidade, o Sr. José Augusto de Castro, chega a prever déficit para este
ano. Querida, eu acho que você as vezes esquece que o Pentelhão tem um ‘saco de
maldades’!!! Como ficaria sua cara se nós mostrássemos que este senhor, ao
contrário do que você insinua, previu para 2011, de maneira mais pessimista que
o próprio mercado, e igualzinho a sua previsão para 2012, a possibilidade de
déficit comercial??? Como ficaria sua cara se o Pentelhão mostrasse que foi
você mesmo quem publicou as previsões dele em 07/07/2010???
Querida, estou constrangido por você! Vou agora apenas
reproduzir o post publicado pelo Pentelhão em 07/06/2011, intitulado: “Vejam
Míriam Leitão prevendo déficit no saldo da balança comercial brasileira em
2011. E também a notícia de hoje: saldo comercial brasileiro foi o que mais
cresceu no mundo!!! É hilariante!!!”
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Depois que as previsões catastrofistas da Míriam Leitão não
se realizaram, mais uma vez!, e ela teve que abandonar o discurso de que a
inflação estava desembestada, fora de controle e o Governo não estava fazendo
nada, ela agora só quer saber de Palocci. Não precisava, querida. Você poderia
muito bem continuar comentando economia honrando o nome da sua coluna diária no
jornal O Globo, o nome da coluna é “Panorama Econômico”, mas, é claro, teria
que ser um pouquinho menos ‘urubu’, o que sabemos é bem difícil para você, uma
neoliberal radical!
Por exemplo, vejamos alguns trechos do artigo do Sr. José
Paulo Kupfer publicado hoje, dia 07/06/2011, no jornal O Estado de S. Paulo e
intitulado “Passado incerto”:
Sem muito alarde, como é da natureza desses movimentos, os
economistas do mercado financeiro parecem ter desistido da queda de braço com o
Banco Central, em torno da forma de aplicar a política monetária.
Chamou a atenção, depois de tantos e tão ásperos embates, a
relativa serenidade com que foram recebidos os resultados da economia no
primeiro trimestre de 2011, oficialmente divulgados na sexta-feira. Restaram
alguns focos de resistência, expressos na avaliação de que as medidas que
parecem ter conseguido frear o ritmo da atividade poderiam ter sido adotadas
mais cedo e com mais intensidade…
… Ainda não é possível afirmar com segurança que o BC, ao
pagar para ver, mantendo uma política monetária gradualista e moderada, mesmo
contra a artilharia do mercado, deu a volta por cima. Mas as reações do próprio
mercado, agora, parecem indicar a aceitação da nova estratégia, segundo a qual,
diante de incertezas até do passado, evitar excessos é o melhor caminho.
Legal, né, Míriam?? E ele é do Estadão! Você não consegue
algo parecido, não é mesmo? Achei que o Sr. Kupfer estava se referindo a você
também, pelo menos naquele trecho em que ele falou que ainda há “alguns focos
de resistência”, um foco de resistência bem teimoso no seu caso.
Vamos adiante. Olha que procurando a gente acaba achando
coisa bacana, mesmo no PIG. Não, é claro, nas manchetes, lugar reservado para o
embate político. Se o artigo do Sr. Kupfer se encontra na página B8, logo ao
lado, na página B9, encontramos a seguinte matéria: “Brasil teve a maior alta
do saldo comercial”, com subtítulo: “Saldo da balança brasileira voltou ao
mesmo nível do período anterior à crise global, em 2008; Brasil bate números do
G7 e de outros Brics”!!! Que loucura, hein Míriam??!!! Merece até que
coloquemos aqui um trechinho do miolo! Então vamos lá:
O Brasil registrou a maior expansão do superávit comercial
entre as principais economias do mundo nos três primeiros meses do ano. O saldo
comercial brasileiro voltou aos níveis do período anterior à crise econômica
mundial, que eclodiu em 2008.
Dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE) revelam que a alta nos preços de commodities garantiram um
avanço nas contas do País e compensaram a valorização do real, quando se leva
em conta o resultado da balança comercial, sem considerar setores específicos
da economia.
Entre as maiores economias do G-7 (grupo das sete economias
mais importantes do mundo) e do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do
Sul), praticamente todos registraram deterioração em suas balanças comerciais,
como China e Estados Unidos.
Espetacular, Míriam Leitão! Agora, gostoso mesmo é pensar
que os ‘urubus’ da economia, você na ponta, todos os últimos cinco ou seis anos
previram deterioração no saldo para o ano seguinte, alguns até falando em
déficit. E nunca que este déficit aparecia!!! Vejamos, por exemplo, a engraçada
opinião que você colocou de um ‘especialista’ em comércio exterior, obviamente
escolhido a dedo por você, em sua coluna no jornal O Globo de 07/07/2010,
intitulada “Dois momentos”:
Nossa balança comercial não foi afetada porque está sendo
sustentada por três produtos: minério de ferro, que teve aumento de 100% no
início de abril; soja, que teve crescimento de 10 milhões de toneladas na
produção; e petróleo, que também cresceu no volume exportado. Para o vice-
presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de
Castro, a dependência do saldo comercial em apenas três produtos deixa o país mais
vulnerável.
— Essa redução geral nos preços das commodities deve começar
a ser captada na balança a partir de agosto. A soja já aparece com queda no ano
de 1% e dá sinais de que está perdendo fôlego. O açúcar despenca 30% no ano.
Frango e carne bovina estão estáveis, mas com tendência de queda diante de um
cenário mundial mais fraco — afirmou.
Castro mantém a previsão de saldo de US$12 bilhões na
balança comercial deste ano, mas está preocupado com o resultado do ano que
vem. A crise tem diminuído as exportações chinesas para a Europa e isso diminui
o apetite da China por matérias-primas. Além disso, a reforma do sistema
financeiro americano vai proibir os bancos de atuarem nos mercados de
commodities, com isso, haverá menos dinheiro para sustentação dos preços.
— Não me surpreenderá se começarem a surgir projeções de
déficit na balança comercial em 2011. Se as commodities caírem 10%, já teremos
a balança comercial sem superávit no ano que vem — disse.
Querida, você não dá uma dentro!!!
Abraços, Passarinho Pentelhão.